Capítulo 11 - A briga

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LUCIUS MALFOY ON

Por um momento havia esquecido minha idade parecia que eu estava ali novamente com 12 anos olhando para minha melhor amiga. Olívia Clarke Snape. Aquela garota não poderia...não não era possível. Narcisa estava correta? Aurora estava viva e estava na minha frente. A garota que Olívia carregou e deu a vida estava a minha frente. A garota que vimos nascer...ela estava ali, igual a mãe, um cabelo ruivo rebelde que cai sobre seus rosto, olhos verdes como esmeralda. Sai de meus pensamentos voltando a situação atual.

— Você...é a Alison não é? Filha dos Weasley ? — perguntei vendo que Draco e Maya congelaram, eles com certeza tinham pra eles que humilharia a menina ali mesmo.

— Sim. Porque? Tem algum problema com isso?

Afiada como a mãe.

— Claro que não senhorita, aliás é um prazer conhecê-la — ela me olhou desconfiada, Maya e Draco não acreditavam no que ouviam de mim. Eu não poderia, ela era filha de Olívia minha melhor amiga nem se eu quisesse trataria ela mal. Conseguia imaginar Olívia ao meu lado puxando minha orelha por isso como ela sempre fazia quando eu cometia um erro.

— Alison está tudo bem? — uma figura de um menino de cabelo castanhos e 4 cabelos ruivos apareceram atrás dela junto de uma menina de cabelos castanhos.

— Sim tudo ótimo, eu só estava conhecendo o pai da Maya e do Malfoy só isso — ela falou tranquilizando o menino ao seu lado.

NARRADORA ON

Quando Sr.Weasley olhou a cena viu sua filha próxima de mais de Lucius Malfoy o que fez ele correr a agarrar a filha pelo braço e a puxando para perto dele.

— Está muito cheio aqui, vamos para fora crianças — disse ele.

— Ora, ora, ora, Arthur Weasley.

Era o Sr. Malfoy. Estava parado com a mão no ombro de Draco, com um sorriso de desdém igual ao do filho. Já Maya tentava puxar seu pai para fora.

— Lucius  — disse o Sr. Weasley, dando um frio aceno com a cabeça puxando ainda mais Alison para perto.

— Muito trabalho no Ministério, ouvi dizer — falou o Sr. Malfoy. — Todas aquelas blitze... Espero que estejam lhe pagando hora extra! — ele meteu a mão no caldeirão de Gina e tirou, do meio dos livros de capa lustrosa de Lockhart, um exemplar muito antigo e surrado de um Guia da transfiguração para principiantes. — É óbvio que não — concluiu o Sr. Malfoy. — Ora veja, de que serve ser uma vergonha de bruxo se nem ao menos lhe pagam bem para isso?

O Sr. Weasley corou com mais intensidade do que Rony e Gina.

— Nós temos ideias muito diferentes do que é ser uma vergonha de bruxo, Malfoy.

— Papai...— Alison falou baixo.

— Visivelmente — disse o Sr. Malfoy, seus olhos claros desviando-se para o Sr. e Sra.
Granger, que observavam apreensivos. — As pessoas com quem você anda, Weasley... e pensei que sua família já tinha batido no fundo do poço...

Ouviu-se uma pancada metálica quando o caldeirão de Gina saiu voando e Alison o pegou vendo aquela cena onde ela e Maya se entreolham assustada; o Sr. Weasley se atirara sobre o Sr. Malfoy, derrubando-o contra uma prateleira. Dúzias de livros de soletração despencaram com estrondo em sua cabeça; ouviu-se um grito "Pega ele, papai" – dado por Fred e George; a Sra. Weasley gritava "Não, Arthur, não"; a multidão estourou, recuando e derrubando mais prateleiras.

𝐓𝐇𝐄 𝐇𝐄𝐈𝐑𝐄𝐒𝐒 | DRACO MALFOY (EM REVISÃO)Where stories live. Discover now