Capítulo 22

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Pov Ballie Peak

Acordo com um braço em cima de mim e ergo a sobrancelha, eu não acredito que o Derek Halles tem sentimentos e ficou aqui a noite toda depois de eu lhe pedir, quando ele acordar vou me fingir de burra e fingir que não pedi nada, para ele parar de ser convencido. Tiro o seu braço delicadamente e olho para o meu telemóvel com cinco chamadas de cada uma das meninas, meu Deus mas este idiota não lhes ligou? Envio uma mensagem a cada uma delas a dizer que estava viva e o Derek optou por não me matar durante a noite, mas provavelmente vai com erros ortográficos porque eu só queria dormir. Olho para as horas, faltei à primeira aula do dia, incrível, a vida é incrível. Levanto-me e olho para o Derek que se vira para dormir, reviro os olhos e vou para a casa de banho com dificuldade, doía-me a cabeça. Olho para o meu estado deplorável e lavo a cara, respiro fundo e procuro uma escova de dentes no armário do homem, ergo a sobrancelha quando vejo a caixa de preservativos e arregalo os olhos com o tamanho, credo que monstruosidade. Encontro uma caixa com escovas de dentes novas e pego numa, ponho a pasta e lavo os dentes.

Saio da casa de banho e pego na minha roupa e no meu telemóvel, saio do seu quarto e verifico que não está ninguém no corredor, já era muito humilhante sair do quarto do Derek, eles tinham a mente muito poluída e eu não queria estar a dizer o que se tinha passado comigo. Desço as escadas e olho para a cozinha.

— Olá Ballie. — assusto-me com o Erik e entro na cozinha — De onde vieste? — ele pergunta curioso, fofoqueiro.

— Olá Erik, estou bem e tu? — sorrio sem graça e ele ri-se, bebendo o seu café.

— Estou ótimo e tu estás, mesmo bem? As miúdas costumam ficar doridas, pela manhã. — olho para ele que sorri e arregalo os olhos.

— Não é nada disso homem! Eu e o Derek não tivemos nada esta noite e não quero ter nada com ele. — dito isto quem aparece na cozinha? O Derek! Exatamente. E ele deposita um beijo na minha bochecha.

— Bom dia. Vais te embora sem dizeres bom dia? Que coisa feia Ballie, ainda por cima depois de ontem à noite. — Coro muito e olho para o Erik, arregalo os olhos e ele sorri de lado, levando a sua chávena à boca.

— Eu preciso de me ir embora. — digo envergonhada e saio da cozinha.

— Eu levo-te a casa, sou um cavalheiro. — olho para ele e saímos de casa.

— Porque é que foste dizer aquilo? — pergunto séria e ele sorri.

— Porque não? Somos amigos e amigos dormem na casa de amigos. Não é assim que funciona com as meninas? — ele olha para mim e entramos no carro.

— Sim, mas o Erik pensou que nós fizemos… — ele ri-se.

— Deixa-o pensar isso. Não é a verdade. Mas mesmo que fosse qual era o problema? — sinto-me corar — Até podia ter acontecido.

— Não vai acontecer, Derek. — cruzo os braços e ele ri-se ainda mais, que parvo.

— Porquê? — ele sorri e eu olho para ele com os olhos arregalados.

— Porque eu não quero nada contigo. — ergo a sobrancelha.

— Por enquanto. Sabes que se eu te beijasse neste momento, não ias querer parar. — ele sorri e olha para mim, estaciona o carro.

— Olha Derek eu não quero nada contigo. — ele aproxima o seu rosto do meu, olho para os seus olhos.

— Então porque te aproximaste e não recuaste? — excelente pergunta, Derek Halles. Recuo e saio do carro.

— Adeus. — Ele sorri e acena com a mão.

— Estou à tua espera às 23:00 aqui. — reviro os olhos.

— Ainda bem que vais trazer carro, porque assim esperas sentado. — ele sorri e fecho a porta do seu carro, vou para a república.

Dallie - o reencontro (PT-PT) (2°)Où les histoires vivent. Découvrez maintenant