Sunboy {jikook}

By swagay

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A versão física de SUNBOY já está disponível em www.editoraeuphoria.com.br Jeon Jungkook não gosta muito do s... More

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☀️ agradecimentos ☀️
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By swagay

Deem suporte à fanfic, votem e comentem. Boa leitura!








"Fodido" é apelido pra Jeon Jungkook, cara.

— Isso… agora levante o braço esquerdo… devagar. — o doutor pediu, e eu o fiz, fazendo uma careta fraca. — É… ainda treme um pouco. Qual a sensação, Jeon?

— Parece pesado — falei, abaixando o braço.

— Mas dói?

— Não necessariamente — suspirei. — Um pouco, como quando faço movimentos rápidos.

— É, com certeza está melhorando — me deu um sorriso. — Vou passar uma nova receita pra sua mãe…

— Hm… é o Jimin que está cuidando de mim agora.

— Ah, certo — assentiu, virando-se para ir até Jimin, que acompanhava tudo perto da porta. — Iremos diminuir as doses de alguns comprimidos…

— Tudo bem.

Eu suspirei e mirei a janela, lá fora estava ensolarado, aos poucos o inverno estava indo embora. E eu preso numa cama, sem poder fazer nada por conta própria.

Meu corpo estava melhor, doía pouco agora, e eu até podia me mover, com cuidado. Nada disso impedia Jimin de me tratar como um bebê, mas não havia nada que eu pudesse fazer.

— Certo — o doutor voltou para mim. — Creio que depois de um mês você estará bom de novo. Claro, o pulso demora mais um pouco, mas o resto do corpo irá poder voltar a atividade. Digo, com calma… nada que exija muito esforço.

— Eu sou professor de karatê — o olhei um pouco sério.

— Com calma — ressaltou. — Nada de sair dando chutes e saltos.

Eu rolei levemente meus olhos. Era tudo tão cansativo.

— Sei que deve estar irritado — me disse. — Mas… aconteceu. Então, se quiser ficar bom, terá que seguir as normas. Okay? Vai obedecer o Jimin?

— Vou… — murmurei.

O doutor foi embora logo depois, deixando instruções para Jimin e lembretes para mim, dizendo que voltaria daqui duas semanas. E Jimin voltou para o quarto com um sorriso fraco no rosto, se sentando ao meu lado e me olhando.

— Logo você vai ficar bem — disse. — Vou estar aqui pra te ajudar em tudo.

— Que porcaria de namoro, não? — o olhei. — Ficar o dia todo cuidando de um cara do meu tamanho.

— Não acho uma porcaria — riu. — Muitas pessoas cuidam de seus namorados… e eles nem mesmo estão doentes.

— … queria poder ser eu a cuidar de você. —  confessei, desviando meu olhar para a porta.

— Você está cuidando — Jimin alcançou minha mão e a segurou. — Está cuidando muito bem.

— Você me entendeu…

— Ah, Jungkook…  sempre fui eu a tratar de você. Somos assim. Eu gosto de fazer comida pra você e te ajudar no banho, fazer massagens e cuidar de tudo… eu provavelmente estaria fazendo tudo isso mesmo se você estivesse bom. Não há nada que possa fazer. — me fez olhá-lo. — Você é meu bebê.

— Bebê? — fiz uma careta.

— Tá bom — sorriu, se aproximando e deixando um beijo em minha boca. — … é meu homem?

— Isso — abri um sorriso enorme.

Jimin riu, de jeito doce. — Você acredita mesmo nisso?

— Não — suspirei, admirando sua careta duvidosa adorável. Ele me deu mais um beijo e pegou uma toalha. — Banho?

— Banho — confirmou.

— Okay — eu disse, me arrastando para fora da cama e me apoiando nas muletas que havia recebido há três dias atrás.

— Jungkook… combinamos de começar a usar aos poucos. — me disse, vindo até mim e me ajudando.

— Eu não levando pra nada além de ir no banheiro, Jimin — bufei. — Eu acho que estou indo aos poucos sim…

Ele me olhou, com o cenho franzido e um biquinho nos lábios. — Quer que eu o ponha para esquiar numa montanha?

Eu nem o respondi, apenas confirmei mais uma vez que tem vezes que o Jimin parece um clone da minha mãe. Eu não sei como eles podem não se gostar, se na verdade são como irmãos gêmeos.

De qualquer forma, Jimin deixou eu caminhar “sozinho” até o banheiro, onde me ajudou a me despir e me pôs debaixo do chuveiro. — Senta na cadeira, Jungkook…

— Não — pedi. — Eu consigo ficar de pé.

— Não seja teimoso — falou. — Você vai ficar se segurando e eu vou ter que te lavar do mesmo jeito, mas com risco de você cair e se quebrar mais ainda. Quer que isso aconteça?

Oh Jesus!

Eu me sentei na maldita cadeira e ele pegou o sabonete, começando a me lavar, e enquanto isso eu lavei meu cabelo. — Ei!, pode deixar que eu lavo minha virilha… obrigado!

— Por que não deixa eu tocar aí? — riu fraco, esfregando meus ombros.

Porque eu ficaria duro.

— Você sabe muito bem — resmunguei, e ele beliscou minha orelha, murmurando um “pervertido”.

Sim, sou eu o pervertido.

Ao terminar ele me ajudou a me secar e me trocar, levando-me pra cama, onde voltei a deitar. E durante o resto do dia eu apenas cochilei e mirei as paredes do quarto. Aquilo era uma tortura.

A única parte boa é quando eu vejo Jimin pegar suas roupinhas e uma toalha, indo tomar seu banho, porque aí sei que suas tarefas acabaram e ele pode ficar comigo.

E foi exatamente assim, após ele terminar de secar seu cabelo, e passar creme no rosto, ele apagou as luzes de casa e veio até mim, se deitando ao meu lado e se aconchegante em meu corpo, dizendo “eu te amo” antes de adormecer.

É estranho como minha paz está justamente no meu inferno.

Eu acariciei seu cabelo macio, enquanto seu calor me deixava na temperatura certa, e suas mãos pareciam curar cada parte que tocavam, me provando que é dele que preciso para ficar bem.

Ah babe, você não devia ter ido embora.

Na manhã seguinte, Jimin deixou eu andar pelo quarto, e eu tentei disfarçar que meu corpo ainda doía, o que foi falho, já que depois de 10 minutos ele me mandou pra cama novamente.

— Sem mais, Jungkook — resmungou, arrumando os travesseiros atrás de mim. — Se alguma coisa acontecer com você sua mãe me deixa sem namorado, sem casa, e sem cabelo. Quer que eu fique sem cabelo?

— Ficaria fofo — sorri.

— Eu iria parecer um pinto — respondeu. — Gigante.

— Eu sou viado mesmo — dei de ombros, e ele me deu um tapa em minha coxa.

— Eu falo sério… não é nem por causa da sua mãe. — suspirou.

— É por mim? — o olhei, emocionado em meu coração.

— Não! Por mim. — rolou os olhos.

— Oh, okay — respondi, um pouco indignado. E ele alcançou minha mão, a segurando e acariciando, me disse: — Eu já te fiz muito mal. Se eu não conseguir cuidar de você, eu nunca mais vou me sentir bem de novo. Dói demais te ver assim…

Eu abaixei minha cabeça, desistindo e apenas me acomodando na cama. E ele falou: — Vamos esperar mais uns dias… aí eu nós iremos usar as muletas. Okay?

— Okay — minha fala foi um murmúrio.

Era entediante demais, era quase insuportável.

— Eu comprei sorvete — me disse, sorrindo. — Tem pedacinhos de frutas… o que acha? Quer um pouquinho?

— Eu não tenho que almoçar antes de comer doce?

— Hm… hoje não. Hoje é sábado. — se levantou. — Quer?

— Quero — sorri, mesmo que fraco.

Ele sumiu pela cozinha então, e quando eu fechei meus olhos, pude ouvir o som de batidas na porta. Vi então Jimin passar pela sala e ir atender, e eu não fazia a mínima ideia de quem podia ser, já que Jin e Namjoon estavam viajando, minha mãe estava no trabalho e Yoongi na “colônia de férias”. Só me restou esperar.

Mas Jimin estava demorando demais. Então, preocupado, eu me levantei e puxei as muletas, me segurando nelas e caminhando, com um pouco de dificuldade até a sala.

— É só um minutinho — o rapaz dizia à Jimin. — Nós soubemos da situação dele há poucos dias e só pudemos vir hoje.

— O Jungkook tá dormindo — Jimin mentiu.

— Parece que acordou — o outro cara na porta apontou, fazendo todos me olharem.

— Jungkook! — Jimin resmungou entre dentes.

— Ei, Jungkook-ah! — acenaram pra mim.

Três dos meus ex-namorados.

Puta que pariu.

— Podemos entrar agora? — SeungKwan olhou para Jimin.

Jimin forçou um sorriso e abriu espaço, deixando eles entrarem. E eles vieram até mim, me analisando e choramingando.

— Woah!, tadinho — ChenGy disse.

Ah… merda.

Jimin, com cara de pouquíssimos amigos me ajudou a sentar no sofá, enquanto os outros três se sentavam em volta.

— A cama dele não é mais confortável que esse sofá? Vamos levá-lo pra lá. — SeungKwan disse.

— Não — Jimin respondeu. — Lugar de visita é na sala.

Puta que pariu. Eu tô fodido.

— Ele tá com algum problema na fala? — JongHong perguntou, acariciando meu cabelo.

— Hm… não — eu disse. — Eu só… estou surpreso.

— Ah, desculpa não ligar pra avisar, depois que nós terminamos eu apaguei seu número — ChenGy explicou. — E os outros também não lembravam… mas ya, como você está?

— Ah, bem — sorri. — Estou melhorando.

— A gente soube que uma louca tentou te matar… — SeungKwan contou. — Por que? Por que alguém iria querer te matar?

— É, Jungkook, você é um doce. Eu também não entendo. — JongHong falou.

— Posso fazer uma pergunta? — Jimin os olhou. — Hm… vocês três são amigos?

— Sim, desde a quinta série — ChenGy riu ao falar.

— Ah… sério? O Jungkook namorou todos vocês?

— Sim… ChenGy no segundo ano, eu no terceiro — JongHong explicou. — E o SeungKwan dois anos atrás.

As sobrancelhas de Jimin se arquearam, e seus olhos lentamente caíram sobre mim. Aw.

— Mas tipo!, não foi um atrás do outro não… Jungkook terminava com um, conhecia outros caras, e pegava mais um de nós… e assim foi.

Foi uma época… agitada.

— Ah… que b… bacana — Jimin sorriu, nos dando as costas e indo para a cozinha.

— Yay, Jungkookie, esse é seu namorado? — ChenGy me perguntou, e eu assenti. — Ah, tão gato.

— Obrigado…? — respondi.

— Aqui — SeungKwan disse, abrindo a bolsa e tirando dela vários bombons. — Gosta do de floresta negra, certo?

— Sim — sorri, um pouco sem graça, enquanto ele me entregava os doces. — Obrigado...

— Tem mais uma coisa — JongHong enfiou a mão na bolsa, procurando por algo. — Achei.

Canetas e adesivos.

— Tudo bem se enfeitarmos o gesso dele? — ChenGy perguntou a Jimin.

— Não — Park os respondeu.

E eles deram de ombros, puxando minha mão e começando a desenhar e colar adesivos da Hello Kitty. Jimin avisou: — Cuidado pra não machucar!

— Por que tentaram te matar? — SeungKwan perguntou-me.

— Nada… a mulher só era esquozofretica. — respondi.

— Esquizofrênica — Jimin corrigiu, cortando legumes com certa força.

— Isso — assenti. — Nada demais…

— Woah, eu esperava uma história emocionante — JongHong fez uma careta.

— Ah, garanto, foi bem emocionante pra mim — suspirei.

— Achou que ia morrer? — ChenGy me perguntou, e todos eles me olharam (incluindo Jimin).

Eu respirei fundo. — Naquela hora eu não pensei em nada além de…

— … de? — SeungKwan insistiu.

— Jimin. — confessei.

— Aah, que coisa mais linda! — JongHong choramingou, enquanto os outros dois soltavam inúmeros “own e aw”.

Eles continuaram a me enfeitar, por quase uma hora, enquanto Jimin se mantinha na cozinha, fingindo não prestar atenção. E eles me lembraram do tempo da escola, das coisas qie fizemos, de brigas bobas (que na época pareciam ser o fim do mundo) e de como eu me apaixonava fácil (puts, mudei totalmente, isso é passado).

— Jungkook — ChenGy chamou, quando eles já se arrumavam pra ir embora.

— Sim?

— Você tá todo quebrado… mas você pode foder?

Eu quase engasguei com o bombom que eu comia, vendo eles me olharem realmente curiosos, e ouvi os passos de Jimin. — Por que querem saber?

— Nada — responderam em uníssono.

— Hm… tchau Jungkookie, fique bem — SeungKwan se despediu, seguido de JongHong e ChenGy.

Eu acenei e Jimin fechou a porta. É, eu gosto deles.

— Vamos — Jimin chamou, me ajudando a levantar e me levando para a cama, onde fiquei bem mais confortável. — Pronto. Não saia daí.

— Jimin… você tá bravo?

— Não — respondeu antes de sair e depois jogar uma panela na pia com certa força.

— Que bom — murmurei, ficando mais aliviado.
Uma ligação de minha mãe durante o almoço, uma mensagem de Jin, e um Jimin pouco falante.

— Tá tudo bem? — perguntei.

— Sim… — me disse, enquanto observava o lado de fora pela janela. — Gostou da visita deles?

— Ah… sim — respondi, e o ouvi bufar. — Jimin, são meus colegas do tempo da escola… não passei mais de 3 meses com cada um deles.

— Eu não tô dizendo nada — se defendeu. — … gostou do bombom dele?

— “Bombom dele”, era comprado, ele só comprou.

— E desses enfeites no gesso?

— É só uma graça… — suspirei. — Eu achei fofo.

— … tanto faz. — disse, saindo da janela e então do quarto.

— Jimin… — chamei, e ele só me respondeu com um “hm”. — Pode me dar aquele sorvete?

— Está frio pra tomar sorvete.

Eu desisti e só me acomodei para tirar um cochilo, qual não durou muito, já que pouco tempo depois eu acordei devido a voz de Jimin, que vinha da sala.

— Não, Yoongi — ele dizia. — Eu não to com ciúme.

Ah.

— Eu não estou! Como queria que eu ficasse? Três ex-namorados do meu namorado aparecem aqui, para paparicar ele, e eu devo servir um chá? — perguntou. — Não!, eles não eram mais bonitos que eu! Não é isso.

— Que “segura seu macho” o quê? — resmungou. — Até preso você só fala merda. Será que podemos falar da sua situação?

Eu ri fraco, não entendendo muito bem. Digo, o Jimin estava com ciúme?

— Sim… o advogado vai ter mais uma audiência com o juiz. — falou. — … eu não sei. Eu espero que seja logo… eu não tenho mais tanto dinheiro pra pagar a defesa… ah!, a culpa é minha agora por você só ter amigos pobres? Se parasse de dividir vodka com mendigos talvez alguém tivesse dinheiro pra te ajudar hoje em dia.

Pode deixar Yoongi, quando eu ficar rico eu vou construir uma prisão rosa cintilante pra você.

— Falar com sua família? Tá louco? — Jimin pareceu realmente chocado, o que me preocupou. — Yoongi… liga você pra eles…. Ah, eles vivem trocando os números? Céus… okay!, eu vou ver o que posso fazer.

Depois de mais algumas palavras que não entendi eles desligaram, e Jimin veio para o quarto. — Pensei que estivesse dormindo…

— Estava… acordei agora. — disse, o olhando. — Posso tomar um banho?

— Pode. — assentiu.

Nós fizemos todo o processo cansativo mais uma vez, me deixando limpo e então me devolvendo a cama. Foi um banho silencioso, Jimin só falava coisas como “levante os braços, feche os olhos”. E aquilo estava me irritando.

Quando ele saiu do seu próprio banho, e veio para o quarto, eu chamei: — Jimin — pela oitava vez, segundo meus cálculos.

— É a décima terceira vez que me chama, Jungkook — me olhou. — O que foi?

— Tá doendo aqui — apontei para minha costela. Uma mentira, claro.

— Ah!, muito? — pela primeira vez veio até mim.

— Hm, nem tanto — me senti um pouco culpado por mentir.

— Eu já te dei seu remédio — fez uma caretinha tristonha.

— E uma massagem? — perguntei.

— Certo — concordou, indo até o armário e pegando o produto.

Eu me deitei totalmente na cama, ele empurrou minha camisa para cima, deixando meu tronco exposto, e passou gel na área da minha costela, e então começou a espalhar, pressionando um pouco. Ele começou a massagear então, com sua macia e firme deixando a área melhor (mesmo que nem estivesse doendo).

— Está melhor? — me perguntou.

Eu suspirei e puxei seu rosto para perto do meu, e beijei seus lábios antes de levar a boca ao seu ouvido, dizendo: — O doutor me disse que… atividades sexuais estão liberadas..

O quarto caiu em silêncio antes de Jimin descer a mão, de minha costela para minha virilha, fazendo um sorriso se abrir em meus lábios, até que ele puxou meus pelinhos, me fazendo gritar de dor. — Se divirta batendo punheta, então.

E saiu da cama, guardando o produto e deixando o quarto. Ya, eu quis chorar. — O que eu fiz, Jimin?!

— Nada! — ralhou.

— Está com ciúmes! — retruquei.

— E se eu estiver? — veio até a porta.

Oh. O que eu digo agora?

— Está com ciúme de três ex-namoradinhos meus, do tempo da escola — suspirei.

— Que sabem seu gosto favorito de bombom, que tem centenas de histórias pra lembrar, que sei lá, tiraram sua virgindade, e já comeram da comida da sra. Jeon, que sabem exatamente que músicas você gosta, e já viajaram com você — me disse. — Três ex-namoradinhos que sabem mais que eu, que viveram com você mais que eu. Quer que eu me sente e os deixe me ensinarem sobre meu namorado?

Eu só queria saber qual foi o pecado que cometi na outra vida.

— Jimin… e os conheço desde a sétima série. — lhe disse, orando para que entendesse. — E isso não significa que são mais importantes que você, okay? Temos uma vida toda pra nos conhecermos.

Não teve jeito, ele virou a cara mesmo assim.

— Tá sendo infantil — avisei.

— E daí?

Porra, Park Jimin.

— Queria que eu guardasse rancor deles? Que os odiasse e os mandasse embora? — perguntei. — Eu não sinto raiva nem de você! Por que teria deles?

Ele parou no caminho do corredor, deixando o apartamento cair em silêncio.

Droga. Eu levei minha mão ao rosto, o tapando e sentindo a dor de ter feito merda.

— Tem razão — me respondeu. — Eu devia me pôr no meu lugar. Desculpa.

— Não, não, não — tentei dizer, mas foi tarde, já que ele saiu de meu campo de visão, não reproduzindo mais nenhum ruído.

Merda! Caralho! Porra de uma puta que pariu! Caçarola do inferno!

— Fodido — murmurei para mim mesmo.

Quando ele não veio, mesmo depois de um bom tempo, eu me levantei e me arrastei com as muletas até a sala, o encontrando na sacada, sentado na espreguiçadeira. Eu fui até ele e dei uma batidinha no vidro, chamando sua atenção.

— Você não…

— … deveria sair da cama. — completei. — Meu namorado está triste, mesmo numa situação pior que essa, eu iria até onde ele estivesse, não importa a distância.

Ele me olhou e se levantou, me ajudando a ficar de pé. — Ah, obrigado, estava doendo…

— Seu louco — me repreendeu, me ajudando a sentar onde ele estava antes.

— Só notou agora? — perguntei, e ele sorriu timidamente, abaixando a cabeça.

— Desculpa por puxar seus pêlos — pediu.

— Tá tudo bem — respondi. — Tá bom… tá latejando… mas tá tudo bem.

Ele me olhou, antes de eu lhe puxar para sentar sobre minha perna boa. — Eu te amo, Jimin.

— Eu também te amo, Jungkook — me disse, de cabeça baixa. Eu levei minha mão ao seu rosto, fazendo carinhos. — Me desculpa.

— Eu… entendo — lhe falei. — Digo, não entendendo não… mas sabe, tá okay, já passou.

— Está bravo? — perguntou, me lembrando uma criança que fez burrada.

— Não — falei a verdade. — Só… não precisa ficar assim. Você é o único pra mim.

— Você também é o único pra mim — me disse, levantando seu olhar para prestar atenção em mim. — Eu amo tanto você…

Me abraçou então, e mesmo que doesse um pouco, eu não recusei e nem disse nada, porque eu daria todos os movimentos de meu corpo por seu amor.

Logo depois ele correu para dentro e voltou com um canetão vermelho, começando a escrever no gesso em meu pulso.

— O que escreveu?

— “Jungkookie é meu” — Jimin me disse, capturando meus lábios e os beijando. — Só meu.









//nossa gabrsela como voce pode ter a cara de pau te att uma porcaria dessas

i see dead fic

ola! feliz natal, yo uhu meu ano foi otimo nossa tenho muito o que comemorar oh yeah lololol

ate 2018 folks

eu to só mike!! mike!!! MIKE!!!!!

votem se puderem, ate mais ♡

entao eh natal and i cant deal with this i love ma babies so much

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