CAPITULO TRINTA E SETE - AMARGURA DE SNAPE

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NARRADORA ON

Nos dias que se seguiram não se falou de mais nada na escola senão de Sirius Black. As teorias sobre o modo com que Black entrara no castelo se tornaram mais e mais delirantes; Ana Abbott, da Lufa-Lufa, passou a maior parte da aula conjunta de Herbologia, contando para quem quisesse ouvir que Black era capaz de se transformar em um arbusto florido.
A tela rasgada da Mulher Gorda fora retirada da parede e substituída pela pintura de Sir Cadogan e seu gordo pônei cinzento. Ninguém ficou muito feliz com a troca. O cavaleiro passava metade do tempo desafiando os garotos a duelar e no tempo restante inventava senhas ridiculamente complicadas, que ele trocava no mínimo duas vezes por dia.

Alison e Harry agora estavam sendo vigiados de perto. Os professores procuravam desculpas para acompanhá-los quando eles andava pelos corredores, e Percy Weasley (agindo, suspeitava Harry, por ordem da mãe) seguia-o a toda parte como um cão de guarda extremamente pomposo. Já com Alison Katherine a acompanhava ela gostava da companhia da menina e as duas sabiam que Sirius não iria atacá-la. Para completar, a
Professora Minerva chamou Harry e Alison à sua sala, com uma expressão tão sombria no rosto que a garota achou que alguém devia ter morrido.

– Não adianta esconder isso por mais tempo de vocês dois. – começou ela em tom muito sério. – Sei que vai ser um choque para vocês dois, mas Sirius Black...

– Eu sei, está querendo me pegar – disse Harry cansado e Alison revirou os olhos. – Ouvi o pai de Rony contar à Sra. Weasley. O Sr. Weasley trabalha para o Ministério da Magia.

A professora pareceu muito espantada. Encarou Harry por um instante e em seguida falou:

– Entendo! Bem, neste caso, Potter, você vai compreender por que não acho uma boa ideia você treinar quadribol à noite. Lá fora no campo só com os outros jogadores, é muito exposto, Potter...e Alison quero que continue andando com supervisão por aí e nada de andar sozinha.

Alison bufou mais não poderia explicar a professora que Sirius Black não tinha intenção de fazer a mal a menina. Mais Harry estava zangado.

– O nosso primeiro jogo é agora no sábado! – exclamou Harry, indignado. – Preciso treinar, professora!

Minerva mirou-o com muita atenção. Harry conhecia o grande interesse da professora pelas perspectivas da equipe da Grifinória; afinal fora ela que o recomendara como apanhador, para início de conversa. Por isso aguardou, prendendo a respiração.

– Hum... – a Professora Minerva se levantou e contemplou pela janela o campo de quadribol, quase invisível na chuva. – Bem, Deus sabe que eu gostaria de nos ver ganhando finalmente a Taça... mas mesmo assim, Potter... eu ficaria mais satisfeita se um professor estivesse presente. Vou pedir à Madame Hooch para supervisionar os seus treinos.

O tempo foi piorando dia a dia, à medida que a primeira partida de quadribol se aproximava. Sem desanimar, a equipe da Grifinória treinava com mais vigor que nunca sob o olhar vigilante de Madame Hooch. Então, no último treino antes do jogo de sábado, Olívio Wood deu ao time uma notícia indesejável.

– Não vamos jogar com Sonserina! – disse aos companheiros, parecendo muito zangado. – Flint acabou de me procurar. Vamos jogar contra Lufa-Lufa.

– Por quê? – perguntou o restante do time em coro.

– A desculpa de Flint é que o braço do apanhador do time, ou seja do Draco ainda está machucado – respondeu Olívio – Mas é óbvio por que estão fazendo isto. Não querem jogar com tempo ruim. Acham que vai reduzir as chances deles...

Tinha ventado forte e chovido pesado o dia inteiro e mesmo enquanto Olívio falava ouvia- se o ronco distante do trovão.

– Não há nada errado com o braço do Malfoy! – disse Harry, furioso. – É tudo fingimento.

𝐓𝐇𝐄 𝐇𝐄𝐈𝐑𝐄𝐒𝐒 | DRACO MALFOY (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora