Capítulo 68 - Grey

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[n.a] ESTOU EU AQUI DEPOIS DE MUITO TEMPO

EU SEEEEEEEI

ACONTECE QUE

EU NÃO TAVA CONSEGUINDO ESCREVER TAVA TUDO SAINDO UMA BOSTA PORÉM AQUI ESTOU EU LIKE A SKYSCRAPER SAINDO DO CHÃO COM UM CAPÍTULO NOVO

FAZENDO O MEU MELHOR SEMPRE POR VOCÊS

ESPERO QUE GOSTEM E QUE ME PERDOEM

BEIJO NO CU

BOA LEITURA [/n.a]

Camila POV

Coloquei minha mochila no chão e sentei na beirada da cama. Deus, que falta que eu sentia da minha casa! Essa comodidade suave e quase silenciosa que o local me transmitia era capaz de aliviar o aperto que eu sentia no peito por alguns segundos, se deitasse na cama e respirasse fundo. Nunca tinha passado tanto tempo fora de casa, principalmente dadas essas circunstâncias. O peso dos meus ombros havia sumido.

A sensação de alívio percorria todo o meu corpo por saber que aquela pressão angustiante havia ido embora. Eu estava na minha casa, aqui não havia ninguém que me odiava nem nada do tipo. Estava tudo bem, agora eu podia relaxar e colocar meus sentimentos em ordem...

Aquela expressão, "lar doce lar" nunca fez tanto sentido quanto agora.

Minha mãe abriu a porta do quarto devagar e entrou. Eu sabia que a paz havia acabado.

- Você não vai mesmo me contar porque veio embora? – Girei na cama e enfiei a cara no travesseiro.

- Mãe, eu já disse. Eu só não aguentava mais aquele lugar. – Menti pela milésima vez. Não queria dizer o que realmente me motivou a vir embora, afinal de contas, nem eu tinha resolvido/aceitado essa história. Não sabia como eu iria reagir quando Lauren me ligasse, mas eu acho que não suportaria muito tempo no mesmo cômodo que ela.

- Eu sei que você está mentindo. Mas tudo bem. Depois eu ligo pra Lauren e pergunto, ela com certeza vai me dizer. – Engoli em seco. Não queria que ela ficasse encrencada quando nem eu sabia o que sentir sobre o assunto direito.

Não respondi e em seguida a minha mãe saiu do quarto. Queria dizer para a minha mãe não incomodar ela, mas eu não consegui. No fundo, algum canto de mim achava que ela merecia que minha mãe brigasse com ela e tudo mais, porque eu não estava fazendo nada contra ela e, não importava a gravidade da situação, ela não precisava ter me empurrado daquele jeito.

Doeu.

Não por fora, mas por dentro.

Eu até era capaz de entender as razões básicas pelas quais ela explodiu daquele jeito; tudo bem, eu fazia esse tipo de coisa com frequência. Mas... Fazer aquilo comigo?

Não sei se eu estava pegando pesado ou não, porém, eu havia feito tudo isso somente para estar do lado dela para ser tratada daquele jeito em troca? Eu realmente não era capaz de engolir aquilo, principalmente agora que parei para pensar direito na situação, sem ter aquela casa sufocando meus pensamentos.

Vendo por esse lado, eu fui até legal demais.

Mas tudo bem, eu não me arrependo de ter deixado a carta. Eu não estaria por perto e pelo menos se a mãe dela lhe oferecesse algum tipo de conforto, as coisas iriam ficar mais fáceis. Foi como eu disse... Não estou fazendo questão que a mãe dela goste de mim, mas acho um absurdo ela fazer essas coisas com Lauren. E foi uma boa hora para dizer aquelas coisas a ela, considerando o fato que ela estava previamente sensibilizada com o que aconteceu com Taylor.

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