CAPITULO VINTE - POÇÃO POLISSUCO E OLHOS DE COBRA

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NARRADORA ON

Finalmente o natal havia chegado em Hogwarts , e o natal era a época que Alison mais gostava porém esse ano, as coisas não estavam tão boas havia algo de errado no castelo, muitos alunos haviam sido petrificados e os rumores de que o herdeiro da sonserina estudava em hogwarts era o que mais se falava pelos corredores. Harry e Rony tentaram convencer Alison a ajudar eles a descobrirem se Draco era o herdeiro e é claro que ela negou. Draco não era o herdeiro e se fosse ele estaria se gabando por isso não?

Harry e Rony desceram os degraus de pedra mergulhando na escuridão eles haviam tomado a poção polissuco que Hermione havia feito, seus passos ecoando particularmente altos à medida que os enormes pés de Crabbe e Goyle batiam no chão, sentindo que a coisa não ia ser tão fácil quanto tinham esperanças que fosse.
Os corredores que lembravam labirintos estavam desertos. Eles foram se internando cada vez mais fundo por baixo da escola, verificando constantemente os relógios para ver quanto tempo ainda lhes sobrava. Passados quinze minutos, quando iam começando a se desesperar, ouviram um movimento repentino no alto.

– Rá! – gritou Rony excitado. – Aí vem um deles agora!

O vulto vinha saindo de um aposento lateral. Ao se aproximarem, porém, sentiram um aperto no coração. Não era um aluno da Sonserina, era Percy.

– Que é que você está fazendo aqui embaixo? – perguntou Rony surpreso. Percy fez cara de afrontado.

– Isto – disse se empertigando – não é da sua conta. É o Crabbe, não é? – Que, ah, sim – disse Rony.

– Muito bem, já para os seus dormitórios – disse Percy com severidade. – Não é seguro ficar andando por corredores escuros hoje em dia.

– Mas como é que você está andando? – lembrou Rony.

– Eu – disse Percy empertigando-se – sou monitor. Nada vai me atacar.

De repente ecoou uma voz atrás de Harry e Rony. Draco Malfoy vinha em direção ao grupo
e, pela primeira vez na vida, Harry teve prazer em vê-lo.

– Aí até que enfim – disse ele com voz arrastada, olhando para os dois. – Estiveram se
empapuçando no Salão Principal esse tempo todo? Andei procurando vocês; quero que vejam uma coisa realmente engraçada.
Malfoy lançou um olhar mortífero a Percy.

– E o que é que você está fazendo aqui embaixo, Weasley? – perguntou com desdém.

Percy parecia indignado.

– Vocês precisam mostrar um pouco mais de respeito por um monitor da escola! – disse. –
Não gosto de sua atitude!

Malfoy riu debochado e fez sinal para Harry e Rony o seguirem. Harry quase pediu desculpas a Percy mas se conteve bem em tempo. Ele e Rony correram atrás de Draco, que disse assim que viraram o corredor:

– Esse Peter Weasley...

– Percy – Rony corrigiu-o automaticamente.

– Que seja. Tenho visto ele rondando por aqui um bocado ultimamente. E aposto como sei o que está aprontando. Acha que vai pegar o herdeiro de Sonserina sozinho — Draco deu uma risada curta

Harry e Rony se entreolharam animados.

O garoto parou junto a um trecho da parede de pedra, liso e úmido.

– Como é mesmo a senha? – perguntou a Harry.

– Ah... – hesitou Harry.

– Ah, já sei... puro sangue! – disse Draco, sem parar para ouvir, e uma porta de pedra
escondida na parede deslizou. Draco entrou e Harry e Rony o seguiram. A sala comunal da Sonserina era um aposento comprido e subterrâneo com paredes de pedra rústica, de cujo teto pendiam correntes com luzes redondas e esverdeadas. Um fogo ardia na lareira encimada por um console de madeira esculpida e ao seu redor viam-se as silhuetas de vários alunos da Sonserina em cadeiras de espaldar alto.

𝐓𝐇𝐄 𝐇𝐄𝐈𝐑𝐄𝐒𝐒 | DRACO MALFOY (EM REVISÃO)Where stories live. Discover now