CAPITULO CENTO E TRINTA E UM - GINA WEASLEY

2K 204 81
                                    

NARRADORA ON

Alison estava caminhando por uma estrada montanhosa, à luz fria e azulada do alvorecer. Muito abaixo, envolta em névoa, via-se a sombra de uma aldeia. O homem que ela procurava estaria lá? O homem de
quem ela precisava tanto que nem conseguia pensar em muito mais, o homem que guardava a resposta para o seus problema...

– Ei, acorde.

Alison abriu os olhos. Estava novamente no em seu antigo quarto, deitada na cama. O sol ainda não nascera e o quarto ainda estava escuro. Sua marca de nascença formigava.

– Você estava falando enquanto dormia.

– Estava?

– Hum-hum. Slytherin Você ficou repetindo Salazar Slytherin.

— Porque eu chamava por Salazar?

– Não sei, sei? Você é que estava falando Ali. — respondeu Maya.

Alison se sentou na cama pensando. Tinha uma vaga ideia sobre o porque chame por Salazar.

– Acho que James está procurando algo relacionado a Salazar.

– Coitado – comentou Rony com veemência entrando no quarto — Desculpa não pude deixar de ouvir.

Alison se levantou, ainda sentia a marca de nascença arder, agora completamente acordada. Tentou se lembrar
exatamente do que vira no sonho, mas tudo o que lhe veio à mente foi um horizonte montanhoso e os contornos de um lugarejo aninhado em um vale profundo.

– Acho que ele está no exterior.

– Quem, Salazar? — perguntou Rony confuso

– James. Acho que está em algum lugar no exterior. Não parecia a Inglaterra.

– Você acha que estava lendo a mente dele outra vez?

Maya pareceu preocupada. Quando viu já havia aberto a boca sobre o dom que Alison receberá de Salazar.

— Então agora pode ler mentes? O que o que eu estou pensando — perguntou Rony animado.

Alison encarou Rony

— Está pensando em ovos com bacon, meu Deus como você é...— disse Alison — Faz um favor, não comente isso com ninguém – pediu Alison. – Não sei como eles reagiriam, e eu ainda vou contar...só preciso de tempo.

Harry entrou no quarto no minuto seguinte.

— Partimos logo, dá pra acreditar? — perguntou Harry

– Eu tento não pensar. Enfim, feliz aniversário! — disse Rony ao amigo, de novo

– Uau...Fiz dezessete anos!

Harry apanhou a varinha, apontou-a para a escrivaninha cheia onde estava a fita de Alison e ordenou:

– Accio fita! – Embora eles estivessem apenas trinta centímetros de distância, havia algo extremamente prazeroso em ver o objeto voando em sua direção.

– Legal! – Riu Rony.

— Exibido — disse Alison rindo — Mas já que é assim, estupefaça — em um movimento com a mão Alison jogou Harry contra a parede.

Rony e Maya caíram na gargalhada enquanto Harry se levantava passando a mão pelo cotovelo.

— Esqueci que você não precisa de varinha.

– Tome o seu presente. Abra-o aqui, não é para minha mãe ver.

– Um livro? – admirou-se Harry, ao receber o embrulho retangular. – Foge um pouco à tradição, não?

𝐓𝐇𝐄 𝐇𝐄𝐈𝐑𝐄𝐒𝐒 | DRACO MALFOY (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora