CAPITULO CENTO E TRINTA E TRÊS - O CASAMENTO

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NARRADORA ON

*inicie a música quando indicado para melhor aproveitamento, boa leitura

Casa dos Wealsey, 15:00

Harry, Rony, Fred, Blasio, Olívio e Dylan estavam parados diante da grande tenda branca no pomar, aguardando a chegada dos convidados para o casamento.

Os seis estavam segurando mapas da disposição das cadeiras para poder levar os convidados aos seus lugares. Uma legião de garçons vestidos de branco chegara uma hora antes, ao mesmo tempo que uma banda de paletós dourados. No momento, todos esses bruxos estavam sentados a uma pequena distância sob uma árvore; Fora da tenda, abelhas e borboletas pairavam preguiçosamente sobre a grama e a sebe.

– Quando eu me casar – disse Fred, repuxando a gola de suas vestes –, não vou me preocupar com nenhuma dessas bobagens. Vocês todos podem vestir o que quiserem, e lançarei um Feitiço do Corpo Preso na mamãe até terminar a cerimônia.

– Ela não esteve tão ruim assim hoje de manhã – comentou Rony . – Chorou um pouco porque Percy não veio, mas quem queria a presença dele? Ah, caramba, se preparem... aí vêm eles, olhem.

Vultos muito coloridos vinham surgindo do ar, um a um, na distante divisa do quintal. Em minutos formou-se uma procissão, que começou a serpear pelo jardim em direção à tenda. Flores exóticas e pássaros enfeitiçados esvoaçavam nos chapéus das bruxas, e pedras preciosas cintilavam nas gravatas de muitos bruxos; o murmúrio das conversas animadas foi crescendo cada vez mais, abafando o zumbido das abelhas à medida que a multidão se aproximava da tenda.

– Excelente, acho que estou avistando algumas primas veelas – disse Blasio, espichando o pescoço para ver melhor. – Elas vão precisar de ajuda para entender os nossos costumes ingleses, podem deixar que eu cuido delas.

– Calma aí, seu mal-amado – disse Dylan, passando como uma flecha pelo bando de bruxas de meia- idade que vinham à frente da procissão. – Por aqui, permettez-moi de assister vous – ofereceu-se ele a duas belas francesinhas, que aceitaram entre risadinhas, que ele as conduzisse à tenda. A Blasio, couberam as bruxas de meia-idade, Rony se encarregou de um velho colega do sr. Weasley no Ministério, Perkins, e, para Olívio, sobrou um casal um tanto surdo.

– E aí, beleza? – disse uma voz conhecida quando Harry tornou a emergir da tenda e deparou com, Tonks e Lupin à frente da fila. Ela virara loura para a ocasião.

— Desculpe pela noite passada – acrescentou a bruxa em um sussurro, enquanto o garoto os conduzia pelo corredor central da tenda. – No momento, o Ministério está se mostrando muito antilobisomem, e achamos que a nossa presença poderia prejudicar você e Alison

– Tudo bem, eu entendo e Alison também deve ter entendido.  – respondeu Harry mais para Lupin do que para Tonks. O bruxo sorriu brevemente, mas, assim que os dois viraram as costas, o garoto percebeu que o rosto do ex-professor retomou as rugas de infelicidade. Ele não estava entendendo, mas não tinha tempo para aprofundar o assunto. Hagrid estava causando um certo tumulto. Tendo entendido mal a orientação que Fred lhe dera, acomodou-se, não na cadeira magicamente aumentada e reforçada que lhe prepararam na última fila, mas em cinco cadeiras que agora pareciam uma montanha de palitos dourados.
Enquanto o sr. Weasley reparava o dano e Hagrid gritava suas desculpas para quantos quisessem ouvi- lo, Harry voltou rapidamente à entrada e encontrou Rony e Theo diante de um bruxo excepcionalmente excêntrico.

– Xenofílio Lovegood – apresentou-se, estendendo a mão a Harry. – Minha filha e eu moramos ali atrás do morro, foi muita gentileza dos Weasley nos convidarem. Mas acho que conhece a minha Luna, não? – acrescentou para Rony e Theo que estava falando com o amigo.

𝐓𝐇𝐄 𝐇𝐄𝐈𝐑𝐄𝐒𝐒 | DRACO MALFOY (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora