Capítulo 150

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Hero fecha a porta com cuidado, a única fonte de luz do quarto vem dos abajures

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Hero fecha a porta com cuidado, a única fonte de luz do quarto vem dos abajures.

A cada passo que dou para perto da cama sinto como se estivesse pisando em buzinas, medo de acordar os bebês.

Para meu espavento flagro Luna com os olhos espertos, ela está quietinha, toda agasalhada no seu pijama e encarando alguma coisa adiante.

Que merda acabei de pensar? Bebês por acaso encaram algo com um mês de vida? Uma vez li algo sobre a visão deles serem limitadas nos primeiros meses de vida.

Eu pressiono meus lábios, parando antes de sussurrar o nome do Hero baixinho.

"Hero!" Talvez a gente deite no tapete. Não deve ser tão desconfortável assim.

"Tô aqui bebê!" Cochicha no meu ouvido, grudando seu corpo atrás do meu de uma forma que faz meus pulmões bloquearem, forço o ar entrar precariamente. "Bem colado em você." Seus lábios começam brincar com minha orelha, estou tão rija no meu lugar, meu corpo tão travado que eu me esforço para se mover.

"Ela está acordada." Aponto para cama, ele deve ter seguido meu dedo, e antes que eu tenha tempo de impedi-lo, ele voa na direção da cama, se agachando na direção da Luna.

Como previ ela abre o berreiro.

E seu pai atende o capricho de pô-la nos braços.

"Papai está aqui princesa!" O jeito como ele fica feliz ao segurá-la chega ser invejável. Por que não consigo me sentir assim? Tudo que queria é que existisse um botão off para desligar os bebês e ter uma noite de sono normal.

"Por que você fez isso? Bebês precisam dormir. Ela não está com fome, nem com fralda suja Hero, por Deus!" Resmungo, sei que sou estou sendo ridícula, insensata e talvez uma péssima mãe.

Meu marido me olha por alguns segundos e não diz nada, apenas vai até o painel e pega o controle da tv e a liga, coloca no maldito canal de luta e me ignora, na verdade acho que os dois me ignoram, até Luna fica contente pela atenção que recebe do pai.

Permaneço no mesmo lugar, como uma estátua ridícula. O que tem de errado comigo?

Eu acabo de ver meu pai acordando, descobri que minha mãe está viva. Por que não posso me sentar na cama ao lado de Hero com nossa filha e agir como uma humana normal? Feliz?

Agarro com todas as minhas forças em pensamentos aleatórios, me afundando em alguns questionamentos, depois quando dou por mim já estou com um flagelo imaginário me açoitando.

"Não dá Hero!" Finalmente digo algo, minha voz inutilmente saindo derrotada.

"Valha." Ele soa redondamente confuso e surpreso. "Você ainda estava aí mulher, vai tomar um banho e deitar, deixa que eu fico com ela." Volta sua atenção para Luna, lhe mudando de posição, deitando suas costas contra seu peito, talvez na cabeça dele ela esteja assistindo a maldita luta.

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