Capítulo 2

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Pov Derek Halles

Procuro a Val com os olhos e observo a loira que caiu hoje de manhã, ao seu lado. Não sabia que ela era de educação, só sabia que gostei muito do que tinha visto quando a ajudei a levantar. Não sou um típico pegador, nem de perto sou comparado ao Theo, apenas gosto de me divertir de vez em quando. Acho que tenho bastante maturidade, mesmo sendo bastante lerdo, para lidar com as mulheres. Quer dizer eu namorei durante 4 anos com uma pessoa e terminámos super bem. É por isso que raramente ia para as mais novas, mas aquela loira despertou o meu interesse total. Observo-a a sair do bar e aproximo-me da Val.

— Onde vai a tua amiga? — pergunto curioso.

— Vai para casa, Derek — ela ri — Para onde haveria de ir? — ela cruza os braços e olho para a porta de entrada, ela ainda estava lá fora.

— Pois... — olho para a Val e depois para a porta — Eu depois vou ter com vocês ao parque, só sais daqui depois do Shane te vir buscar, cá dentro. — ela assente e dou-lhe um beijo na testa, saindo do restaurante.

Olho para ela à procura de algo na sua mala e pouso a minha mão no seu ombro, ela vira-se rapidamente de uma forma que eu estranhamente achei fofa, mas parecia que me ia atacar.

— Calma... — rio-me e estico as mãos. — Ainda não sei o teu nome, podias-me dizer? — ela põe a mão no seu peito e respira fundo.

— Ballie. — olho para os seus olhos verdes, eram bonitos.  — e tu?

— Derek! — ela assente e observo o seu rosto, vou direto à pergunta, mesmo já sabendo a resposta — Já te vais embora? — ela assente novamente, mulher de poucas palavras. Adorava. — Vais de táxi? — ela nega e suspira, olhando para mim.

— Não sei o número dos táxis do campus. — assinto e coloco as mãos nos bolsos — Vou a pé, também faz bem- — sorri levemente e observo-a.

— Queres que te leve? — ela ergue a sobrancelha ficando séria, sorrio de leve — Prometo não fazer nada! Só acho que é perigoso ir a estas horas sozinha. — ela olha para mim desconfiada. Não era assim tão perigoso, sendo sincero. Mas queria prevenir se algo acontecesse, ia-me sentir culpado e tinha ido com a cara dela.

— E porque haveria de confiar em ti? Não te conheço. — observa-me de cima a baixo e cruza os braços, aprofundando um pouco o seu decote, olho rapidamente para o seu rosto.

— Se quiseres, podes enviar uma fotografia do meu rosto para as tuas amigas ou assim. Não te vou mesmo fazer nada! — ela tira-me uma fotografia e presumo que tenha enviado a alguém. — Podias ter avisado, podia ter sorrido. — sorrio e ela ri-se, reparo que tem uma covinha do lado direito e franze o seu nariz.

— Assim não ia ter piada. — sorrimos os dois — Vamos? — assinto e vou em direção ao meu carro, entramos no mesmo, no fim de chegarmos perto.

— Onde vives? — olho para o seu rosto e colocamos ambos os cintos de segurança ao mesmo tempo.

— Na república Angelmoon — assinto e arranco — A Val não vai ficar chateada? — ergo a sobrancelha confuso com a sua pergunta.

— Porque haveria de ficar chateada? Somos apenas amigos. — rio-me e ela fica envergonhada, pelo menos parece.

— Ah... entendi — sussurra e fico confuso pelo seu sussurro — Estás em que ano?

— No terceiro ano. — sorrio levemente e conduzo.

— Há matemática, no curso? — ela sorri levemente.

— Sim, temos uma matéria que tem matemática, mas é básica. — olho para ela e volto logo a olhar para a estrada — Porquê? Não gostas de matemática? — rio-me, quase ninguém gostava de matemática.

— Nem um pouco. — ela solta um suspiro profundo e sorrio.

— Eu posso te ajudar, se precisares, Ballie. — conduzo, agora apenas com uma mão e abrando, estávamos quase a chegar.

— Se precisar, vou cobrar hein. — rio-me.

— Estás à vontade para me cobrar isso, se precisares mais de alguma ajuda, podes contar comigo. — sorrio para ela e chegamos, estaciono, olhamos para a porta da república.

— O que é aquilo dos padrinhos? — olho para ela.

— Bem, vais ter alguém que te acompanha nos estudos, sempre que precisares. — ela assente. — Mas sendo muito sincero, não é assim tão interessante... Eu não tenho madrinha e sempre tive ajuda de colegas mais velhos. — ela parece aliviada.

— Obrigada... Não queria mesmo pedir a ninguém. — assinto, compreendendo-a — E obrigada pela boleia, vemo-nos por aí... — sai do carro e saio também, aproximando-me dela.

— Adeus, Ballie. — sorrio e ela abre mais o seu sorriso, ponho a sua mecha de cabelo atrás da sua orelha. — Foi um gosto levar-te a casa. — ela assente, sorrindo.

— Adeus! — sorrio e ela afasta-se, observo-a a entrar na república e olhar para trás, acenando, retribuo o seu aceno de mão e volto para dentro do carro.

Percebo que me tinha esquecido de perguntar o seu instagram e o seu número. Era tão estúpido! Suspiro e olho novamente para a porta da república e saio de lá. Conduzo para o Summa. Já deviam lá estar todos à minha espera. Chego lá num instante e saio do carro, encontro logo os meus amigos à porta.

— Não vamos entrar? — olho para o Shane que quase cola a cara na janela e faço o mesmo.

— Não, está cheio de rivais e não queremos confusões. Pelo menos hoje.— assinto e olho para a Val que sorri para mim, disfarço olhando para o Shane. Mas ela aproxima-se e suspiro levemente, já sabendo que queria saber tudo.

— Então... — ela sorri curiosa — Levaste-a a casa? — assinto — Conta tudo!

— Só a levei a casa Val, não aconteceu nada e duvido que aconteça, tão rapidamente  — rio levemente — Ela parece ser uma mulher que gosta de algo fixo e eu não sou assim, pelo contrário... — ela suspira e eu sorrio de lado.

— Do que falam? — olho para o Shane e depois sou salvo pelo meu telemóvel a tocar, atendo o Theodore.

Dallie - o reencontro (PT-PT) (2°)जहाँ कहानियाँ रहती हैं। अभी खोजें