Alicia Mello
11 meses depois
Acordo cedo pra ir a mais uma entrevista, é difícil se achar um emprego em São Paulo quando não se tem curso nenhum só o ensino médio. Levanto otimista de que hoje finalmente irei conseguir, pelo menos assim espero, vou ao banheiro fazer minha higiene logo depois começo a arrumar meu cabelo que por incrível q pareça não desfez tantos os cachos, passo uma maquiagem leve e saio do banheiro.
- Bom dia papai - beijo a buchecha do meu pai q estava fazendo café.
- Bom dia meu amor,hoje vou fazer uma entrevista de emprego então não vou poder fazer o almoço, você pode fazer pra mim? - ele fala sem nem me olhar, nem deve ter visto q estou arrumada.
- Na verdade eu também vou ir fazer uma entrevista, mas vou tentar voltar a tempo e fazer o almoço - ele vira para mim com um grande sorriso no rosto.
- Se você ver que não vai dar tempo me liga que eu peço pra sua tia vir fazer tudo bem? - ele pergunta e eu afirmo com a cabeça - Bom meu amor eu já vou se não irei me atrasar, boa sorte pra nós dois, te amo filha.
Ele sai me deixando na cozinha e fico pensando o quão abençoada eu sou por ter pais como os meus, mesmo não tendo dinheiro pra me dar tudo o que eu pedia eles me davam amor suficiente, mesmo com muitas dificuldades a gente sempre esteve junto.
Levanto da mesa e caminho até minha bolsa não quero me atrasar é minha mãe diz que é sempre bom chegar mais cedo.
Antes que eu consiga chegar na porta meu celular começa a tocar, olho e abro um sorriso é o Nico.
- Oi gata, acordou de bom humor? Já tomou café? Já se arrumou? Ja está pronta pra sair de casa? E como vc vai até a empresa? - ele nem me deixa falar um mísero "Oi" é já me bombardeia de pergunta, reviro os olho com esse seu costume chato.
- Bom dia gazela adestrada, a resposta de todas as perguntas é sim e eu vou de ônibus - respondo trancando a porta de casa e indo para o portão.
- Vem pra fora logo baby preciso trabalhar - ele fala como se eu soubesse que ele estaria lá.
Abro o portão e lá está ele encostado no seu carro, desligo o telefone e tranco o portão, vou em sua direção e assim que chego até ele te dou um abraço.
- O que você tá fazendo aqui? - pergunto pra ele.
- Vim te buscar pra não correr o risco de se atrasar, aí vou ficar te esperando lá e assim q você sair se não der certo eu te levo até a casa do irmão de um amigo meu q está precisando de uma babá, mas se der certo te deixo em um ponto de ônibus pode ser? - ele me fala e eu concordo com a cabeça entrando no carro.
Nico liga o rádio e ficamos ouvindo música até chegar na empresa, ele da um beijo em minha testa e me deseja boa sorte, Nico é aquele amigo pra se contar em todos os momentos, dês de que nos conhecemos não nos desgrudamos mais no começo papai pensou que iríamos namorar mas deixou a ideia de lado quando descobriu que Nico era gay.
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Destino de um pai
RomanceHenrique Santtori acreditava que Bárbara era seu grande amor, doce engano, quando a garota diz q irá abortar o bebé ele propõe pagar para ela uma grande quantia, assim ela poderia ter o que ela queria dês do começo que era seu dinheiro e ele o seu f...