Dallie - o reencontro (PT-PT) (2°)

Capítulo 57

Pov Ballie Peak

Entro na escola de dança e vou para a sala, estava atrasada. Entro na mesma e olho para a Nicole que dá a aula. Ela aproxima-se de mim e sorri levemente, cumprimento-a.

— Desculpa o atraso... — digo baixo e ela ergue o meu rosto.

— Ballie... vai para casa, não pareces nada bem. Estiveste a noite a chorar? — engulo em seco com lágrimas nos olhos e tento afastá-las — Ballie... não te preocupes, vai para casa. — assinto e abraço-a, ela retribui e sorri levemente. Saio dali e respiro fundo. Vou para a lanchonete da Ellie e entro, sento-me na mesa da Sabi e a Izza vem até nós.

— Como estás hoje? — olho para ela e sorrio levemente.

— Estou bem. — engulo em seco, estava a mentir e elas percebiam.

— Se estás bem, vamos a uma festa Ballie. — engulo em seco e nego — No Lux. — olho para a mesa, sentindo o olhar da Sabi e da Izza.

— Porque me estás a fazer isto? — digo baixo e ela senta-se à minha frente, ao lado da Sabi que permanece calada.

— Estou a fazer o que a Emma faria, Ballie. — respiro fundo com lágrimas nos olhos.

— Izza... eu não consigo ir. — digo baixo e ela suspira, pega nas minhas mãos.

— Ballie. Tu és mais forte do que isso. — nego com a cabeça e levanto-me.

— Preciso de ir para casa, Izza. — ela suspira e coloca as mãos na cabeça, saio da lanchonete.

Não me sentia bem, parecia que ia explodir a qualquer momento. Caminho para o campus e sento-me num banco, respiro fundo. Respiro fundo, no banco e tento acalmar-me, olho para a jovem que se senta ao meu lado, só me faltava esta agora.

— Olá Ballie. — respiro fundo e tento ignorá-la — Posso te ajudar?

— Para me tentaram matar novamente? — olho para ela séria e cravo as unhas nas mãos.

— Não! Eu não fiz isso! — ela diz séria e rio-me levemente.

— Pois, claro. Eu não acredito nisso. Posso tê-lo dito, mas não acredito nisso. — digo séria e ela olha para mim.

— Ballie. Eu só te quero ajudar! — ela suspira.

— Eu não preciso da porra da tua ajuda! — digo séria e respiro fundo, ela estava a irritar-me ainda mais e a colocar-me ainda mais nervosa, meu Deus. Sentia que ia rebentar ou ter um treco ali.

— Ballie, por favor... — ela suspira e nego.

— Deixa-me em paz, Paige. Não quero nada contigo! — digo séria e ela olha para mim e muda a sua expressão facial.

— É por isso que os teus pais te abandonaram, sabes ser uma cabra às vezes! — não me controlo e dou-lhe um estalo. Empurro-a para o chão.

— Não te metas comigo! — digo séria e ela levanta-se, empurrando-me também, caio no banco e gemo baixo de dor, levanto-me e dou-lhe um pontapé como a Emma me ensinou, não acredito que estava a fazer isto, que horror!

— Ballie! Paige! — oiço a voz do Derek e do Shane e separam-nos, o Derek agarra na Paige que começa a chorar e fico chocada com o teatro dela, ele abraça-a e olha para mim, sério — O que raio aconteceu aqui? — olho para o Shane que fica sério.

— Aposto que essa louca provocou a Ballie. — ele diz sério e suspiro.

— Não digas isso, Shane. Ninguém tem provas. — o Shane ri-se.

— Ela tentou matar a Ballie, achas que não faria novamente? — ele diz alto e abraça-me — Não a defendas só porque namoraste com ela. Não é a porra de uma santa, Halles.

— É mentira... — a Paige diz baixo e soluça — Eu tentei ajudá-la... mas ela agrediu-me e... e... — ela abraça o Derek e o Shane ri-se sem humor.

— Vai à merda, Paige e fica longe da Ballie. — ele diz sério e olhamos para o Derek, o Shane puxa-me para a república — Estás bem? — suspiro e assinto, era mentira. Eu não sabia o que estava a sentir — O que aconteceu?

— Ela provocou-me e eu defendi-me, mas parece que o teu amigo não sabe ver essas merdas. — digo irritada e respiro fundo — Só sabe ver o que quer e quando não quer fecha os olhos. — caio mas ele agarra-me.

— Tu estás bem? — olho para o Shane e respiro fundo.

— Preciso de comer, rapidamente. — engulo em seco e ele assente, caminhando mais rápido para a república.