𝐓𝐇𝐄 𝐇𝐄𝐈𝐑𝐄𝐒𝐒 | DRACO MALFOY (EM REVISÃO)

CAPITULO SESSENTA E TRÊS - DETENÇÃO COM DOLORES

NARRADORA ON

O jantar no Salão Principal àquela noite não foi uma experiência agradável para Alison e muito menos para Harry. A notícia sobre o seu torneio de gritos com Umbridge se espalhara com excepcional velocidade, mesmo para
os padrões de Hogwarts. Harry ouvia cochichos a seu respeito a toda volta enquanto comia, sentado entre Rony e Hermione. O engraçado é que nenhum dos colegas que cochichavam parecia se importar que ele ouvisse o que diziam a seu respeito. Muito ao contrário, pareciam esperar que ele se zangasse e recomeçasse a gritar, para poder ouvir a história em primeira mão.

– Ele diz que viu Draco Malfoy desviar da maldição

– Ele acha que Você-Sabe-Quem...vai voltar

– Ah, qual é...

– Quem é que ele acha que está enganando?

– Nem vem...

Até mesmo os Sonserinos estavam começando a se incomodar com todo aquele burburinho já que falavam de Draco também.

— Estão ouvindo? Esses cochichos? — perguntou Luke enojado — E ainda se dizem amigos do Potter, isso me irrita

— Calma Luke não se irrite por tão pouco — disse Clary tentando acalmar a situação — Não falando sobre nós está tudo bem não?

— Não muito, as pessoas desconfiam de Draco — disse Katherine — Dizem que ele está ajudando Harry nessa mentira o que não seria possível

— Nem de longe — completou Maya — As pessoas precisam abrir os olhos, para o que é real mas...elas preferem ser manipuladas pelo ministério

— Olha acho que devemos ficar fora de vista, assim não vamos ser alvo de cochichos os rumores — disse Alison terminando de comer — Apesar de ter pisado na bola hoje...desculpa eu só não queria ouvir aquilo...

— Tudo bem, nos entendemos Ali...você claramente não ia ficar parada ouvindo harry falar mentiras de seu pai — disse Pansy tentando tranquilizar a ruiva — Eu só não entendo, achei que Potter fosse mais inteligente sabe...ele não viu "Voldemort" como pode so acreditar em palavras de comensais?

— Porque Pansy — começou Katherine — Quando queremos acreditar em algo e nos forçamos aquilo acabamos nos convencendo que aquilo é real mesmo não sendo. É o que Harry esta fazendo, se materializando em suas próprias ideias.

Nesse momento Fred e George se sentaram na mesa

— Oi, como estão? — perguntou Fred se sentando ao lado de maya que tombou a cabeça em seu ombro, e George sentou ao lado de Katherine que mal se falaram — Fiquei sabendo que pegou detenção, vimos seu tio Snape furioso falando com aquela...

Antes que ele pudesse dizer uma palavra de baixo calão, Maya o advertiu:

— Olha a boca, cuidado com o vai dizer

— aquela coisa rosa...isso que eu ia dizer — disse Fred rindo sem graça

— É eu sei...ele veio falar comigo. Bom não ligo, não deve ser nada tão ruim o cérebro dela é do tamanho de uma castanha então acho que ela não pensa direito — disse Alison dando de ombros.

O jantar acabou e o dia seguinte final chegou, o dia se tornara frio e ventoso eles tiveram aula com a Professora Grubbly-Plank, que não foi tão agradável assim. Depois aula com Snape que parecia mais mal humorado que o normal o que fazia Alison questionar o porque de seu tio estar tão inquieto, o relógio apontava 16:55 ela foi direto para a sala de Umbridge encontrando Potter no caminho.