Pov Ballie Peak
Olho para as crianças a entrar e para os pais, sorrio o máximo que podia. Já tinha aquecido e já tinha preparado a aula. Olho para as meninas que sorriem para mim e sorrio para elas.
— Boa tarde! — olho para todos.
— Boa tarde, professora! — sorrio largo para as minhas meninas e os pais sorriem
— Boa tarde. — olho para os pais e sorrio.
— Muito bem, hoje vamos fazer uma aula diferente. Vamos fazer uma aula com os nossos papás! — elas riem e assentem — Vamos começar para ir para o lado dos nossos pais, sim? — ela sorriem e vão para o lado dos pais, olho para o pai e para a filha que entram na sala atrasados, era ele. Respiro fundo e eles os dois sorriem para mim, sorrio levemente — Para os pais que não me conhecem, eu sou a Ballie Peak. — dou ênfase no meu nome e olho para aquele senhor que arregala levemente os olhos — Sou a professora das vossas filhas e hoje vamos fazer uma aula especial para o concurso que vai haver. Achei bonito podermos participar também na campanha de pais e filhas. Vai ocorrer em Dezembro e era muito importante que todos conseguissem participar para termos uma boa equipa. Contamos com a vossa ajuda. — sorrio e olho para todos, eles assentem e as filhas sorriem colocando a mão no respetivo pai — Meninas, ensinem os pápás a aquecer, sim? — elas riem e começam a aquecer, observo-as e vou ver a música à aparelhagem, respiro fundo. Não me estava a sentir bem. Olho para as meninas que aquecem e os pais também, sorrindo para as pequenas. Páro o meu olhar naquele senhor e ele observa-me descaradamente, desvio o olhar, não sabia o que estava a sentir mas não estava feliz — Agora vamos todos fazer movimentos iguais aos meus ok? — eles assentem e sorrio — Primeiro vou fazer dos pais e depois das meninas. — elas sorriem e olho para os pais para ver se estão todos de acordo. Começo a dançar devagar para eles acompanharem.
(...)
Sorrio para as meninas que saem com os pais e arrumo a sala, olho para o senhor que fica na sala e ergo a sobrancelha, ia fingir ignorância.
— Precisa de algo? — ele não consegue dizer nada — Bem, a sua filha dança bem. Pena é ser muito distante das colegas, tem de se enturmar mais.
— Ela é bastante timida. — a voz dele faz-me arrepios e assinto.
— Já percebi isso. — arrumo a sala e olho novamente para ele — Precisa de algo? — ele nega e observa-me — Eu vou fechar esta sala, se me der licença. Agradecia que saísse. — ele olha para mim e assente.
Saí da sala. Observo-o e reparo no seu andar, era igual ao Nicholas. Saio da sala e olho para ele que veste o casaco da filha, tranco a porta.
— Professora? — olho para ela e sorrio o máximo que podia.
— Sim Caroline? — ela olha para mim e sorri.
— Quando vai ser o festival com os papás? — olho dela para o seu pai e sorrio levemente.
— Ainda estou a resolver isso. — ela assente e sorri, vou para a receção.
Não sabia ser imparcial com aquela criança. Mas tinha de aprender. Entrego a chave à Nicole e sorrio, saio dali e olho para o carro do Derek, ele saí do mesmo. Aproximo-me e ele sorri.
— O que achas de ir treinar a tua condução? — olho para ele surpresa.
— A sério? — ele assente e sorri, vamos para o seu carro.
— Vou levar o carro para um descampado com uma boa estrada e conduzes lá. — sorrio largo e assinto.
— Sim! Adorava! — ele sorri e começa a conduzir.
Ele pára o carro um bom tempo depois e saí do carro, saio do meu lugar e vou para o seu, ajusto os espelhos e o banco, ligo o carro e respiro fundo. Começo a conduzir devagar e vou trocando as mudanças. Aperto o volante nervosa.
— Calma, Ballie. Estás a ir bem. — assinto e conduzo devagar, acelero um pouco.
— Acelera mais. — acelero mais um pouco — Vira à direita. — faço o pisca e viro à direita — À esquerda. — faço o pisca e viro à esquerda — Agora estaciona. — assinto e começo a estacionar, estaciono e ele olha para mim — Conduzes muito bem, Ballie. Com calma e cuidado. — sorrio e assinto — Vais conseguir. — sorrio — Quando é que é?
— Na sexta, no dia do meu aniversário. — ele sorri e assente.
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Dallie - o reencontro (PT-PT) (2°)
RomanceDa mesma saga de "Thezza"... Derek Halles aparenta ter uma vida fácil, mas as aparências iludem. No seu interior, esconde um coração generoso que reluta em mostrar, mesmo perante os desafios que a vida lhe apresenta. Ele esforça-se para animar os am...