CAPITULO NOVENTA E NOVE - BAILE DE NATAL

2.7K 266 93
                                    

NARRADORA ON

Mais uma vez, as espirais de neve batiam nas janelas geladas; o Natal estava se aproximando. Hagrid, sozinho, já tinha feito a entrega das habituais doze árvores de Natal para o Salão Principal; guirlandas de azevinho e franjas metálicas enfeitavam os balaústres das escadas; velas perpétuas brilhavam por dentro dos elmos das armaduras e a intervalos grandes ramos de visgo pendiam do teto, nos corredores. Grupos de garotos convergiam para baixo dos ramos de visgo quando Alison passava, o que causava engarrafamento nas passagens; mas, por sorte, seus frequentes passeios noturnos tinham lhe dado um conhecimento excepcional dos atalhos secretos do castelo, e faziam com que pudesse, sem muita dificuldade, navegar entre as aulas por rotas em que não havia visgos.

Faltava poucos minutos para o baile do professor Slughorn, e embora Alison não estivesse nenhum pouco afim de ir não houve muito o que fazer já que Maya e Pansy praticamente a forçaram ir. E olha que nenhuma das duas iriam.

— Olha não é tarde para desistir e ficarmos aqui sentadas jogando conversa fora e se empanturrando de doces — disse Alison com esperança na voz

— A nem pensar, eu não passei 2 horas arrumando seu cabelo e sua maquiagem pra você ficar sentada se empanturrando de doces — respondeu Pansy — Vai ia e arrasa garota

— Em outras palavras...— concluiu Maya — Ela quis dizer pra você se divertir

— É foi isso mesmo que eu disse —respondeu Pansy se jogando na cama.

Alison soltou um breve suspiro, sabia que seria inútil tentar convencer suas amigas do contrário. Então apenas colocou um sorriso no rosto e saiu do quarto.

— Nossa menina tá crescendo — Maya fingiu ou leve soluço — Que orgulho

— Sabe que praticamente a gente que forçou ela ir ao baile né? — perguntou Pansy

— Eu disse que me orgulho dela não de mim — respondeu Maya se sentando na cama

— É isso faz total sentido!!

Quando Alison chegou ao saguão de entrada às oito horas, encontrou um número anormal de garotos por ali, todas olhando-o com visível ressentimento por percebeu que a garota não convidará ninguém para ser seu acompanhante.

Alison continuo caminhando, estava se aproximando da sala de Slughorn e os sons de risos, música e conversas em voz alta aumentavam a cada passo. Fosse porque tivesse sido construída assim, fosse porque ele tivesse usado a magia para deixá-la assim, a sala de Slughorn era muito maior do que o escritório normal de um professor. O teto e as paredes tinham sido forrados com panos esmeralda, carmim e dourado, para dar a impressão de que se encontravam no interior de uma vasta tenda. A sala estava cheia e abafada, imersa na luz vermelha que o ornamentado lampião dourado projetava do centro do teto, onde esvoaçavam fadinhas de verdade, cada qual um pontinho brilhante de luz. Uma cantoria, aparentemente acompanhada por bandolins, subia de um canto distante; uma névoa de fumaça de cachimbo pairava sobre vários bruxos idosos absortos em conversa, e numerosos elfos domésticos se deslocavam entre uma floresta de joelhos, sombreados pelas pesadas travessas de prata com comida que seguravam, parecendo mesinhas móveis o que ela achou um tanto que exagerado.

– Alison, minha querida! Harry vejo que também pode vir. – trovejou Slughorn, quase na mesma hora em que Alison e Harry entraram quase juntos — Entre, entre, há tanta gente que eu gostaria que você conhecesse! Vieram juntos? Que maravilha. Sempre achei que combinassem

Alison e Harry se entreolharam, não tinham nada haver um com outro. Como ele pudera achar que os dois jovens combinassem?

Slughorn usava um chapéu de veludo com borlas combinando com o smoking. Apertando o braço de Harry e Alison com tanta força que parecia querer desaparatar com eles dois, Slughorn os conduziu, decidido para a festa; Harry agarrou a mão de Alison que embarrou em um efeito e a puxou.

𝐓𝐇𝐄 𝐇𝐄𝐈𝐑𝐄𝐒𝐒 | DRACO MALFOY (EM REVISÃO)Where stories live. Discover now