CAPITULO CINQUENTA E SETE - O CORPO CAIDO NO GRAMADO

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NARRADORA ON

Eles haviam voltado, todos aplaudiam e comemoravam, a música tocava e os gritos de felicidade invadiam o local. Mas mal eles sabiam que não havia motivo para comemorar. Cedric estava caindo, provavelmente se machucou com a queda, levantou e olho para Harry que parecia em choque. Ao olhar para o lado se deparou com uma cena aterrorizante.

— Harry — gritou Dumbledore indo até ele.

— Ele está voltando ele está voltando — gritava Harry

A música parou no mesmo instante Alison olhou a cena foi como se alguém tivesse arrancado seu coração e esmagado em sua frente, era Draco. Estava caído no chão. Estava morto? Não não poderia estar.

— Deixem me passar, saiam da frente — era Lucius Malfoy que ia encontro do corpo caído no chão — É o meu filho!! Façam algo por favor!! Andem!! Agora — o homem gritava

Maya caiu em planto ao saber que era o irmão, sendo segurada por Katherine e Fred, Alison nem se quer pensou ela desceu correndo ao encontro do corpo que estava no chão. Se ajoelhou no chão, ela mal conseguia enxergar sua visão era embargada pelas lágrimas que estavam em seus olhos.

— Foram...comensais, o torturaram — disse Cedric em uma voz baixa

— Comensais? — perguntou Lucius com uma voz embargada pela preocupação

Alison mal ouvia o que as pessoas estavam dizendo ao seu redor, ela apoiou a cabeça do garoto em seu colo segurando sua mão

— Draco, ei por favor acorde...acorde, não consigo imaginar um mundo que você se foi, eu estaria tão perdida sem você aqui. — a ruiva derramava suas lágrimas sem se importar — Voce está me ouvindo Draco?? Por favor não me deixei, aguente firme, eu ainda quero você. Volte eu ainda preciso de você, me deixe concertar tudo...só volte por favor.

Snape afastava a garota do corpo caído no chão enquanto Minerva McGonagall se dirigia com Madame Pomfrey até o local examinado o garoto

— Ele precisa ir urgente para a enfermaria, levem o agora — ordenava Madame Pomfrey enquanto algumas pessoas o colocam em uma maca improvisada

— O que aconteceu? O que aconteceu com meu irmão papai? — perguntava Maya em desespero

— Nos..nos não sabemos, leve Alison. Va com sua mãe, eu encontro vocês depois. Vai — pediu Lucius

Maya apenas ajudou Alison a se levantar, Clary e Daphne desceram para ajudar as meninas que dirigiram ao interior do castelo. Todos ainda estavam não tinham entendido direito o que houve, as portas da enfermeira foram trancadas, ou seja ninguém poderia entrar ou sair.

Horas e horas se passaram e Hogwarts parecia um verdadeiro caos, Alastor Moody não era Alastor Moody ele era nada mais e nada menos que Bartô Crouch. Ele estava vivo, a mãe o amava tanto que ficou em Azkaban tomando a poção Polissuco dia a após dia e seu pai o tirou a pedido da mãe que estava morrendo. Sendo assim a mãe de Bartô viveu seus últimos dias em Azkaban se passando pelo filho para que ele tivesse a liberdade. Luke ficou encarregado de ouvir toda conversa, ele não fez sozinho. Mas sim junto da ajuda de Fred e George. Ele ouvia tudo cautelosamente, depois que já tinha todas as informações necessárias se dirigiu sozinho de volta ao salão comunal da sonserina para não levantar suspeita, ele encontrou e contou tudo, desde a saída de Bartô de Azkaban, desde ele se passando por Moody.

— Então eles fizeram tudo isso para que? Fazer Harry acreditar que Voldemort voltou e que vai matá-lo? — perguntou Daphne

— Talvez, olha juntando isso e o Cedric explicou eles querem que Harry acredite que Voldemort voltou, que está com eles planejando tudo — respondeu Luke — Mais tem uma coisa nisso tudo que não faz sentindo.

— Tipo o que? — perguntou Blasio

— Se eles não sabem que Tom Riddle está de volta, porque eles querem a Alison?

— Já não é óbvio? — disse Katherine se levantando — Eles acham que talvez podem convencer a menina a mudar de lado e assim ajudar a trazer ele de volta de não sei da onde que eles acham que ele tá.

— Tá mas agora eu não entendi, a gente luta contra quem? A turma do Potter e os defensores de James Potter ou contra os comensais da morte? — perguntou Theo

— Tá pera aí, ninguém tá pensando no fato de quem controla os comensais? — perguntou Clary — Não acho que sejam tão inteligentes assim para bolarem tudo isso sozinhos.

— James Potter? — disse Luke — Ta eu sei uma teoria totalmente maluca, porém o cara passou anos fugindo e sozinho, ou ele ficou totalmente pirado como a mãe da Katherine...sem ofensas, ou ele agora só pense em algo

— Que seria exatamente o que? — perguntou Daphne

— Poder

— É isso — disse Katherine se levantando em um pulo do sofá — Cedric disse "ele está retornando para finalmente acabar o que começou naquele noite. Te Matar" e se talvez ele não tivesse falando do Harry, pensa comigo nos sabemos que Tom não tentou exatamente matar o Harry aquilo foi quase um acidente já que foi gerado no combate entre James e Tom, e se aquele comensal estivesse tentando dizer que James está retornando para matar a Alison, já que foi isso que ele começou e não conseguiu terminar naquela noite. Isso tudo se encaixa não?

— Isso faz sentindo, porém...pra gente que sabe de toda a história. Se contarmos isso as pessoas vão achar que somos doidos e lunaticos, porque eles só conhecem a lenda do menino que sobreviveu a Voldemort. Ninguém sabe da verdade história. — disse Clary em um longo suspiro — E justamente isso dificulta tudo, precisamos de pessoas que podemos confiar e que queiram lutar conosco pela causa certa, ou então todos moremos

A noite passou, e o dia raiou o sol brilhava lá fora, estava quente . O lago estava mais azul e as flores estavam lindas e o gramado mas verde impossível, poderia ser um dia perfeito mas não era, sem sombras de dúvidas não. Alison passou a noite inteira acordada com Maya, Clary e Pansy não sabia distinguir qual das duas havia chorado mais a noite. A porta do quarto abriu, era Katherine parecia sem fôlego.

— Ele acordou!!

A voz de Katherine saiu trêmula mas feliz, Alison e Maya se entreolharam e saíram correndo do quarto e do salão comunal, desceram depressa para a enfermaria que já estava aberta, Narcisa estava sentada em uma cadeira ao lado do filho que parecia pálido, Lucius conversava com Snape ele estava mais aliviado, Maya correu e abraçou o irmão.

— Maya, querida cuidado assim vai machucá-lo — pediu Narcisa ao ver a filha apertando o irmão

— Desculpe mamãe, passamos a noite preocupada. Mal dormimos ninguém dizia nada, nos deixaram no escuro — respondeu Maya arrumando a postura

— Por isso dessas olheiras horrorosas então? — perguntou o loiro dando um leve sorriso

— Nem quase morrendo você para de ser tão idiota né? — disse a loira rindo — Mais hoje é seu dia de sorte, não vou implicar com você

— Alison querida se aproxime — pediu Narcisa, Draco olhou a ruiva e deu um leve sorriso era tudo o que ela precisava para se sentir em paz

— Um passarinho me contou que você ficou bem preocupada ontem, disse que precisava de mim. E que não vê um mundo sem mim. Verdade? — perguntou Draco com típico seu sorriso de lado.

— Acho que bateu a cabeça muito forte, está até falando com passarinhos agora, acho que devo chamar a Madame Pomfrey? — disse Alison se sentando ao pé da cama

— Não por favor não, acho que não aguento mais tanto remido. — implorou Draco.

— Porém precisa tomar essa última aqui, para que você realmente possa descansar agora. Ande beba — pediu Narcisa

Draco bebeu a poção de um só gole. O efeito foi instantâneo. Ondas pesadas e irresistíveis de sono sem sonhos o envolveram, ele tombou sobre os travesseiros e não pensou mais.

— Está tudo bem agora Alison — disse Narcisa a acalmando, — Fique tranquila, Draco está bem!!

𝐓𝐇𝐄 𝐇𝐄𝐈𝐑𝐄𝐒𝐒 | DRACO MALFOY (EM REVISÃO)Where stories live. Discover now