CAPITULO CENTO E TREZE - VOCÊ ERA MEU TIO, MINHA FAMILIA

2.7K 265 193
                                    

NARRADORA ON

Alison ao se levantar para correr, teve a sensação de que ela também estava sendo arremessada pelo espaço; não tinha acontecido... não podia ter acontecido...

– Fora daqui, rápido – disse Snape.

Ele agarrou Astoria pelo braço e forçou-a a sair pela porta, à frente dos outros; Greyback e os irmãos atarracados os seguiram, os dois ofegando agitados. Quando eles desapareceram pela porta, Harry e Dylan voltaram a tente segurar Alison o que foi em vão. Arrancou a Capa preta na hora em que o Comensal da Morte de cara bruta, o último a deixar o alto da Torre, ia sumindo pela porta.

– Petrificus Totalus!

O Comensal se dobrou como se tivesse sido atingido por algo sólido e caiu no chão, rígido como uma estátua de cera, mas mal acabara de bater no chão e Alison já passava por cima dele e descia correndo a escada escura.

O terror assaltava Alison... tinha de chegar a Dumbledore e tinha de pegar Snape... seu tio, como pudera fazer isso? Ela não conseguia compreender, por alguma razão, as duas coisas estavam ligadas... poderia reverter o que acontecera se pudesse juntar os dois... Dumbledore não podia ter morrido...
Ela saltou os dez últimos degraus da escada espiral e parou onde aterrissara, a varinha em punho: o corredor mal iluminado estava cheio de poeira; metade do teto parecia ter cedido e, à sua frente, travava-se uma batalha violenta. Enquanto ele tentava distinguir quem enfrentava quem, ouviu a voz gritar: "Acabou, hora de partir!", e viu Snape virar no fim do corredor; ele e Astoria pareciam ter aberto caminho entre os combatentes e escapado ilesos. Quando Alison se atirou no encalço deles, um dos bruxos se destacou do conflito e avançou para ela; era o lobisomem Greyback. Derrubou Alison antes que ela pudesse erguer a varinha: a garota caiu de costas, sentindo os cabelos imundos no rosto, o fedor de suor, e o sangue na boca e no nariz, um bafo quente e voraz em seu pescoço...

– Petrificus Totalus! — gritou Maya que vinha ao encontro da garota junto de Luke que parecia estar bem. Estavam vivos!!

Alison sentiu Greyback desmontar em cima dela; com a ajuda da amiga e do irmão , consegui empurrar o lobisomem no chão na hora em que um jorro de luz verde veio em sua direção; ela desviou- se e mergulhou no meio dos combatentes junto dos amigos que pareciam atirar feitiços e não faziam perguntas. Aquela seria uma prévia da luta que estava por vir? . Seus pés bateram em alguma coisa mole e escorregadia no chão, e ela perdeu o equilíbrio: havia dois corpos caídos ali, de cara para baixo, em uma poça de sangue, mas não havia tempo para investigar. Alison viu uma cabeleira loira e mechas rosas agitando-se como línguas de fogo à sua frente. Clary lutava contra o Comensal da Morte pesadão, Amico, que lançava feitiço sobre feitiço contra a garota, que se desviava; o bruxo ria, sentindo prazer no esporte:

– Crucio... Crucio... você não pode dançar para sempre, lindinha...

– Impedimenta! – berrou Alison!

Seu feitiço atingiu Amico no peito. Ele soltou um guincho porcino de dor ao ser arrebatado
e arremessado contra a parede oposta, de onde deslizou para o chão e desapareceu atrás de Pansy, da professora McGonagall, Siriús e Lupin, cada qual enfrentando um Comensal da Morte; mais além, Alison conseguiu ver Tonks dando combate a um enorme bruxo louro que lançava feitiços em todas as direções, fazendo-os ricochetear nas paredes em volta, rachar pedra e estilhaçar a janela mais próxima...

– Alison, de onde é que você veio? Cadê os ouros? – gritou Cassie, mas não havia tempo para responder. A garota baixou a cabeça e prosseguiu disparada pelo corredor, escapando por um triz de algo que explodiu acima de sua cabeça, fazendo chover cacos de parede sobre todos. Snape não podia escapar, ela tinha de pegar Snape...ela precisava, tinhas perguntas a fazer.

𝐓𝐇𝐄 𝐇𝐄𝐈𝐑𝐄𝐒𝐒 | DRACO MALFOY (EM REVISÃO)Tahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon