CAPITULO CENTO E VINTE SEIS - ENGANANDO A MORTE

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NARRADORA ON

De longe, e mesmo assim perto, Alison podia ver a cena. Os olhares triste, o rosto de seus pais banhados em lágrima. O olhar perdido se Draco, seu irmão se debater contra Olívio e Dylan para correr até seu corpo sem vida. Os soluços das amigas. A tristeza no local. Então era assim? Assim que era morrer? Ver a tristeza de todos a sua volta por algo que lhe ocorreu? Cadê a paz? A liberdade? Ela estava mesmo morta?

Ela olhou a jovem, parecia dormir um sono profundo, Alison pensou que nunca mais estaria com a família, nunca mais faria magia, nunca mais abraçaria Draco, nunca mais seria feliz. Nunca mais seria ela.

— Não...acorde por favor — pediu a garota ajoelhada — Não pode desistir. Somos uma só, temos que lutar...acorde eu ainda quero viver

Ela gritou mais ninguém ouviu, ninguém poderia ouvir os gritos de dor. Nada estava igual, algo nela faltava. Ela se virou e de longe viu 4 figuras se aproximar.

— Vocês...como? — perguntou a jovem

— Não a nada mais a ser feito — disse Godric — Não a como voltar.

— Eu não quero morrer..eu preciso, eles precisam de mim...eu preciso deles

— Não se pode enganar a morte duas vezes querida — respondeu Helga — Deve vir conosco

— Não...eu não vou desistir — ela olhou para seu corpo — Somos uma só...coração e alma, eu preciso lutar...sei que posso

— Você já lutou demais querida — disse Rowena — Está na hora de jogar a toalha

— Venha — respondeu Salazar

— Não...vocês nunca me pediram isso a mim — respondeu Alison — Revele

Dos 4 um só foi se formando, alguém com rosto embaçado, um capuz preto, a morte. Ela estava ali.

— Não se pode me vencer. Eu sou a morte!!

— Não é minha hora...eu não posso deixá-los — respondeu Alison com lágrimas nos olhos — Eu preciso deles..

— Sua hora chegou e você os deixou, me aceite e assim tudo acabada — estendeu a mão— Encontrará a paz, assim como sempre quis. Não é o que sempre desejou? A paz?

— É sim...mas não sem eles — ela olhou para os rosto ali — A paz é turbulenta sem eles comigo...eu preciso deles, como nunca precisei. Nunca poderei te ruma vida feliz e genuína como eu quero sem ter eles por perto.

— Não a nada a se fazer...não tem como voltar — disse a morte — Você está aqui, diante de mim e não tem mais volta. Curve-se diante de mim.

— Eu não me curvo diante de ninguém — respondeu Alison, seu timbre firme. Ela ainda não estava do outro lado, podia fazer magia

— Se ajoelhe, você perdeu. Deve sua vida a mim e a mais ninguém.

— Nunca

Ela fechou seus olhos, canalizou tudo que tinha, sentiu suas mãos serem segurados. Ali estavam os 4 fundadores, os verdadeiros, estavam a ajudando, como a faziam em seus sonhos.

Uma luz se esbravejou a redor do corpo de Alison, causando confusão e dúvida. O que estava acontecendo?

— Se voltará, lidará com o que for preciso — disse Salazar a menina

— E com o que eu terei que lidar?

— Um dom...terá que lidar com um dom pequena Alison — respondeu Rowena

𝐓𝐇𝐄 𝐇𝐄𝐈𝐑𝐄𝐒𝐒 | DRACO MALFOY (EM REVISÃO)Wo Geschichten leben. Entdecke jetzt