Capítulo 147

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De longe ouço o choro de Luna, me concentro na voz de Hero tentando acalmá-la, nem faço ideia de que horas são, só do quanto minha cabeça lateja no mais minucioso movimento

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De longe ouço o choro de Luna, me concentro na voz de Hero tentando acalmá-la, nem faço ideia de que horas são, só do quanto minha cabeça lateja no mais minucioso movimento.

Ontem abusei na comida, na cerveja... em tudo.

Lembro-me do quão louca estava, não cheguei a me expor diante dos convidados, pelo menos meu senso do ridículo permaneceu intacto.

Acabei pedindo para Júlia passar a noite com os bebês, ainda recordo da cara de bunda que o Hero fez, tentou barganhar para trazer os gêmeos conosco, mas eu acabei vencendo, Júlia me ajudou e soube ser bem persuasiva.

Meu marido quando se trata dos bebês pode se tornar bem sufocante, ele não entende que ficar longe deles algumas horinhas não é abandono.

Depois que fomos pro quarto eu o ataquei, estava querendo há dias descarregar esse desejo incontrolável, que se apaga apenas para ressurgir dez vezes mais forte.

Ele lidou com sua esposa, não transamos porque Hero foi forte e não me deixou ir adiante, mas como um bom marido ele soube me conter, me encheu de amor, prazer e namoramos tanto na cama que meus lábios estão inchados por conta dos seus beijos fervorosos, eles eram uma mistura de fúria com paixão.

Eu o deixei louco por ter deixado os gêmeos com a Júlia, mas aos poucos ele foi se acalmando, de alguma forma consegui o relaxar.

Eu só queria um momento à sós com ele, namorar sem aquela preocupação de que os bebês fossem acordar no meio da noite. Sou mãe, mas também sou mulher e sua esposa, ele não pode me negar isso, se negar.

Rio de olhos fechados quando a cena em que eu me masturbava em cima de sua coxa rija preenche minha mente.

“Qual é a graça mamãe?” A voz do meu marido me obriga abrir os olhos preguiçosamente, depois de ser flagrada. Isso é tão broxante, se referir à mim como mamãe.

Ele me encara divertido, ao lado da cama me avaliando com minudência e curiosidade.

Eu esperava encontrar um olhar bravo, mas não, Hero parece incrivelmente relaxado e limpo, com nossa filha no colo enquanto a alimenta. Está vestido como de costume, calça moletom preta e o peito exibindo minha tatuagem.

Me sento na cama me sentindo animada para começar o dia.

“Estava reprisando a cena de ontem na minha cabeça.” Confesso envergonhada, minhas bochechas ardendo pela confissão, sinto que o álcool ainda promove alguns efeitos no meu corpo, mas não o suficiente para driblar minha vergonha, as vezes ela bate com força.

“Hum.” Uma risada escura. Seus olhos percorrem pelo meu corpo, daí me dou conta da falta de roupas, que estou nua entre os lençóis. “Você sabe que está encrencada né?” Me desafia, sinto um nervoso por dentro.

Reparo chocada no relógio acima do painel da tv que já são onze horas, isso explica a fome.

“Já mandei trazerem seu almoço pro quarto.” Avisa após captar minha atenção voltada pros ponteiros.

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