CAPITULO OITENTA E SETE - NOVO PROFESSOR DE DCAT

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NARRADORA ON

Na manhã seguinte os alunos do 6º ano pareciam estar animados já que não precisariam cursar tantas matérias como os outros. E hoje teriam a primeira aula com Snape, os alunos da casa Sonserina esbanjavam alegria e animação já os alunos da casa Grifinória parecia não estarem nenhum pouco animados com a ideia de suas primeiras aulas serem com Snape.

Maya ficou com Pansy e Alison no salão comunal enquanto Daphne e Clary tinham aulas de Runas junto com alguns alunos da Grifinória e Corvinal. Uma hora depois eles deixaram, relutantes, a sala e para assistir à aula de Defesa Contra as Artes das Trevas, que ficava perto do salão comunal. As garotas encontraram as amigas junto de Hermione que já estava na fila, carregando uma braçada de pesados livros, e com um ar de quem fora usada. Harry e Rony chegaram minutos depois.

– A professora de Runas nos passou tantos deveres! – exclamou Clary ansiosa olhando para Hermione.

– Um trabalho de quase quatro metros, duas traduções, que é preciso ler tudo isto ate quarta-feira. — respondeu Hermione

– Que pena – bocejou Rony.

— Como podem estar animada com tudo isso de trabalho já no primeiro dia de aula? — perguntou Maya

— Me impeçam de acompanhar Clary para alguma aula — disse Daphne que parecia exausta

— A gente tentou, porém não adiantou — respondeu Alison rindo ajudando a amiga com os livros

– Esperem para ver – disse Harry com mau humor . – Aposto como o Snape também vai passar um montão.

Quando ia dizendo isso, a porta da sala abriu e o professor saiu para o corredor, o rosto macilento emoldurado pelas eternas cortinas de cabelos pretos, A fila silenciou imediatamente.

– Para dentro, agora – disse ele.

Alison olhou a toda volta quando entraram e seus colegas fizeram o mesmo. Snape já impusera sua personalidade à sala;
estava mais sombria do que antes, pois ele fechara as cortinas e a iluminara com velas. Novos quadros adornavam as paredes. Ninguém falou enquanto os alunos se acomodavam, admirando os sinistros quadros escuros.

– Não pedi a vocês para apanharem seus livros – começou Snape, fechando a porta e virando-se para encarar a turma de sua escrivaninha.

Hermione e Maya devolveram depressa em suas mochilas o seus exemplares de Frente ao irreconhecível e guardaram embaixo da cadeira.

– Quero conversar com os senhores e exijo sua total e absoluta atenção.

Seus olhos negros percorreram os rostos voltados para ele, demorandose uma fração de segundo a mais no rosto de Harry que encarava Alison.

– Creio que já tiveram cinco professores nesta matéria.

— Ele crê... como se não tivesse acompanhado todos virem e irem, tomara que ela seja o próximo — disse Harry baixinho para Rony que segurou a risada

– Naturalmente, cada um teve o seu método e suas prioridades. Diante dessa confusão, é uma surpresa que tantos tenham obtido nota para passar nesta matéria. E surpresa maior será se todos conseguirem dar conta dos deveres do N.I.E.M, que serão bem mais complexos — Snape começou a andar em volta da sala, falando agora mais baixo; os alunos esticaram o pescoço para conseguir vê-lo – As Artes das Trevas são muito variadas, inconstantes e eternas. Combatê-las é como combater um monstro de muitas cabeças, no qual, cada vez que cortamos uma cabeça, surge outra ainda mais feroz e inteligente do que a anterior. Vocês estão combatendo algo que é instável, mutável e indestrutível. Suas defesas – disse Snape alteando a voz –, portanto, têm de ser flexíveis e inventivas como as Artes que vocês querem neutralizar. Esses quadros – ele apontou alguns à medida que passava – são uma boa representação do que acontece com quem, por exemplo, sofre a Maldição Cruciatus – (ele fez um gesto indicando uma bruxa que visivelmente urrava de dor) —, sente o beijo do dementador – (um bruxo de olhos vidrados encolhido contra uma parede) – ou provoca a agressão de um Inferius – (uma massa sangrenta no chão).

𝐓𝐇𝐄 𝐇𝐄𝐈𝐑𝐄𝐒𝐒 | DRACO MALFOY (EM REVISÃO)Where stories live. Discover now