Capítulo 56

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Pulo na frente do Hero em um ato impulsivo e movida pelo instinto, ficando na frente da mira da arma em seu lugar, invertendo os papéis, o mesmo que fizera por mim; a única diferença é que começamos uma batalha, lutando pela vaga da frente; e tudo...

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Pulo na frente do Hero em um ato impulsivo e movida pelo instinto, ficando na frente da mira da arma em seu lugar, invertendo os papéis, o mesmo que fizera por mim; a única diferença é que começamos uma batalha, lutando pela vaga da frente; e tudo acontece similarmente rápido demais:

Hero tentando me retirar de sua frente; eu dificultando sua tarefa; e meu pai abaixando a arma na mesma velocidade que a sacou.

“Guarda essa arma.” Minha voz sai estranha, meio agitada e trêmula.

“Desculpa, eu perdi a noção, lamento de verdade ter causado essa cena.” Ele recua um grande espaço, aparentando envergonhado.

“Pois o senhor está na profissão errada.” Quase não acredito que tive coragem de enfrentá-lo dessa forma, ainda estou agitada pelo seu ato explosivo e intolerável, nem gosto de pensar no que poderia acontecer se... ele perdesse a cabeça.

“Hero me desculpe, eu não iria...” Ele não termina a frase, e guarda a maldita arma, meus pulmões agradecem, agora podendo abrigar melhor o ar e desacelerar o ritmo compulsivo.

Uma hora dessas vou acabar tendo um treco.

“Tô de boa.” Hero resmunga meio... ressentido?

“Não está não, insisto, peço que perdoe minha conduta, eu realmente vou precisar de um acompanhamento clínico, sua mãe está me tirando do sério Eva, eu...” Permaneço imóvel na sala, Hero por trás de mim e suas mãos na minha cintura, pelo menos estou cobrindo sua nudez.

Que cena mais embaraçosa!

“Eu não tô grávida.” É só uma suspeita, na verdade. “E se... fosse esta minha condição, não seria motivo para humilhar o Hero dessa forma, ele não... forçaria nada entre a gente, para merecer uma arma apontada na cara dele.” Foi tudo consensual, me sinto pirada pelas lembranças do sexo no ringue, embora eu esteja brava com ele, devo admitir que enlouqueci no segundo round, no meio de toda aquela langonha, escorrendo pelas coxas, deixando tudo grudento e pegajoso, ao mesmo tempo que passava a impressão de me esvaziar daquilo, me limpando em cada estocada deliciosa... só para tornar jorrar dentro de novo, me enchendo dele, me golfando de seu clímax em esguichadelas.

Chocalho minha cabeça, tentando me desvencilhar das memórias, preciso me manter racional, infelizmente na área sexual sou absurdamente vulnerável quando o assunto é Hero, e ainda estou me decidindo se vou perdoá-lo.

Me foco nas últimas palavras do meu pai, reclamando sobre minha mãe.

“E... existe uma palavra chamada divórcio para situações como a de vocês pai, não se prenda ao casamento por conta da religião, não faz sentido carregar uma cruz a vida toda.” Eu não queria ter esse tipo de conversa com meu pai, muito menos na frente do Hero, só que no calor da emoção meu cérebro sempre funciona melhor, e as palavras escapolem.

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