Destino de um pai

38°

Alicia

1 mês e meio depois

Fecho a porta do quarto do Ben devagar pra não fazer barulho e acordar ele, ultimamente ele não vem dormindo direito por causa dos outros dentinhos que vem nascendo, me afasto da porta pra ir pro quarto do Henrique mas sou parada por braços fortes que me seguram.

- Posso saber onde minha noiva vai? - Henrique fala no meu ouvido. Não vocês não leram errado, nós estamos noivo! No dia da festa da minha mãe ele me pediu em casamento, ISSO MESMO EM CASAMENTO, NA FRENTE DE TODOS. Meu pai no começo disse que não, que eu era nova demais pra casar, porém depois o Henrique falou com ele e minha mãe falou pra ele que eu deveria decidir e não ele, ele foi de acordo com nosso casamento depois disso, a família do Henrique ficou meio assustado mas todos aceitaram e nos apoiaram, o mais engraçadinho foi o Nico que insiste em falar que queremos nos casar rápido só porque estou grávida. Pode isso?

- Pro seu quarto - falo e ele me vira pra ficar de frente para ele.

- Você demorou demais, pensei que tinha esquecido seu homem sozinho lá - ele fala e distribui beijos no meu pescoço.

- Eu não esqueceria de você - solto um gemido quando ele belisca o bico do meu seio.

- Espero que não mesmo, porque se você esquecer eu vou ser obrigado a te castigar - ele fala com a voz rouca, me levanta pra eu passar minhas pernas por sua cintura e assim eu faço, logo ele gruda minhas costas na parede - Você não sabe o quanto está gostosa com esse pijama, porém eu vou ser obrigado a tirar - ele tira a blusa do meu pijama e abocanha meu seio, solto um gemido involuntário quando ele da uma mordida.

- Meu amores eu sei que sexo é uma delícia principalmente em lugares que se pode ser flagrado por outras pessoas, mas se vocês continuarem a fazer isso na porta do Ben ele vai acabar acordando - dona Violeta fala, Henrique me abraça para cobrir meus seios - e se a sua vó ver vocês dois assim no corredor filho, ela é bem capaz de gravar.

- Obrigada pela informação mãe - Henrique fala ainda ofegante e vai pro seu quarto ou melhor nosso quarto comigo ainda no seu colo.

Os pais e os avós do Henrique estão ficando aqui na casa dele, eles tem uma casa aqui em São Paulo mas ela está em reforma, então quando eles falaram que iriam para um hotel falei pro Henrique pedir pra eles ficarem. Nesse tempo em que eles estão aqui essa já é a terceira vez em que nos pegam quase transando.

- A gente precisa se lembrar que tem mais pessoas na sua casa e parar de se pegar pelos canto - falo quando ele fecha o porta do quarto e me coloca no chão.

- Primeiro, não é minha casa é nossa casa. Segundo, é uma delícia ficar "se pegando" pelos cantos - ele fala com um sorrisinho safado - Não foi bom quando a gente fez amor na lavanderia? Ou lá na piscina? Ou até mesmo na garagem? - ele fala com naturalidade e eu sinto meu rosto esquentar de vergonha só de lembrar que eu tive coragem de fazer isso. Mas eu preciso admitir que foi muito bom.

- Sim foi bom, porém muito arriscado, já pensou se fosse meu pai a nos pegar em uma situação dessas - quando cito meu pai nos pegar nessa situação vejo sua expressão de medo, me seguro pra não dar risada, apesar de tudo ele ainda sente medo do meu pai.

- Como não foi seu pai que nos pegou então eu prefiro nem ficar imaginando se fosse - ele fala sensual e segura firme no meu cabelo - agora vamos continuar o que paramos - ele me beija com força, me afasto dele para tirar sua blusa mas antes que isso aconteça ouvimos o choro alto do Ben pela babá eletrônica - Ah filho sério isso?

- Fica aqui amor - falo pegando minha blusa e a vestindo - vou tentar fazer ele dormir e já volto.

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Volto pro quarto com meu baixinho no colo depois de quase meia hora tentando fazer ele dormir, abro a porta e o Henrique tá deitado na cama assistindo uma partida de futebol, sento na beirada da cama e ele me olha.

- Ele não quis dormir? - ele pega o Ben do meu colo.

- Ainda não.

- Você não acha melhor abrir aquele berço portátil? Pra gente não precisar ficar igual ficamos ontem, indo e voltando do quarto dele.

- É melhor - falo mexendo no pezinho do Ben - fica com ele por favor, vou lá fazer chá de camomila pra ele, sua voz disse que vai fazer ele ficar mais calmo e que relaxa a gengiva também.

- Tomara que isso resolva.

Desço e faço o chá rapidamente, quando chego na porta da pra ouvir o Bem chamando "mama mama" e o Henrique logo depois "mamãe não filho, papai" Ele ainda não falou papai perto do Henrique, ele só fala quando o pai tá trabalhando e isso me rende boas risadas, meu baixinho completou 7 meses a poucos dias e ele já está tão esperto que as vezes me assusta.

- Voltei - falo entrando no quarto.

- Amor seu celular estava tocando e era a Gabi então eu atendi - a Gabi e o Renan estão em um tipo de amizade estranha, eles brigam por qualquer coisinha boba, até a Niara que é uma criança se estressa com as brigas dos dois  - ela queria saber se pode deixar a Niara aqui em casa amanhã porque ela precisa resolver alguma coisa que ela disse que te falaria depois. Então eu disse que depois você ligaria e daria a resposta - Eu e a Gabi nos tornamos grandes amigas, posso até falar que ela é minha melhor amiga número dois.

- Da o chá pro Ben que eu vou ligar pra ela pode ser? - pergunto e ele confirma, pego o celular e entrego a mamadeira pra ele, lhe dou um selinho e vou pra sacada.

- Oi amiga - falo assim que ela atende - o Henrique me disse que você me ligou

- Amiga eu preciso que você fique com a Niara pode ser? - pelo seu tom de voz eu sei que ela está com raiva.

- Claro que fico, mas oque aconteceu?

- A Andreia, a puta que fez meu namoro com o Renan "acabar" quer falar comigo.