Dallie - o reencontro (PT-PT) (2°)

Capítulo 48

Pov Derek Halles

Entramos em casa da Ballie e olho para ela que pousa a chave na mesa. O ambiente sentia-se e não era um ambiente bom.

— Vou tomar banho. — ela sorri levemente e assinto, sento-me no sofá e olho para a porta do quarto da Izza que se abre, a mesma saí de lá enrolada numa cobertor e com um gelado na mão.

— Derek? — ela diz baixo e assinto.

— Eu próprio. — ela assente e vai à cozinha, volta e senta-se no sofá — O Theo? — pergunto confuso.

— Ele foi treinar e depois ia não sei onde, deve estar a chegar. — assinto e observo-a, parecia mais acabada que a Ballie — Cuida da Ballie, Derek. Ela não está bem. — olho para ela e fico preocupado.

— Como assim? — Ergo a sobrancelha e ela suspira.

— Ela está a esconder o que sente, para não cair a ficha. Mas quando cair ela não vai ficar bem. E o meu medo é que… — assinto.

— Que ela volte à estaca zero. — digo baixo e a Izza assente.

— Ela sempre foi a mais sensível de nós as três. A que mais sente com maior intensidade. Com ela é 8 ou 80. — assinto, já o tinha percebido — Ela ama ou odeia. E ela ama a Emma, mas sei que não lhe está a cair bem o facto de ela se ir embora e não é por inveja e sim por medo de ser abandonada. — observo a Izza e oiço tudo com atenção — A Emma foi uma grande ajuda no desenvolvimento da Ballie e no meu também. Mas eu sei sofrer no momento, eu sei fazer com que a ficha caia e a Ballie é totalmente o contrário. Quando a ficha cair ela está na estaca zero novamente. — engulo em seco e olho para a Ballie que saí da casa de banho enrolada na toalha, ela sorri para nós e vai para o quarto — Eu só te peço que cuides dela por favor, Derek. Aperta com ela. — ela diz baixo e olho para ela.

— Porquê eu? — fico confuso e a Izza dá um mini sorriso.

— Porque tu és uma pessoa importante para ela. E a mim ela não me vai dar ouvidos porque vai dizer que estou a exagerar. — olho para a Izza e assinto.

— Obrigado. — digo sério, a Izza confiava em mim. Batem à porta e olhamos os dois para lá.

— Deve ser o Teddy. — ela levanta-se e vai abrir, o Theo sorri levemente e entra, entrega um saco à Izza e ela abraça-o. Sorrio vendo e o meu amigo fica abraçado à namorada durante breves minutos. A Izza levanta o saco e sorri — Chocolates! — rio-me levemente e ela vai para o quarto aos saltinhos, o Theo tira o seu casaco e olha para mim.

— O que fazes aqui? — fico levemente ofendido e coloco a mão no peito.

— Auch! Essa doeu-me. — ele ri-se e olha para mim — Vou levar a Ballie a jantar. — ele assente e bate-me sem força no ombro.

— Pois é meu amigo. Temos de as apoiar neste momento. Cuida bem da tua e eu cuido da minha. — olho para o meu amigo que sorri e vai para o quarto da Izza, entrando. Olho para a TV desligada e depois para a porta do quarto da Ballie que se abre, sorrio. Ela tinha uma blusa rosa clara e umas calças jeans.

— Estás linda, Ballie. – ela sorri e ruboriza, aproximando-se.

— Onde vamos? — olho para ela e sorrio.

— Surpresa. — ela sorri levemente e assente.

— Vamos? — assinto e ela calça-se, saímos de casa dela.

— Preferes pizza ou McDonald's? — ela olha para mim e encolhe os ombros, entramos no carro — Pode ser pizza?

— Por mim, pode ser o que quiseres. — ela diz baixo e sorrio levemente, começo a conduzir para a pizzaria.

— A que horas queres estar em casa? — ela olha da janela para mim.

— Às horas que quiseres. — Sorrio levemente e assinto, conduzo.

— Queres colocar alguma playlist? — ela nega e assinto, coloco a mão na sua perna e sinto o seu olhar — Ballie… podes contar sempre comigo, sabes disso não sabes?

— Eu sei, Derek. Obrigada. — assinto e conduzo, estaciono.

— Queres pizza de quê? — olho para ela e ela olha da minha mão para o meu rosto.

— Pode ser a mais simples que lá estiver. Não quero comer muito. — ergo a sobrancelha e ela suspira — Apenas não tenho fome. — ela diz baixo e aperto levemente a sua perna, saio do carro e vou para a pizzaria.

Peço uma pizza grande e um média das mais básicas e uma garrafa de coca-cola para levar. O senhor entrega-me e eu pago, saindo do restaurante. Entro no carro e entrego-lhe as caixas e a garrafa, ela segura e eu volto a conduzir desta vez para um miradouro com una vista para a praia. Como não era muito longe, chego em minutos, estaciono e saio do carro. Abro a bagagem e deito os bancos de trás, coloco um edredão branco que trouxe e as almofadas. Olho para a Ballie que sai do carro e observa tudo o que faço, sorri levemente.

— Vamos comer? — ela assente.

Entra novamente no carro, mas desta vez onde coloquei o edredão e as almofadas, sento-me ao seu lado e coloco o filme da Sininho, ela olha para mim o seu sorriso alarga-se. Começo a ver o filme, já o tinha visto um milhão de vezes com a minha sobrinha. Como a pizza e vou vendo se ela também o faz, o que é bem sucedido. Entrelaço as nossas mãos e vemos o filme.

— O por do sol! — ela diz alto e pauso o filme, olho para a paisagem e ela encosta-se a mim, ficamos os dois a observar a beleza da natureza.