Pov Derek Halles
Olho para ela a sair do café, ponho o dinheiro dos chás que não bebemos e saio do café, abraço-a por trás.
— Ballie, fala comigo. — eu estava sem saber o que fazer. Ela caí e agarro-a — Eu disse que nunca te ia deixar cair. — sussurro.
— Não posso… — ela solta um soluço baixo e afasta-se, puxo-a para mim novamente e ela vira o rosto — Eu prometi…
— Prometeste o quê? — ela nega, recusando-se a olhar para mim, meto as mãos na cara dela — Ballie! Fala comigo!
— Solta-me! — ela empurra-me e olho para ela confuso, o que estava a acontecer? Puxo-a novamente.
— O que estás a fazer Ballie? Não estou a perceber! — digo sério, já me estava a irritar com isto.
— Eu prometi ao meu avô que nenhum homem me via chorar, deixa-me em paz! — ela tenta fugir mas agarro-a.
— Eu sou teu amigo, tu estás a precisar… — Ela interrompe-me.
— Eu não preciso de ti! Deixa-me. — olho para os lados e olho para ela.
— Ballie, pára quieta por favor. Vamos conversar. Nós estamos bem, nós somos amigos. — olho para ela que tenta debater-se contra mim.
— Se tu fosses meu amigo, não te tinhas ido embora sem a porra de um explicação! — olho para ela e solto-a, ela olha para os meus olhos e engulo em seco.
— Tu não me podes fazer isso. — digo baixo.
— Porque é que tu me abandonaste, Derek? Depois de desconfiares que os meus pais tinham me abandonado. Tu fizeste exatamente a mesma merda. Tu ainda me disseste para ir ter com eles! — engulo em seco — Eu não consigo supor… — interrompo-a irritado.
— A minha irmã estava a morrer! — digo alto irritado e ela olha para mim — O que era suposto fazer? A minha irmã estava a morrer! — olho para ela e sinto os meus olhos ficar embaçados, apoio-me no meu carro e respiro fundo. — Eu não… eu não sei o que ia fazer… — digo baixo e respiro fundo, sentia-me no fundo do poço, novamente. Mais um ano, mais uma volta no carrossel do poço.
— Derek… eu não sabia. — oiço a voz dela com um peso de mágoa?
— Tu não queres saber. — olho para ela que arregala os olhos — Tu não queres saber porque tu… — ela interrompe-me.
— Porque eu sou uma criança que tem de ir com os pais? — ela diz baixo e olho para os seus olhos com lágrimas nos olhos e passa as mãos pelo seu cabelo, não era isso que eu queria dizer.
— Porque tu não ouves e apenas atiras para o ar como se soubesses tudo. Mas tu não sabes nada, Ballie. Não me conheces. — ela cruza os braços e assente.
— Tens razão, eu não te conheço. Como tu não me conheces a mim. — ela diz séria e suspiro.
— E tu não me deixas conhecer-te, Ballie. Eu tento aproximar-me e tu recuas, eu não te vou fazer mal. Eu já te disse isso. O que é que eu preciso de fazer? — ela ri sem humor.
— Porque é que tu me afastaste no outro ano? — olho para ela e bufo — Antes de ires embora, Derek. Naquela festa. Porquê?
— Porque eu estava a apaixonar-me por ti, Ballie. O que era suposto fazer? — ela olha para mim e engole em seco.
— Tu estavas a apaixonar-te por mim… — ela diz baixo.
— Exatamente Ballie e para te afastares, era mais rápido tu ficares a odiar-me do que a aproximares-te de uma pessoa como eu. — ela olha para o lado e depois para mim, aproximo-me — Desculpa se te fiz sofrer Ballie… — engulo em seco e ela olha para os meus olhos, provavelmente marejados.
— Tu foste embora, podias ter enviado um bilhete. — suspiro e assinto.
— Desculpa, Ballie. — digo baixo e coloco uma mecha do seu cabelo, atrás da sua orelha.
— Afasta-te de mim. — ela diz baixo e olho para os seus olhos.
— Eu não me vou afastar de ti, Ballie. — olho para ela e suspiro.
— Eu quero ir para casa… — ela sussurra e afasta-se, suspiro e destranco o carro.
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Dallie - o reencontro (PT-PT) (2°)
RomanceDa mesma saga de "Thezza"... Derek Halles aparenta ter uma vida fácil, mas as aparências iludem. No seu interior, esconde um coração generoso que reluta em mostrar, mesmo perante os desafios que a vida lhe apresenta. Ele esforça-se para animar os am...