Capítulo 118

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Caminho pelo quarto aflito, angustiado pela espera da descrição minuciosa à respeito do estado da Eva, ela não apresentou mais cólicas, porém reclamou de um desconforto na região lombar e pélvica

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Caminho pelo quarto aflito, angustiado pela espera da descrição minuciosa à respeito do estado da Eva, ela não apresentou mais cólicas, porém reclamou de um desconforto na região lombar e pélvica.

Pedi para que a doutora Maura viesse examiná-la em nossa casa.

“Prontinho!” Avisa se levantando e eu corro para ajudar minha esposa se sentar, me juntando à ela na cama.

Fico encarando seus olhos negros, depois imaginando como me perco neles quando estamos fodendo.

“Hero você me ouviu?” A doutora me pergunta talvez pela segunda ou terceira vez.

“Desculpa!” Sei que deveria parar de pensar nessas coisas, mas depois da chupada que recebi fiquei ainda mais aceso.

“A Eva está ótima, essas dores são comuns, e são justificadas pelo peso extra que ela carrega, é uma queixa muito comum das grávidas e sua esposa espera gêmeos.” Me tranquiliza. “Então elas tendem piorar com o passar dos dias, minha orientação é que passado o segundo trimestre ela repouse mais, a forma acelerada que eles estão ganhando peso indica que dificilmente chegaremos no oitavo mês.” Fico meio paranoico e ansioso, olho rapidamente para minhas esposa que não esboça nenhuma reação, apenas tenta se acomodar novamente entre as almofadas.

“Fique tranquilo Hero! Os gêmeos nascerão no momento certo.” Me dá uma olhada cúmplice, resolvo relaxar e curtir o momento, porque se a doutora estiver certa nos resta menos de dois meses para a chegada dos bebês.

(...)

“Hero você viu minha escova de dentes?” Eva surge no quarto enrolada na toalha, a expressão fadigada.

“Já coloquei na frasqueira bebê.” Aviso, desviando os olhos da mala por alguns segundos, depois torno agasalhar nossas roupas dentro dela.

Fico pensando que estou ouvindo coisas quando sua choradeira despenca em cima de mim, faz dias que não a via chorando nessa intensidade, abraçando a si mesma, vulnerável e tão... triste.

Uma manada de socos na minha cara teria doído menos.

“Ei o que foi?” Chego perto, massageando sua barriga enquanto busco força para ser forte, posso ser imbatível no ringue e ficar sempre no controle quando subo naquela merda, mas quando o assunto é ela, minha Eva, sou tão vulnerável quanto um menino de três anos, me desestabilizo fácil, isso quando não desabo e viro pó.

“O Ferrão nunca nos deixará em paz Hero, eu temo pela vida do meu pai e... pela desses bebês quando nascerem, a que ponto chegamos? Contratar seguranças.” Esconde o rosto contra meu peito. Sua tristeza só aumenta meu ódio, virou questão de honra dar não uma surra educativa, mas uma surra dos infernos naquele parasita, não vou descansar enquanto não vê-lo entubado num hospital e depois sendo preso para pagar por tudo que fez.

Como ele é um cagão vai recuar ao perceber que estamos sob os cuidados de seguranças, mas não é isso que quero, eu preciso atraí-lo para uma emboscada, só não sei como.

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