𝐓𝐇𝐄 𝐇𝐄𝐈𝐑𝐄𝐒𝐒 | DRACO MALFOY (EM REVISÃO)

CAPITULO SETENTA E OITO - ÂNCORA

NARRADORA ON

Alison voltou para a sala tinha mais gente ali do que ela gostaria, os amigos, o pai, o tio, Sirius, todos com uma só esperança: que ela trouxesse Olívia de volta. Mas e se não conseguisse? E se não fosse forte o bastante? E se falhasse. Eram tantas coisas que passavam por sua mente, ela poderia ver a mãe pela primeira vez. Aquela que sacrificou anos de sua existência para que ela sobrevivesse...ela precisava que a mãe estivesse dentro daquele espelho, ela era a única sua única esperança. Alison precisava da mãe tanto quanto precisava de sua humanidade, não podia cair na escuridão. Mas com Draco longe e os amigos focados na guerra, quem a salvaria?

Ela ficou ali analisando o espelho e os amigos em volta dela, ia dar certo precisava dar certo. Estava tão perto de ter sua mãe, nada podia dar errado

— Tudo bem...eu consigo — soltou um longo suspiro voltando a olhar para eles — É...bom não deve ser difícil

— Ei, não nem pensar — disse Tom se aproximando da filha — Deve ter outro jeito

— Não tem, bom...é o que diz os livros — respondeu Clary — Esse..esse é o único jeito, sinto muito

— Não..Alison filha olha pra mim...eu sei que está zangada, furiosa comigo, e tem motivos o suficiente para me odiar...mas isso pode te matar é magia demais até para você...então por favor não faça isso, você...você é minha garotinha, minha filhinha linda. Eu te amo não posso deixar que faça isso

— Pai...é a minha mãe, eu preciso tentar tudo bem...me deixe fazer isso por favor? — implorou Alison olhando para o pai — Eu também te amo, mas e se essa for a única chance em? Ela é minha mãe e já passei tempo demais sem ela aqui...

Tom respirou fundo deixando um beijo na testa da filha se afastando, ela era como ele. Teimosa demais para desistir de algo que colocou na cabeça.

Clary ascendeu algumas velas e Alison se sentou no chão respirando fundo fechando os olhos se concentrando.

— Que tipo de magia é essa? — perguntou Maya em uma voz baixa para Maya — Magia negra?

— Não...essa é uma magia muita antiga, porém muito forte — respondeu Clary a amiga ao seu lado — É uma magia que foi descoberta pelos fundadores...algo incrivelmente poderoso

— Ela consegue executar? — perguntou Pansy

— Claro que consegue, ela é a Alison!! — respondeu Luke.

Enquanto os amigos conversavam sobre o feitiço que Alison estava preste a executar Sirius parecia apreensivo. Mal parava no lugar, Tom se sentou no sofá olhando para a filha que mantinha os olhos fechados sibilando palavras.

— Fes Matos Sal Vis Nas Ex Malon, Terra Mora Vantis Quo Incandis, Et Vasa Quo Ero Signos! Fes Matos Sal Vis Nas Ex Malon, Terra Mora Vantis Quo Incandis, Et Vasa Quo Ero Signos! Fes Matos Sal Vis Nas Ex Malon, Terra Mora Vantis, Ero Signos! Fes Matos Sal Vis Nas Ex Malon, Terra Mora Vantis Quo Incandis

Alison repetia as palavras em uma voz baixa como se falasse para si mesmo, mas a cada segundo que se passava sua voz ia aumentando fazendo todos ouvirem o que ela falava. As luzes piscavam até falharem, o nariz de Alison já estava sangrando novamente e as velas se apagaram um vento frio invadiu a sala e nada daquilo parava a menina de sibilar o que falava.

— Parem ela, ela está sangrando — pediu Tom se levantando sendo segurado por Severo — Me solta, é a minha filha!!

— Não, não pode interrompê-la — alarmou Clary — Isso pode causar danos a ela e a sua magia.

— Clary olhe pra ela, não está nos ouvindo porque não está nos ouvindo? — perguntou Pansy preocupada