Dallie - o reencontro (PT-PT) (2°)

Capítulo 16

Pov Derek Halles

Olho para os rapazes e bebo a minha cerveja, na cadeira da piscina. Coloco os meus óculos de sol e fico deitado ao sol, como o Theo e o James ficam. Oiço vozes femininas a virem para esta área e olho para elas todas que cumprimentam todos. A Izza aproxima-se do Theo que dorme ferrado ao sol, ela sorri e pega na sua garrafa de água, deitando para cima dele. Rio-me vendo a cena. Ele salta da cadeira assustado e olha para a Izza, chocado. Pega nela e verifica se tem o telemóvel com ela, apalpando também o seu rabo, ele atira-se com ela para a piscina. Desvio o olhar e olho para a Paige que está aqui e ergo a sobrancelha, mas que raio? Procuro a Ballie com o olhar e ela ri-se com a Emma de alguma coisa. Levanto-me e vou até ela, mas a Paige mete-se à minha frente e abraça-me, abraço-a apenas com uma mão confuso, olho para a Ballie que pára de sorri quando nos vê, voltando a olhar para a amiga.

- O que estás aqui a fazer? - ergo a sobrancelha e ela sorri.

- Vim ver-te. Tu desapareceste no verão. Até fui a tua casa mas a Claire disse que não estavas lá. Onde é que te meteste? - cruzo os braços.

- Não te devo satisfações da minha vida, Paige. Terminámos há dois anos lembras-te? Foste tu que o fizeste. - ergo a sobrancelha e ela suspira.

- Eu sei Dede! Mas eu quero voltar, tenho essa ideia na mente há muito tempo. - a Ballie passa por nós e observo-a.

- Eu tenho interesse noutras pessoas, Paige. Já deixei isso claro. - olho para ela novamente e ela fica com os olhos marejados, engulo levemente em seco. O meu ponto fraco era vê-la chorar. Abraço-a e dou-lhe um beijo na testa - Desculpa.

- Eu tenho de ir. - ela respira fundo e pega na sua mochila, saíndo. Suspiro.

- Já vais tarde. - olho para o Theo sério e ele encolhe os ombros. Olho para o Shane que bebe o seu refrigerante na cadeira e sorri para mim, vou até ele.

- O que estás aí a sorrir? - pergunto sério e ele dá um gole no refrigerante.

- Tu é que és um idiota. Devias logo dar-lhe para trás. Assim parava de te chatear. - olho para o Shane e reviro os olhos.

- Não consigo. Ela é uma pessoa incrivel. - ele ergue a sobrancelha - Com quem gosta.

- Nunca percebi porque não gosta de mim. Eu sou incrivel. - rio-me e afasto-me, que convencido. Vou para a cozinha beber um copo de água, olho para a Ballie que bebe também, ela olha para mim.

- Então, Dede? - reviro os olhos e sorrio, ela ri-se - Foi a melhor coisa que ouvi. - ela sorri e lava o seu copo, pego num e encho com água, bebo.

- Ela tinha 14 anos quando me começou a chamar isso. - a Ballie sorri.

- Vocês já se conhecem à muito tempo, então. - assinto.

- Sim, fomos vizinhos e sempre nos demos bem. Também estudámos no mesmo colégio, então somos bastante próximos. - ela assente.

- Então conheces-a bem? - assinto, como era óbvio.

- Ela pode ser muito complicada, mas é muito boa pessoa. - a Ballie sorri.

- Claro. Até agora só se mostrou boa pessoa. - olho para ela e sorrio.

- A sério? - pergunto curioso e a Ballie revira os olhos.

- Não. Foi uma cabra. - fico chocado com as suas palavras e ela saí da cozinha. Pouso o copo ainda com água e vou atrás dela.

- Como assim? Ela fez-te alguma coisa? - ela sorri e vira-se para mim.

- Não importa. Apenas diz-lhe que tu podes ter amigas mulheres, Derek. Nem todas têm segundas intenções ou algo do género. - aproximo-me dela e fico confuso.

- Não estou a perceber. - ela revira os olhos.

- Avisa a tua amiga que eu não ando atrás de ti. Eu não quero nada contigo, somos apenas amigos. - olho para os olhos da Ballie.

- Não queres mesmo ter nada comigo, Ballie? - digo baixo e ela prende a sua respiração, aproximo-me mais dela e ela recua, encostando-se à parede, coloco o meu braço ao seu lado, prendendo-a contra a parede - Não respondeste à minha pergunta.

- Que pergunta? - olho para os seus lábios e ela umedece os mesmos, com a língua, lentamente.

- Não queres mesmo ter nada comigo? - sorrio de lado, quando ela olha para a minha boca.

- Não. Não, quero. - ela cora levemente e passo o meu dedo indicador pelo seu rosto, observo o seu rosto. Parecia um anjo. Adorava o sinal que ela tinha por cima da boca. Ela respira fundo e passo o polegar pelo seu lábio inferior, ela olha para os meus olhos e sorrio de lado.

- É pena não quereres nada comigo. Fazia-te tudo o que estás a pensar neste momento. - afasto-me dela e vou para o jardim.

- Vamos jogar verdade ou desafio? - olho para o Theo que pergunta e os meus amigos animam-se. Olho para trás e não vejo a Ballie, sorrio pelo o que acabei de fazer.