Cap. 148: Toda a minha felicidade.

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No caminho de volta para casa, Gu Hai perguntou casualmente a Bai Luo Yin: "O que você quer comer?"

Bai Luo Yin pensou nisso por um tempo, mas mesmo assim nada veio em mente. Então ele simplesmente disse, "Qualquer coisa está bom!"

"Você quer comer macarrão?"

Um sinal de aflição coloriu o rosto de Bai Luo Yin. Suas sobrancelhas franziram juntas criando rugas que falavam de sua desaprovação, "Não podemos comer alguma coisa diferente? Desde que eu voltei para seu apartamento, nove em cada dez dias nós estivemos comendo macarrão."

Gu Hai estava batucando a mão alegremente no volante ritmicamente. Ele olhou de relance para Bai Luo Yin com um sorriso se formando gentilmente no canto de seus lábios: "Dessa vez é diferente. Antes, nós sempre comprávamos macarrão instantâneo e cozinhávamos daquele jeito, mas dessa vez eu vou sovar e enrolar a massa pessoalmente."

Os olhos de Bai Luo Yin arregalaram ligeiramente antes de dolorosamente baixa-los para o carpete do carro antes de fechá-los, então, depois do que pareceu um longo tempo, ele reabriu os olhos.

"Que tal nós só comprarmos o macarrão instantâneo em vez disso?"

Dando outra olhada na aparência meio suplicante de Bai Luo Yin, Gu Hai permaneceu imperturbável e insistiu em manter com sua afirmação anterior. Bai Luo Yin simplesmente suspirou, cedendo à pressão já que ele não queria atacar ou ferir o entusiasmo de Gu Hai. Se ele soubesse antes que seria assim, ele teria dado uma cortada clara em Gu Hai e uma resposta precisa quando ele lhe perguntou o que ele queria comer um momento atrás.

Eu quero comer isso e aquilo, é o que eu deveria ter dito. Desse jeito, isso teria cortado todas as más intenções dele.

Exatamente quando os dois chegaram em casa, a posição do sol indicava claramente que era hora do almoço. Um aroma doce de comida recém-cozida flutuou pelo corredor na direção do apartamento deles. Só de farejar as refeições caseiras das outras pessoas deixou Bai Luo Yin um pouco relutante de passar pela porta da frente do apartamento deles.

Gu Hai, por outro lado, estava radiando de alegria e expectativas enquanto entrava na cozinha.

Enquanto esperava pela comida ser preparada, Bai Luo Yin se sentou na sala de estar, jogando alguns jogos no computador. Ele olhou para a cozinha quando ouviu barulhos altos de uma imaginação inconcebível viajando da cozinha para suas orelhas que agora formigavam. Ele não podia evitar de se sentir aterrorizado enquanto ouvia aqueles barulhos continuando a invadir o apartamento. 

De tempo em tempo, ele queria se esgueirar até a cozinha para dar uma olhada rápida, com medo que Gu Hai não estivesse sendo cuidadoso e já tivesse apunhalado a si mesmo no pescoço com a faca de vegetais.

"Yin Zi!"

Ao ouvir Gu Hai chamar por ele, Bai Luo Yin rapidamente baixou seu laptop e andou para a cozinha um pouco ansioso.

A porta diante dele estava fechada, o que apressou Bai Luo Yin a empurrá-la. Com apenas uma olhada, ele ficou assustado imediatamente. Sua pele parecia querer fugir em outra direção.

A pia, a tábua de corte, o fogão, o armário de pratos, tudo estava coberto de farinha. As roupas de Gu Hai, sapatos, pescoço, rosto, estavam todos terrivelmente pintados com a farinha branca. Apenas a tigela que "supostamente" continha a farinha não estava coberta com ela e nem mostrava sinal de que uma vez tivera alguma substância dentro dela.

"Você... por que você me chamou?" Sua voz falhou enquanto ele se virava para olhar para Gu Hai.

Gu Hai balançou suas duas grandes mãos para frente e para trás expondo as duas massas bem sovadas que pareciam como se fossem engolir as mãos dele por inteiro. Radiando de felicidade, ele disse alegremente: "Eu queria que você desse uma olhada. Eu sovei e trouxe a massa à vida."

Addicted Heroin I (Port/BR)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora