CAPITULO SESSENTA E QUATRO - DE VOLTA A CAMÂRA SECRETA

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NARRADORA ON

Alison foi a primeira a acordar em seu dormitório na manhã seguinte. Continuou deitada por um momento, observando a poeira rodopiar no raio de sol que entrava pela fresta do cortinado de sua cama, e saboreou o pensamento de que era sábado. A primeira semana do trimestre parecia ter se arrastado uma eternidade, como uma gigantesca aula de História da Magia.

A julgar pelo silêncio modorrento e o frescor do raio de sol, devia ter acabado de amanhecer. Ela abriu o cortina, levantou-se e começou a se vestir. O único som, além do pipilar distante dos passarinhos, era a respiração lenta e profunda de suas amigas que ainda dormia. Ela abriu a mochila sem fazer barulho, tirou o pergaminho e a pena, saiu do dormitório e rumou para a sala comunal.

Indo direto a uma poltrona macia junto à lareira, agora apagada, Alison se acomodou confortavelmente e desenrolou o pergaminho, ao mesmo tempo que corria os olhos pela sala. Os pedaços de pergaminho amarrotados, as bexigas, as jarras vazias e as embalagens de doces, que em geral juncavam a sala ao fim de cada dia, haviam desaparecido, bem como todos os jogos que eles jogavam no final de toda noite. Alison destampou o tinteiro, mergulhou a pena e, em seguida, a manteve suspensa alguns centímetros acima da superfície amarelada e lisa, se concentrando... mas decorrido mais ou menos um minuto, ela se viu contemplando a grade da lareira vazia, sem ter a menor ideia do que iria dizer, era seu pai o que ela poderia escrever? Nem tinha certeza de onde ele estava.

Como é que iria contar a seu pai tudo que acontecera na última semana, e fazer todas aquelas perguntas que estava ansiosa para fazer, sem dar aos possíveis ladrões de cartas muita informação que não gostaria que obtivessem?

Sentou-se imóvel por algum tempo, mirando a lareira, então, finalmente, tomando uma decisão, mergulhou a pena no tinteiro mais uma vez e apoiou-a com firmeza no pergaminho.

Querido P,
Espero que esteja bem se é que ainda está vivo, a primeira semana aqui está sendo horrível, estou realmente feliz que o fim de semana tenha chegado. Temos uma nova professora de Defesa Contra a Arte das Trevas, a Professora Umbridge. Ela é cruel e mesquinha. Estou lhe escrevendo porque sinto sua falta, e porque eu preciso saber se está vivo...e também aconteceu novamente quando eu estava cumprindo uma detenção com a Umbridge, minha magia está cada vez mais difícil de controlar. Sinto uma dor inexplicável.
Estamos todos com saudades, e eu estou com saudades e gostaríamos que voce não demorasse a voltar. Responda logo, por favor. Eu preciso de notícias.

Com amor, Alison

Alison entregou a para coruja e mais uma vez dissera o que disse das últimas 20 vezes que enviou uma carta a seu pai:

— Leve a Tom Marvolo Riddle

A coruja saiu voando, talvez o próprio animal tivesse perdido a esperança de achar o dono da carta e apenas saiu voando, já Alison almejava de todo seu coração que aquela carta fosse recebida e respondida por seu pai.

Dólares Umbridge não estava fazendo só da vida de Alison um inferno, como também a vida de todos que estavam em Hogwarts. Depois que ela se tornou alto inquisidora, quanto mais ela conseguia cargos na escola, mais ela diminuía a liberdade que os alunos tinham . Tudo bem aos pouquinhos, ela não permitia que meninos e meninas ficasse próximos demais uns dos outros, não permitia que os uniformes estivessem amarrotados ou mal arrumados, baniu os produtos Weasleys da escola, o que fez muito dos alunos ficarem irritados já que entre os produtos tinha de tudo um pouco. Ela cortou também a música música, entre outras coisas totalmente sem necessidade.

Alison tinha quase certeza de que não ia demorar muito para que ela roubasse o cargo de Dumbledore. Se ela conseguisse isso, tudo ia se transformar em puro caos. Ela começou até mesmo a interrogar os professores, incluindo Snape, que a odiava mais ainda depois de saber que a menina havia sido torturada.

𝐓𝐇𝐄 𝐇𝐄𝐈𝐑𝐄𝐒𝐒 | DRACO MALFOY (EM REVISÃO)Where stories live. Discover now