Bônus | 9

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“Podemos passar no bar de novo? Adorei as margaritas

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“Podemos passar no bar de novo? Adorei as margaritas.” Tento soar provocante, desgrudando os fios loiros que barravam minha visão, até que minha fala se estabilizou mais.

Charlie me dá uma olhada dura, fico revoltada por lembrar exatamente a forma como meus pais me repreendem.

“Você precisa de um banho e dormir, eu não sou contra beber e dançar, mas a senhorita precisa saber o exato momento de parar e não testar seus limites, pode ser perigoso.” Ele fala dentro do elevador, todo tempo averiguando os danos no canto da boca, está levemente inchada e manchada de sangue.

“Ai papai!” Rio o agarrando, tentando amenizar os estragos no machucado, esfregando minha língua no corte, o sabor de sangue me lembra ferrugem.

“Isso foi nojento.” Bosqueja uma careta, e depois torna ficar avaliando seu rosto.

“Desculpa.” Tento beijá-lo novamente quando ele consegue se livrar da minha pegada.

As portas dos elevadores se abrem, me impedindo de tentar novamente lhe agarrar.

Sigo cambaleando pelo corredor, mas tendo seu braço como apoio todo tempo, fico dando risada do nada, tudo parece divertido e motivo para rir, vontade de sair correndo, está sendo emocionante sair da cola dos meus pais, agora entendo como a Eva se sente... a liberdade.

Esse sem sombra de dúvidas foi o maior porre que já peguei.

Quando entramos no quarto eu começo puxar meu vestido, sentindo um fogo estranho se alastrar pelo meu corpo, principalmente entre as pernas, cada célula chamando por Charlie.

“Charlie preciso dar! Me alivia.” Jogo minha calcinha de lado e começo apertar meus seios, o tesão ocultando qualquer vergonha.

Ele fica me encarando estranho, não sei afirmar se é tesão... parece algo mais possante e violento.

“E o que eu tenho com isso?” Tem o cúmulo de perguntar, como se não tivesse todas as artimanhas de me fazer chegar lá.

“Tá de brincadeira!” Rolo os olhos, depois me jogo na cama de uma vez, abro as pernas como um convite. “Você é meu chefe e meu bonequinho, disse que eu seria a única fazer exigências aqui, então quero que me fôda.” Grito loucamente, uma leve náusea me mastigando, nunca mais vou beber assim.

“Não com você nesse estado.” Nega, parecendo perder a paciência, tornando tocar no maldito machucado.

Salto da cama com tudo, ficando a um passo de  distância do seu corpo escultural.

Hidden [COMPLETO]Where stories live. Discover now