You Are Not Alone

By J_M_Fanfic

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Gerard Way tinha um único objetivo quando entrou de penetra na festa da final de turnê de sua banda preferida... More

Gerard Way
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Frank Iero (Parte I)

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By J_M_Fanfic

Boa noite amores... 

Como vocês estão?? Espero que todos bem...

Então... Aqui está o segundo capitulo da fic que estou escrevendo com a Mika e a Keroline...

Bem...Uma coisa que esqueci de falar no primeiro capitulo são os dias de postagens de capitulo.

Como Nós temos outras fics as postagens serão  feitas um sábado sim um sábado não...

Então o próximo capitulo será dia 09/06

Lembrando que temos outras fics.


A Mika escreve Destinados que é de onde surgiu todo esse universo onde se passa You Are Not Alone. Então se quer saber mais sobre esse mundo maravilindo corre lá.

 Perfil da Mika: https://www.wattpad.com/user/MikaKamya
Link Para Destinados: https://www.wattpad.com/541222401-destinados-sem-controle


E a Keroline escreve frerard..<3

Perfil da Keroline: kottps://www.wattpad.com/user/threecheersxx
Fic da keroline: https://www.wattpad.com/529521101-where%27s-my-love-frank  


Espero que gostem do capítulo...


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Ele já estava trancado no banheiro há quase uma hora.

Gerard havia saltado de meus braços e me empurrado assim que chegamos ao quarto e ido direto para o banheiro batido a porta e lá permanecia.

A princípio eu estava sentado na cama esperando, agora, já havia me deitado nela devido ao tédio da espera, na tela de meu celular aparecia novamente uma chamada de Matt que foi devidamente ignorada... Assim como as trinta e quatro anteriores. Era óbvio que a manada já sabia, àquela altura... O mundo já sabia.

Que droga... Onde fui me meter?

Fechei os olhos e senti o perfume daquele ômega. Droga, era delicioso, apesar do dono só me dar dor de cabeça desde que o conheci naquela festa.

~*~*~*~*

Quinn estava puto olhando na direção de Bert, inicialmente achei que eles tivessem brigado, mas na realidade, ele olhava para o rapaz que se encontrava - literalmente - abraçado no meu amigo.

Como aquele ômega tinha entrado naquela festa? Ainda era um mistério para mim.

Contudo, isso não era realmente importante naquela hora.

Ele vai matá-lo... - foi o que pensei, ainda mais quando o rapaz falou algo próximo ao ouvido de Bert e o fez gargalhar. Por isso interferi.

Por que sempre tenho que livrar Bert desse tipo de problema?

Acabei afastando os dois, no exato momento que a pouca iluminação do local deu destaque no rosto daquele rapaz. Seus olhos verdes e seu sorriso aberto me chamaram a atenção. Mas, ele logo parou de sorrir o que me fez erguer as sobrancelhas.

Me virei para Bert que se mostrou surpreso com minha intromissão - Vá dar atenção a quem realmente precisa - falei e logo apontei Quinn com a cabeça o que fez o sorriso dele desaparecer ao ver o loiro emburrado em um canto olhando em nossa direção - Você parece não ter noção das coisas. - ia seguir a bronca de Bert quando uma voz chamou minha atenção, o que me vez voltar-me para o rapaz que segurava em meus braços.

– Frank? Frank Iero? Não. Não gosto de você. – foi à primeira coisa que me disse, agora eu rio, mas na hora, admito que me irritei um pouco... Já que o achei bonito.

Antes que Quinn arrancasse a cabeça dele, o levei para o mais longe possível, entre xingamentos e afirmações de que me odiava.

Fazia tempo que não era tão ofendido.

Pensei seriamente em mandar os seguranças o tirarem dali, contudo em um tropeço, ele caiu em meu peito, e para meu total e completo choque, mudou totalmente de postura.

– Nossa... Seu cheiro é muito bom... – e me abraçou! Sim, ele me abraçou! Ficou agarrado em mim como carrapato.

De início não tinha o menor intuito de ficar ali com ele, tanto não tinha que o joguei no primeiro sofá vazio que encontrei pela frente. O deixando lá e me afastando.

Apenas não queria brigas na festa, sabia como Quinn era em relação a Bert e acima de tudo, como ele era com quem se aproximava daquela forma do meu amigo.

Contudo, meu olhar sempre acabava recaindo sobre ele. Por quê? Não tenho certeza.

Talvez a forma como ele tenha dito aquela frase... Não que meu cheiro fosse ruim, tenho muito orgulho dele, entretanto as pessoas não costumavam sair falando algo assim para um completo estranho. Ainda mais sendo um ômega. E com certeza ele era um ômega.

Voltei a observá-lo, ele estava atirado no sofá, parecia completamente perdido em pensamentos, até que alguém se aproximou. A princípio achei que eram conhecidos, pela forma com que o rapaz sentou ao seu lado, e isso até explicava como ele havia entrado, já que claramente, não fazia parte dos convidados, porém logo notei que ele tentava se esquivar do homem que continuava investindo.

Aquilo me irritava, aquele tipinho me irritava muito.

Me aproximei a tempo de ouvir o ômega reclamando que o cheiro do homem era horrível, ao que me postei de pé com os braços cruzado diante dos dois.

O rapaz se voltou para mim com um sorriso imbecil nos lábios.

– E aí, Frank? – pelo visto, ele se achava no direito de me tratar como conhecido, sendo que eu nem lembrava quem ele era. Aliás, ainda não lembro.

– Então, gostando da festa? – era uma pergunta irônica, mas o retardado teve capacidade de me responder.

– Claro! Ei, pensei que esse ômega era seu, mas como você o jogou aqui, acho que posso pegar, não?

– Não. - devo ter soado mais frio do que pensei, pois ele logo se afastou meio assustado.

Fiquei diante daquele ômega pensando no que fazer, não poderia deixa-lo ali. Aquele lugar estava cheio de alphas que não pensariam duas vezes antes de se aproveitar dele – como aquele imbecil que eu havia espantado.

"Droga, sempre me meto nesse tipo de problema." - foi meu único pensamento.

Me sentei no sofá ao lado dele tentando pensar mais calmamente sobre o que fazer, porém o que veio a seguir foi no mínimo inusitado.

Ele se aproximou e mais uma vez me abraçou, novamente comentando sobre o meu cheiro.

Sendo sincero, eu poderia afastá-lo... Mas o cheiro dele também me agradava, e muito... Como os que ele deixou nos lençóis da cama que agora eu estava deitado - encarei as peças bagunçadas.

Talvez eu devesse ter chamado os seguranças...

Graças a isso passei o resto da festa inteira apenas com ele, recebendo olhares de todos que nos viam, obviamente estranhando eu estar tão à vontade com um total desconhecido. Sem falar na lambida que ele desferiu contra a tatuagem do meu pescoço, que me arrepiou e logo em seguida me fez questionar quem era ele.

– Sou o Gerard... Mas me chama só de Gee... Você pode me chamar só de Gee.

– Você tem certeza, Gee? Achei que me odiava... – ri, observando seus olhos que me fitavam com curiosidade.

– Eu odeio, mas... – ele passou a mão lentamente pelo meu peito – Você cheira bem. –ri alto com a afirmação.

– Só isso? Apenas meu cheiro te agrada Gerard?

– Não... Não me chama de Gerard... Parece que está bravo comigo... Você me chama só de Gee... – ele fez um biquinho logo em seguida, o que me fez lhe lançar um sorriso, tamanha a fofura que presenciei.

– Certo... Então, Gee... Apenas meu cheiro te agrada?

– Você toca bem... Quando quer. – e voltou a observar meus olhos.

– É? Achava que tocava bem em todas as apresentações.

– Não... Em algumas, você acerta todas as notas, mas não está dando o seu melhor... – ele tombou a cabeça no meu peito, traçando círculos na minha camisa com o indicador – Principalmente em dezembro... Você toca mal durante o mês inteiro...

Engoli em seco. Nunca me disseram isso. Não diretamente, ao menos, apenas um local havia afirmado algo assim...

– Você fala que toco mal em dezembro... Por um acaso, é fã daquele blog?

– Blog?

– "Frank Iero is not okay" – ri, lembrando do blog de meu maior hater, pena que ele não publicava nada há tempos, suas críticas realmente eram interessantes. Apesar dele não ter descoberto o motivo de eu tocar mal em algumas ocasiões, já que cuidei para aquilo nunca ser exposto na mídia...

Na real, todo mundo discordava dele nesse ponto, acho que eu era o único que entendia o que ele queria dizer... Contudo, pelo visto... Mais alguém concordava.

– Ah! – ele riu docemente – Esse blog é meu!

Naquele momento, caí na gargalhada – Caralho, você me odeia muito!

Entre risadas, ainda me perguntava como ele podia ter percebido algo assim? Era músico? Minha vontade de conhecê-lo melhor aflorou. Sempre quis conversar com o dono daquele blog.

– Sim, ano passado até mandei uma carta pedindo pro Bert dar um jeito em você... - e pelo visto, ele também era o autor daquela carta. Foi um episódio deplorável no qual tive que suportar toda a manada rindo do fato de um fã ter escrito que não suportava mais me ouvir tocar em certas ocasiões, principalmente em dezembro, e que Bert deveria dar um jeito em mim urgentemente. Foi a única carta que Bert recebeu onde o motivo para que eu fosse expulso da banda era a maneira como eu tocava. Normalmente, pediam para Bert se livrar de mim por outros motivos.

"Ele toca tão bem, mas, olha as merdas que faz..." – era o mais comum, mas, aquela foi "Ele não toca bem em dezembro, o show de apresentação de Natal foi um desastre, além de fazer merda o tempo todo, por que você o mantém na banda, Bert? Aquele show era realmente importante para vocês e ele quase arruinou tudo. Senti que joguei meu dinheiro fora, vendo aquele espetáculo ridículo do Frank. Por sorte, ninguém reparou porque a sua voz é fantástica.".

– Se me odeia tanto, por que não me deixa ir?

Ele me fitou com seus olhos esverdeados e desejosos – Você quer que eu deixe?

Devia ter saído de perto dele naquele momento, mas, engoli a seco, pois minha vontade de ficar com ele pareceu apenas crescer.

– Não... – confessei em um sussurro que provavelmente ele não ouvira.

– E seu cheiro é realmente muito bom. – ele encostou a cabeça no meu peito – Não consegui mais atualizar o blog...

Sorri – Até estava pensando que você tinha deixado de me odiar...

– Não, eu ainda te odeio. – afirmou convicto – Mas, você anda se comportando...

Ele continuava movimentando os dedos sobre minha camisa, e eu me questionava onde aquilo iria parar... Ele não parecia totalmente sóbrio, o melhor era mandá-lo para casa, chamar um táxi. Era o certo a ser feito.

– Vou chamar um táxi para você, Gee. – o olhar que ele me lançou me surpreendeu, talvez, até mesmo, chocou.

Ele parecia, verdadeiramente, arrasado com a ideia.

– Você não me quer por perto? – a voz até então divertida, talvez meio grogue, soou triste. Profundamente triste. O olhar dele baixou. – Não quero ir... – murmurou, encostando mais no meu peito e completando logo em seguida – Mas... Talvez não seja uma má ideia... – suspirei, achando que estava tudo resolvido, cheguei a ligar para o táxi, contudo, ele dormiu.

Sim. Ele dormiu no meu peito.

Tentei acordá-lo, chamei por seu nome algumas vezes, mas foi completamente inútil. Tirar um cochilo ali também não me parecia uma má ideia, não estava gostando nem um pouco de manda-lo embora sozinho em um táxi no estado em que estava.

Devo ter ficado sem me mexer para não acordá-lo por mais de uma hora, me permitindo admira-lo por cada segundo daquele momento e me surpreendendo cada vez mais com sua beleza.

Os lábios fininhos e rosados entreabertos, o nariz arrebitadinho, a pele clarinha. Afastei os fios de cabelo mais compridos que caíam pelo seu rosto para vê-lo melhor e ao que toquei em seu rosto ele gemeu baixinho.

O gemido dele foi como uma pequena descarga elétrica. Eu tinha de me separar dele, com urgência. Ou faria merda. Foi quando percebi que a festa já acabara, e alguns membros da staff já limpavam o local. Ótimo.

"Tenho que sair daqui..." - olhei o belo adormecido aconchegado em meu peito. Não podia deixá-lo ali.

Depois de uma breve reflexão, decidi levá-lo para meu quarto... Podia dormir no sofá, não seria, exatamente, um problema. O peguei nos braços e ergui com certa facilidade. Vantagem de ser um alpha.

Não era como se me orgulhasse de ser um o tempo todo, mas, não podia negar as vantagens óbvias. Como força natural, senso de proteção e perigo. Em compensação, ômegas sempre tinham a pele ótima. Voltei a observá-lo dormir.

E lábios tentadores...

Não. Acho que isso não era algo típico de ômegas, mas, aquele em especial, com certeza possuía.

Ele não acordou nem mesmo quando o ergui em meus braços. Ignorei totalmente todos os olhares que recaíram sobre mim. Afinal, ok, era um pouco engraçado. Ele era um ômega, mas, um ômega alto e encorpado... Eu era um pouco mais baixo e não exatamente o senhor músculo. Claro, não era tão engraçado quanto garotas alphas erguendo facilmente seus namorados ômegas.

Por razões desconhecidas – talvez excesso de novelas idealizadoras – todo mundo possuía essa mania de achar que ômegas tinham de ser pequenos e frágeis e alphas, altos, fortes e musculosos. Apesar de isso ocorrer, não era exatamente "obrigatório", as aparências variavam, eram únicas, como as pessoas. Contudo, todo mundo ria quando algo 'fora do padrão preestabelecido por novelas idealizadoras' aparecia. Incluindo eu. Não sei quantas vezes ri de Bert por estar em uma situação semelhante... Agora, estava pagando com a língua. Valeu mundo.

E para colocar minha sanidade ainda mais a prova, ele se aninhou em meu peito inspirando fundo ali e gemendo novamente. Eu sabia que aquela era uma péssima ideia, deveria ter levado meus instintos mais a sério.

Contudo, como sempre quando sei que vou me meter em uma fria e me meto do mesmo jeito, entrei no elevador e fui para o quarto. Ele colocou um dos braços em volta do meu pescoço e voltou a suspirar. Depois do parto de entrar no quarto com ele nos meus braços, tentei o deixar na cama – o sofá seria desconfortável demais para ele - mas... Ele não me soltava.

Tentei de todas as maneiras me desvencilhar, entretanto, quanto mais eu tentava afastá-lo, mais ele se grudava em mim. Nunca pensei que um ômega pudesse ter tanta força.

Ou talvez eu não estivesse levando a sério a tentativa de me afastar.

Só sei que não podia continuar com aquilo e usando um pouco de força, o afastei de mim. Contudo, ao fazer isso, ele abriu os olhos e me encarou.

– Aonde você vai?

– Para o sofá, Gee... Pode continuar dormindo... - peguei um cobertor próximo e o cobri, mas ele segurou meu braço.

– Não.

– Não?

– Não quero que você saia.

Voltei a fitá-lo sério – Vamos lá, você, me odeia, lembra? – tentei tirar a mão dele do meu braço.

–... Eu sei, mas... - ele me fitou com certa luxúria no olhar, o que me fez ter certeza, eu estava ferrado.

– Eu quero você, Frank.

– Não, você não quer, você está bêbado e você ME ODEIA, melhor não fazer nada que vá se arrepender amanhã.

Achei que havia ganhado aquela batalha quando a mão dele se desvencilhou do meu braço, contudo para meu total desespero, um biquinho se formou em seus lábios.

"Nota mental: Os biquinhos dele são um perigo".

– Se você não me quer, é só falar, eu entendo.

Mordi meu lábio inferior, droga, ele era uma graça e aquilo me provocava um misto de raiva, percepção do perigo e certeza de que o que falaria poderia me fazer perder não apenas aquela batalha, mas a guerra.

– Faz muito tempo que não desejo tanto alguém. Então, eu quero você, só que...

– Só que o quê? - Gee puxou minha camisa e ficou a centímetros de meu rosto – Eu também quero você.

– Não acho que seja bem assim...

Ele se aproximou mais...

– Frank... - sussurrou com a voz rouca de desejo, fitando meus lábios. Aquilo foi difícil de aguentar. Muito difícil... Mas, resisti. Bravamente. Eu acho.

Ele percebeu que não me movia e suspirou – É o meu cheiro? Você não gostou dele?

– Não... Eu...

Gee sorriu – Ah, acho que não o deixei tão claro, não é? – pensei, seriamente, em gritar um sonoro 'Não faz isso', contudo já era tarde demais.

Ele liberou seus feromônios de uma vez e o cheiro me atingiu em cheio. Um sorrisinho travesso preencheu seus lábios quando ele nitidamente percebeu que havia alcançado o objetivo.

Aquilo era algo que muito alphas odiavam. Era assim que ômegas arrumavam parceiros. Um ômega liberar seus feromônios daquela forma era considerado uma armadilha. Mas droga, eu queria cair nela, queria cair naquela armadilha dele.

Não conseguia acreditar que, de fato, fui tão longe. Contudo, nossa, o perfume dele era incrível, alucinante. Era como se não apenas minha mente fosse atingida por aquele êxtase, mas todo o meu corpo. Observei o rapaz a minha frente, levemente tenso, um tanto ofegante, eu deveria ter parado e sei disso, entretanto, não conseguiria, não mais...

Sem pensar em tudo que poderia estar envolvido, liberei meus próprios feromônios, ouvindo aquela voz gemer aos senti-los.

– Frank... - ele me observou, passando levemente a língua sobre os lábios enquanto abria o cinto da própria calça. Ah... Eu iria devorá-lo inteiro.

Meus lábios foram de encontro aos dele, ele era doce, tão doce quanto seus feromônios. E no momento que minha língua adentrou sua boca, eu sabia que estava ferrado, não tinha volta. Eu já não mais me controlava, tentava pensar que seria apenas sexo, sexo feito por que fui burro e não me afastei a tempo, mas no fundo, sabia aonde aquilo iria terminar, sabia qual seria o resultado daquela minha breve insanidade.

Ele terminou de desabotoar a própria calça postando as mãos no cós da minha. – Eu quero ele, Frankie.

Comecei a abrir minha calça, enquanto ele retirava a camisa, percebi algumas cicatrizes em seu braço e na altura do ombro ele tinha curativos, entretanto, sinceramente, a minha vontade de possuí-lo era tão grande que não consegui prestar real atenção nisso...

Já fazia algum tempo que não fazia sexo com um ômega, juntando ao fato de que o cheiro dele me enlouquecia, mais o pequeno detalhe de que já estava duro - e não tinha ideia se esse detalhe viera antes ou depois do perfume dele tomar todos os meus sentidos - terminei de retirar minha calça, junto com minha boxer e o observei nu na cama, com as pernas levemente abertas e um sorriso que saiu do travesso e fora direto para a luxúria.

– Está demorando... - reclamou, enquanto passava a mão no próprio corpo, me chamando à atenção para sua pele branca e seu membro rijo – Frankie... – ele gemeu o meu apelido e aquilo foi a gota d'água em um oceano já cheio...

Dei adeus aos meus últimos resquícios de sanidade, atacando mais uma vez aqueles lábios e substituindo a mão dele pela minha. Percorri cada parte daquele corpo, sentindo a temperatura morna de sua pele.

Os braços dele entrelaçaram em meu pescoço, a boca dele desvencilhou-se da minha e foi até meu ouvido – Eu o quero lá dentro, Frank. - para meu total desespero ao mesmo tempo em que falou isso sua mão foi até meu membro o segurando enquanto o sorriso mais luxurioso que eu já vi na vida percorria seus lábios.

Já era muito, muito tarde para fugir naquele momento.

Me posicionei em sua entrada, enquanto ele mordiscava o lóbulo de minha orelha e lambia, lentamente, meu pescoço, me fazendo soltar grunhidos impossíveis de serem compreendidos.

Comecei a penetrá-lo, sentindo-o apertado, mas extremamente úmido - ômegas se lubrificavam conforme a sua excitação- e nossa, se eu ainda tinha alguma dúvida do quanto ele estava excitado, ela desapareceu naquele momento. Ele colocou as pernas em volta da minha cintura, em uma ansiedade quase incontrolável para me ter fundo nele.

- Caralho... Você quer me deixar louco... - murmurei um tanto atordoado.

– Hm... - ele gemeu em meu ouvido – Não... Eu... - me puxou ainda mais forte – Só quero você...

Se eu ainda tivesse alguma sanidade mandaria ela para o espaço naquele momento, mas há muito ela havia me abandonado.

Me foquei nos gemidos que saíam de sua boca a cada centímetro que eu o preenchia, ele gemia manhosamente, pedindo para que o invadisse e assim o fiz, enfiando meu pau o mais fundo que pude para então começar estocadas ritmadas contra ele.

Ele gemia, clamava pelo meu nome, falava entre dentes o quão bom era me ter dentro dele e eu sequer tinha forças para responder, apenas me concentrava em o quão apertado e úmido ele estava. Ele era a tentação em pessoa. Estava tão perdido naquele momento que sequer pensei em usar uma camisinha ou aonde podíamos parar... Apenas o queria.

Comecei a chupar e deixar marcas minhas por sua pele pálida, a cada instante minha mente se tornava mais e mais fixada em uma única vontade: Tê-lo apenas para mim. Fazê-lo meu. Eu o desejei com uma intensidade tão voraz, que me choca pensar nisso, me atordoa ter noção de que nunca quis alguém tão fortemente quanto o queria naquele momento.

"O quero... Ele é meu... Meu ômega...".

Aumentei as investidas contra ele, tentando evitar aquilo... Eu tinha de ser mais forte que aquela vontade insana... Mesmo com minhas presas para fora, tinha de vencer este meu lado...

– Me morde... - a súplica dele foi como a gota final para transbordar todo aquele desejo dentro de mim. Com um fio de consciência, tentei postergar o que já soava inevitável...

– Você... Tem certeza... - ele passou os lábios sobre os meus, lambendo-os antes de deslizar a língua sobre as minhas presas sensíveis.

– Sim... Ah... Sim... Eu tenho... - ele me tirou de dentro dele, virou de costas e me deu uma visão privilegiada do ponto de sua nuca que mais desejava naquele instante – Por favor... Frankie...

Voltei a me posicionar em sua entrada o invadindo mais fortemente e profundamente, atingindo lugares ainda não tocados o que o fez gemer mais alto. Minha cabeça vagava entre cravar minhas presas naquele ponto e torna-lo meu ou tentar de alguma forma fugir – mesmo que eu soubesse que não tinha como fugir – eu o queria e ele já me tinha totalmente.

Segui com meus lábios lambendo e marcando suas costas, a cada chupão que eu dava sentia mais o gosto de sua pele e a cada investida mais bruta, ele gemia e implorava manhosamente que o mordesse, que fosse dele. E eu estava enlouquecendo com tudo que ele era: Aquele tom de voz manhoso chamando meu nome, misturado com o cheiro que emanava dele e se misturava com o meu e o interior apertado que me pressionava tão deliciosamente. Não tinha como fugir, como escapar do que estava destinado a acontecer desde o momento que o tirei de cima de meu amigo naquela festa.

Entrei completamente nele enquanto o masturbava e o ouvia gemendo alto. Cravei minhas presas em sua nuca de forma precisa enquanto gozava em seu interior e sentia-o tremer abaixo de mim, sujando também os lençóis. Ah... Estava feito... Ele era meu. Só meu. Lambi em torno da ferida que provocara. Eu estava completamente fora de mim por fazer aquilo, mas naquele instante, nunca me senti tão plenamente satisfeito com uma decisão.

Tanto eu quanto ele, pegamos no sono quase que imediatamente. Gerard se aninhou em meu peito e ali adormeceu enquanto fiz o mesmo, sentindo seu cheiro.

Quando acordei, me dei conta do que tinha acontecido e as consequências disso. Ele ainda estava aninhado em mim e em um breve momento de desespero, me desvencilhei dele e analisei a sua nuca, comprovando que não fora um sonho, de fato, tudo aquilo acontecera e, de fato, o marcara. A marca estava ali, precisa, tão precisa que ninguém poderia negar.

"Droga onde eu estava com a cabeça? Passei anos longe de ômegas e o primeiro que tenho contato marco? Porra, Frank".

Sabia todos os procedimentos que viriam a seguir, entretanto o que mais me preocupava de fato era o que ele iria achar. E foi exatamente por isso que convoquei o médico do hotel na primeira hora da manhã, enquanto ele estava esparramado sobre a cama ainda imerso em um sono absurdamente profundo.

O cobri, deixando praticamente apenas sua nuca a vista, contudo observei algumas coisas enquanto fazia isso... Além das marcas óbvias de chupões que deixei em sua pele - e me dava uma estranha sensação de felicidade, que eu queria ignorar – havia cicatrizes. Não apenas em seus braços - que pareciam auto infligidas - mas em seus ombros, costas... Cicatrizes diferentes, de mordidas... Próxima a elas, no ombro direito, havia dois grandes curativos, um deles começava a se soltar o que me deu chance de olhar do que se tratava, constatando que era uma mordida... Funda, vermelha, inchada – o que indicava que outro alpha fizera aquilo - e que parecia doer... Fiquei um tanto preocupado, entretanto decidi não pensar muito no assunto. Ao menos, não naquele momento.

O médico chegou rapidamente, o atendi apenas de lençol e não, não dando a mínima para este fato, apesar do olhar chocado do mesmo. Ele começou a examinar a mordida enquanto eu o observava.

Ele a examinava e em alguns momentos, até mesmo tocava o pescoço dele, o que me fez ter uma breve sensação de ciúmes que dessa vez não foi ignorada, pois o questionei se realmente era necessário aquele tipo de 'exame'. Não via o porquê de ele tocar tanto.

– É necessário que eu o toque para ter certeza que acertou a glândula responsável pela produção de seus feromônios. Se você a acertou, é inevitável a criação de um vínculo perpétuo, contudo, se você conseguiu evitá-la, ele sofrerá alguns efeitos colaterais, mas o vínculo não se formará.

– E então...? - perguntei um tanto ansioso, minha parte racional gritando que não queria aquele vínculo formado, entretanto outra parte, mais silenciosa, contudo intensa, observava o rosto de Gerard dormindo e... Ah... Essa parte só queria confirmar que ele era meu.

– Nunca vi uma mordida mais precisa. - afirmou o médico evidentemente surpreso, talvez um tanto chocado.

– Se é tão precisa, por que ficou examinando tanto? - já estava perdendo um pouco a paciência.

– Por causa da forma. - ele fez um sinal para me aproximar. Observei a mordida, que apesar de ter visto brevemente antes, não olhara com atenção.

Nesse momento, quis fugir dali, a quantidade de sentimentos envolvendo aquilo era demais pra mim. Competiam pelo primeiro lugar em intensidade o orgulho e o desespero. Meus dentes haviam formado um círculo perfeito na nunca de Gerard, e o médico estava com o dedo bem no centro dele – Aqui fica a glândula. Você a cercou completamente, é raro ver isso. - desviei o olhar.

– Acredito que só falta você nos registrar, certo?

– Ah, claro. - ele se afastou de Gerard e sentou de frente para o notebook que eu havia lhe indicado – Você tem certeza disso rapaz?

O olhei por um breve momento. Por mais que uma parte dentro de mim gritasse que não, que não tinha certeza daquilo, que eu estava me metendo em uma grande enrascada, sabia que era o certo a se fazer. Sem falar na partezinha que eu tentava reprimir, mas que dava pulinhos de alegria por saber que sim, aquele ômega era meu, completamente e totalmente meu, não havia volta. Meu ômega.

– Sim, tenho certeza. – o médico me observou por mais algum momento se virando em seguida para o computador a sua frente.

– Sei que é o certo a se fazer, contudo não seria melhor o senhor primeiro conversar com ele? – ele olhou em direção a Gerard e logo se voltou para mim novamente – Talvez se o senhor oferecer uma boa quantia, ele aceite e você não tenha que passar por isso.

Aquilo realmente me irritou. O que aquele médico estava querendo dizer? Que eu deveria simplesmente pagar para que Gerard saísse de minha vida? Desaparecesse como se eu não o tivesse marcado? Como se não existisse um vínculo entre nós? Era repugnante, ainda mais vindo de um médico.

– Não lhe pedi opinião, faça seu trabalho... Agora. – o olhei seriamente deixando claro qual era o lugar dele.

O médico ficou em completo silêncio, começando a digitar no computador, só voltando a falar para informar que precisava dos dados do ômega. Vi a carteira de Gee atirada num canto e entreguei a ele, tornando nosso registro possível.

Suspirei sobre a cama, fitando o teto.

Tudo parecia tão claro nas minhas lembranças, tantas oportunidades desperdiçadas de ter parado aquela loucura e mesmo assim, fui adiante.

Por quê?

Instinto? O cheiro dele? Não tinha uma resposta precisa.

Ela estaria decepcionada comigo.

Fechei os olhos, ouvindo o som do chuveiro encerrar. Voltei a sentar na cama, observando a porta do banheiro abrir alguns minutos depois.

Os cabelos dele estavam úmidos e a toalha em volta do pescoço, seus olhos encontraram os meus e estavam vermelhos, claramente havia chorado. Me perguntei internamente se ele estaria se sentindo tão mal assim pelo que estava acontecendo.

Será que não tem nem uma parte dele que esteja feliz?...

– Eu... Podemos conversar?- apertei o lençol abaixo de mim tentando camuflar toda ansiedade que sentia.

Até aquele momento, eu fora totalmente irônico, sarcástico e brincalhão, como se aquilo não fosse algo importante, agindo como se o que havia feito fosse algo normal, que se faz todo dia como comprar pão. Agindo como se marca-lo não tivesse sido nada.

Mas eu sabia que não era assim. E não havia apenas assumido plena responsabilidade por ele. Havia assumido plena responsabilidade por tudo que ocorrera.

Simplesmente não consegui falar que fora, de fato, um acidente. Não quando aquele fato parecia atordoa-lo mais do que a mordida em si.

Quando vi o semblante dele, totalmente perplexo após falar para si mesmo que fora um 'acidente', percebi que era impossível eu confirmar aquela suspeita. A vontade de protegê-lo me fez assumir toda a culpa.

Gerard olhou seriamente para mim, retirando a toalha do pescoço e a deixando estendida na cadeira, então em um movimento repentino, contudo rápido, ele foi em direção à porta e foi embora... De novo.

Suspirei, teria que ir busca-lo novamente.

"Como ele é teimoso".

Estava prestes a me levantar para ir busca-lo antes que chegasse ao elevador quando a porta foi escancarada... Gerard havia voltado.

Sorri com a visão, pensando que talvez ainda pudesse existir alguma esperança de sentarmos e conversarmos...

Porém...

Após encontrar meus olhos brevemente, ele apenas correu – sim, correu, pegou o casaco que eu havia usado para protegê-lo dos fotógrafos e saiu batendo a porta.

Não acredito nisso!

Corri até a porta, abrindo-a e o vi entrando correndo no elevador e ao se virar e voltar a encontrar meus olhos, ele estendeu a língua!

"Ele calculou o tempo da chegada do elevador para que eu não o impedisse?" – a porta do elevador se fechou e eu fiquei um momento atônito. Espera. Eu havia sido roubado?

Não apenas roubado, roubado da forma mais engraçada possível? Ele simplesmente saiu correndo como se a vida dele dependesse daquela fuga e daquele casaco! Sinceramente, não sabia o que sentir.

Poderia rir já que a cena havia sido no mínimo cômica, porém estava mais para preocupado.

Ômegas recém-marcados não podiam ficar longe do alpha que os marcou. O casaco era meu, obviamente, meus feromônios estavam nele, mas não seria o suficiente para suprir a necessidade que ele teria. O usara apenas algumas horas na noite passada. Além de completamente novo, o casaco muito provavelmente, deveria ter vários outros cheiros misturados, afinal, havia muitos alphas naquela festa...

Ele ficará bem?


Essas são as aparências do Gerard e do Frank na Fic.





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