Capítulo 127

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“Hero?” Sinto meu corpo sendo sacudido suavemente, e travo uma batalha para abrir meus olhos, depois de muita luta os abro e encontro minha esposa me encarando, as olheiras já são perceptíveis depois das noites mal dormidas

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“Hero?” Sinto meu corpo sendo sacudido suavemente, e travo uma batalha para abrir meus olhos, depois de muita luta os abro e encontro minha esposa me encarando, as olheiras já são perceptíveis depois das noites mal dormidas.

Dou um sorriso cansado, observando Eva segurando a xícara entre as mãos ao se sentar ao meu lado na cama, sua postura assim como aparência é desleixada, mas ainda assim continua sendo a mulher mais linda que já vi, que sempre vou amar.

“Vire de costas bebê, deixe-me arrumar seu coque.” Peço ao me sentar, de repente me lembro que peguei no sono ao lado de Luna, começo uma varredura pelo quarto em busca deles.

“Estão com a Júlia!” Responde ao se virar, ficando numa posição que eu tenha acesso aos seus cabelos. “Estão trocando a noite pelo dia, no sono profundo enquanto ela toma conta deles na sala.” Assinto, estou começando ver Júlia como uma emergência, sempre que estivermos em apuros podemos recorrer à sua ajuda. “No entanto estou me questionando em que momento você aprendeu fazer uma trança ou coque.” Brinca, penso um pouco no assunto. Ela não vai gostar de saber que aprendi muita coisa quando dançava na boate do Ferrão, seja com as clientes que pagavam pelos programas ou com as strippers do clube ao lado, eram duas boates, a do lado frequentadas apenas por homens, não era difícil a gente se envolver com algumas das garotas que trabalhavam lá, eram como nós, não precisavam do dinheiro para se prostituir e dançar, era apenas uma diversão.

“Sou bom em muita coisa esposa, e especialmente tenho uma péssima memória.” Titubeio o assunto, depois de fixar bem os fios num coque planto um beijo na sua nuca.

“Hum.” Murmura. “Tome logo seu banho e vamos tomar café, apesar de ser quase meio dia.” Comenta ao descer da cama.

Será que trinta dias demora passar?

Olho para suas coxas à mostra, ela está usando um shortinho de algodão e uma camiseta de botões colorida, suponho que para facilitar tirar os peitinhos para fora.

“Me espera aqui?” Pergunto fitando seu rosto.

“Não, vou com você para sala de banho.” Avisa me puxando, caminhamos juntos, fico fazendo uma retrospectiva na minha cabeça da conversa que tive com o Daniel, falei com ele por telefone ontem, antes de voltar para casa, ele vai marcar um encontro com o Ferrão para dizer que joga do lado dele, espero que isso acabe logo, cada minuto que passa a espera me mata.

Eva se senta no chaise, de frente para a área do banho, agora percebo que ela está tomando café com leite, seus olhos são bem analíticos quando fico bem peladão na sua frente, queria ser comportado, mas é complicado com sua proximidade.

Pego minha escova de dentes e vou para o chuveiro, escovo sem desviar meus olhos do seus, depois começo me lavar, me esfregando lentamente, uma vez e outra pegando no meu cacete.

Sou a porra de um tarado! Minha mulher deu à luz a menos de três dias e eu tô aqui... duro como pedra enquanto ela não desvia os olhos negros dos meu pau.

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