CAPITULO CENTO E VINTE CINCO - ELA AINDA EXISTE?

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NARRADORA ON

Lupin foi o terceiro a chegar, estava apavorado, ele entrou correndo com Alison em seus braços e todos se assustaram com sua expressão. Luke se levantou rápido, ele e Dylan haviam voltado da missão das horcrux estavam feridos e cheios de cortes. Luke foi impedido de chegar perto por Clary e Pansy que encaram Lupin sem entender. Molly guiou o homem até o quarto de cima, onde colocou Alison desacorda na cama.

Enquanto lá em baixo a discussão rolava solta, enquanto chegava mais e mais gente. Harry e Hagrid chegavam, em desespero e tentavam se acalmar. Harry se ergueu, um pouco tonto, e viu a sra. Weasley e Gina descerem correndo a escada da entrada dos fundos enquanto Hagrid, que também desmontara à chegada, levantava-se com dificuldade do chão.

– Harry? Você é o Harry verdadeiro? Que aconteceu? Onde estão os outros?! – exclamou a sra. Weasley.

– Como assim? Ninguém mais voltou? – ofegou Harry.

A resposta estava claramente estampada no rosto pálido da sra. Weasley.

– Os Comensais da Morte estavam à nossa espera – contou-lhe Harry. – Fomos cercados no instante em que levantamos voo...assim como vocês previram...não sei o que aconteceu com os outros. Quatro Comensais vieram atrás de nós, só pudemos escapar, então meu pai nos alcançou...

Ele percebia o tom de autojustificação em sua voz, a súplica para que ela compreendesse por que ele não sabia o que tinha acontecido com os seus filhos, mas...

– Graças aos céus vocês estão bem – disse ela, puxando-o para um abraço que ele não achava merecer.

– Você não teria conhaque aí, teria, Molly? – perguntou Hagrid um pouco abalado. – Para fins medicinais?

A sra. Weasley poderia ter conjurado a bebida usando magia, mas quando entrou, apressada, na casa torta, Harry percebeu que ela queria esconder o rosto.

– Rony e Veronica deviam ter voltado primeiro, mas perderam a hora da Chave de Portal, que chegou sem eles – disse ela Pansy que se aproximou e apontou para uma lata de óleo enferrujada ali perto no chão.

– E aquela outra – Agora era Maya que apontou para um velho tênis de escola – era a do Sr. Weasley e Fred, que deviam ser os segundos. Você e Hagrid eram os terceiros e – consultando o relógio – se conseguirem, George devem chegar no próximo minuto.

A sra. Weasley reapareceu trazendo uma garrafa de conhaque, que entregou a Hagrid. O gigante desarrolhou-a e tomou a bebida de um gole.

– Mamãe! – gritou Gina, apontando para um lugar a vários passos de distância.
Uma luz azul brilhou na escuridão: foi crescendo e se intensificando, George apareceu aos rodopios e, em seguida, caiu no chão. Harry percebeu imediatamente que havia alguma coisa errada: Gina correu até o rima tentando o carregar, já que estava inconsciente e tinha o rosto ensanguentado.

Harry e Luke correu para os dois e seguraram as pernas do rapaz. Juntos, eles e Gina carregaram George para dentro de casa, e da cozinha para a sala de visitas, onde o deitaram no sofá. Quando a luz do candeeiro iluminou a cabeça dele, Gina prendeu a respiração e o estômago de Harry revirou: George perdera uma das orelhas. O lado de sua cabeça e o pescoço estavam empapados de sangue espantosamente vermelho.

Nem bem a sra. Weasley se curvou para o filho, quando Lupin desceu correndo e segurou Harry pelo braço e arrastou-o, sem muita gentileza, de volta à cozinha, onde Hagrid continuava tentando passar o corpanzil pela porta dos fundos.

– Ei! – exclamou Hagrid indignado. – Solte ele! Solte o braço de Harry — Lupin não lhe deu atenção.

– Que criatura estava em um canto na primeira vez que Harry Potter visitou o meu escritório em Hogwarts? – perguntou ele, dando uma sacudidela no garoto. – Responda!

𝐓𝐇𝐄 𝐇𝐄𝐈𝐑𝐄𝐒𝐒 | DRACO MALFOY (EM REVISÃO)Where stories live. Discover now