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Não, não foi assim que eu imaginei nosso glorioso encontro. Mas puta merda, acho que eu nem mesmo conseguia imaginar esse tal reencontro.
Mas ali estava eu, em frente a sua porta, com o coração na boca, e a idéia de finalmente poder olhar em seus olhos girando em minha mente.
Park Jimin, será que você faz idéia do quanto machucou meu coração?
Eu respirei fundo, dei batidas na porta, e honestamente, rezei para que não desse merda.
Ele não me atendeu.
- Entre, Eunbi - Jimin chamou. - A porta está aberta.
Ah, sua voz.
Eu olhei a minha volta, me certificando de que não havia nenhuma nave alienígena para me abduzir e me impedir de entrar neste quarto. Então, empurrei a porta e entrei.
Jimin não estava nos arredores da cama, mas eu podia ouvir o som da ducha, o que indicava que ele estava no banho.
- Desculpe sair sem você - Jimin disse, a voz soando abafada. - Mas isso tem que parar… Eu vou conversar com a YooHee. Eu tentei me adaptar à essa coisa, a ter você ou os outros rapazes na minha cola o dia todo, mas ah, eu não consigo. Ela precisa deixar eu sair livremente.
Que bela noiva.
Eu retirei o paletó molhado e tentei secar a camisa branca, igualmente molhada, que eu usava. Eu andei até a janela e olhei por ela, a vista da cidade era definitivamente bela deste ponto.
O barulho da bucha parou, mas em seguida, pude ouvir o som de um secador de cabelo.
Minhas mãos foram até os pertences, em um dos criados mudos, eu segurei uma pulseira de diamantes legítimos, e eu não fazia noção do quanto aquilo custava, mas não me importava, eu larguei a pulseira ali e peguei uma camisa de Jimin que estava sobre a cama. Eu levei até o rosto e senti o cheiro.
Aquele não era o cheiro dele. Não era minha tão amada laranja doce, era um odor amadeirado.
O que mais ela fez ele mudar?
Eu percebi que já não se ouvia mais o ruído ventoso do secador, e eu ouvi o quase inexistente ranger da porta do banheiro sendo aberta.
Eu gostaria de sentir alegria, gostaria de, num momento desses, dar um abraço apertado nele e dizer o quanto eu o amo. Mas não era isso que eu iria fazer.
- EunBi? - ele perguntou, a dúvida clara em sua voz, mostrando que ele percebeu que não era o seu segurança ali. - Quem é…?
- Não reconhece minhas costas? - me virei, e presenciei seus olhos se arregalarem. - Você costumava arranhá-las feito um gato.
Jimin, que usava apenas uma calça moletom, recuou uns passos, me olhando surpreso, sua boca, qual eu tanto adorava, estava aberta e todo o seu corpo parecia perdido.
- C-como… Você… - ele tentou dizer, seus olhos me olhando confusos. - Eu… J-Jung…
- Jungkook - terminei. - Jeon Jungkook.
- Como você… entrou? Onde está o EunBi? - perguntou, agora desviando o olhar e indo até a porta. - Você não devia estar aqui.
- Por favor - corri para alcançá-lo e o impedi de abrir a porta. - Nenhum de nós devia estar aqui.
- Jungkook - ele suspirou, visivelmente tentando se controlar. - Eu não… Vai embora, por favor.
- Por que sua noiva não deixa você sair sozinho? - perguntei, trancando a porta. - Por que ela não deixa você usar o telefone?
- Me dê a chave - me pediu, tentando pegá-la de minha mão, mas eu não permiti. - Pare de brincadeira!
- Eu não estou brincando - falei, me afastando para me sentar na cama. - O único brincando aqui é você. Brincando de casinha, com aquela nojenta. Você é o papai e ela a mamãe? Vocês terão filhinhos? Aposto que não, afinal, ela nem é fértil e mesmo que fosse, duvido que arrogante daquele jeito ela suportaria a idéia de ter crianças correndo pela casa.
- Não faz isso, Jungkook - pediu, deixando um suspiro sair sôfrego.
- Mas você quer ter filhos - o lembrei. - E eu também, você sabe. Ela vai te dar uma casinha amarela? Eu mal a conheço e já sei que não vai. Mas eu faria exatamente como você quer, porque não ligo para as mesmas futilidades que ela.
- Não é assim… - Jimin estava de pé em frente a porta, enquanto dizia, sua cabeça estava baixa e seus ombros encolhidos
- Você sabe que está infeliz com ela - falei, com a mágoa também visível em minha voz. - Por que você ainda insiste?
- Você não entende - ele me disse, ainda de costas para mim.
- Realmente - concordei. - Eu nunca vou entender por que você prefere ficar com uma mulher lunática, do que com o cara que você ama.
Ele permaneceu em silêncio desta vez. E eu me segurei para não romper em lágrimas, vendo-o ali na minha frente, tão perto e tão longe.
- Você me ama, não é? - perguntei, meu queixo baixando inconscientemente. - Todo mundo sabe.
- Eu… Eu não sei o que fazer. - ele confessou, encostando-se na porta. - Eu não sei o que fazer pra tirar você da cabeça. - desta vez ele sussurrou. - Não… Não era pra ser assim. Mas eu não consigo controlar, eu não consigo matar esse sentimento.
- Não mata, então - pedi. - Deixa ele aí.
- Jungkook… Vai embora, por favor. - ele ignorou o que eu disse. - Me entregue a chave e vá embora.
- Ha, você acha que, agora que eu consegui entrar, eu vou simplesmente sair? - o olhei, quase rindo. - Não. Definitivamente não.
- Pois é inútil, porque eu não tenho nada para falar com você - ele levantou a cabeça e cruzou os braços.
Nem que você tente, você conseguirá.
- Você vai se casar, não é? - perguntei, me levantando da cama. - Mostre sua alegria por estar casando com a mulher da sua vida. Vamos.
Jimin me olhou e balançou a cabeça, como se estivesse estupefato.
- Chegue mais perto - chamei, com a voz tranquila. - Está com medo de mim? - o olhei. - Sou só eu, Jungkook, um moleque bobão.
- Eu não estou com medo de você - Jimin suspirou, dando passos um pouco desequilibrados, em minha direção.
- Está com medo de quê? - perguntei, tentando desvendá-lo. - Eu sou a última pessoa que te faria algum mal. Mas você não vê.
- Tenho medo de… - sua voz morreu e sua cabeça permaneceu baixa.
- Olhe pra mim - pedi, com minha voz saindo suave, porém rígida. - Olhe, Jimin.
- Não - resistiu, parado à uma distância “segura” de mim. - Você precisa ir embora, Jung… Kook. Precisa ir.
Mal consegue dizer meu nome.
Quando a luz das luminárias bateu em seu cabelo, eu pude perceber que seu cabelo, que costumava ser um loiro dourado e vívido, agora carregavam um tom praticamente prateado.
Continuava lindo. Mas não me lembrava mais o calor.
Sua pele, que era naturalmente bronzeada, agora também estava diferente, mais clara.
- Mudou o perfume, a cor do cabelo, usou produtos para clarear a pele - comentei, e o vi encolher os ombros. - Ela fez você mudar sua aparência?
- Não - disse Jimin, mas até mesmo eu pude perceber que era uma mentira.
- Céus, Jimin - o ar saiu com força pela minha boca. - Será que você não vê? Será que não vê a verdadeira YooHee? Ou será que não quer ver?
- Eu não quero ouvir estas coisas, por favor - sua voz saiu tão triste.
Tudo nele parecia tão triste.
- Eu a odeio - não consegui evitar que meus olhos enchessem de água. - A odeio por ter te deixado triste.
- Eu não estou triste - ele abaixou ainda mais a cabeça. - Eu vou chamar os seguranças do hotel, Jung-gkook.
- Chama - o desafiei, e enxuguei meus olhos.
Ele não chamou, e eu posso dizer que já imaginava.
- O inverno chegou - eu disse, meus olhos em sua figura desprotegida. - Você sente frio à noite?
- N-não - pude ouvi-lo respirar fundo. - O que você quer, Jungkook?
- Oh, como se você não soubesse a resposta - ri, mas por dentro estava em pedaços. - Quero te tirar daqui e te levar de volta pra Busan.
- Não… Não posso. - me disse.
Não posso, não posso, É CLARO QUE PODE!
- Ao menos me olhe uma última vez, então - pedi, indo ao seu encontro. - Vamos.
Ele levantou a cabeça, e seus olhos caíram sobre meu corpo coberto por roupas molhadas, e eles analisaram cada parte minha. Eu pude ver como seus lábios se entre abriram e seu olhar ficou perdido, assim como seu peito subiu e desceu com mais densidade.
Descobri do que você tem medo.
- Jimin, Jimin - chamei, com um sorriso no rosto, me aproximando mais e mais, até restarem apenas centímetros entre nós. - A saudade está tão clara em você, que quando me pede para ir embora, eu sei que não é sua real vontade.
- Jungkook… - ele tentou.
- Você nem consegue disfarçar - avisei. - Aposto que sonhou com meu corpo durante todos estes dias que eu estive longe.
Ele nem pôde negar.
- Sente saudade de como eu te abraço forte à noite? - perguntei, e o vi piscar, afetado. - Sente saudade de como eu beijo seu corpo e te digo como você é belo? - me inclinei e aproximei meus lábios de seu ouvido. - Sente saudade de como a gente faz amor?
Seu corpo estremeceu, e neste momento eu o empurrei contra a parede, minha mão segurou-o pela nuca, enquanto eu aproximava meu rosto do dele, ouvindo-o arfar vezes seguidas.
- Sente saudade de como eu cuido de você - não perguntei, afirmei. - Sente saudade da minha boca na sua. - toquei meus lábios nos deles, de relance. - Sente saudade das minhas mãos agarrando suas coxas.
Seus olhos se fecharam e por sua boca apenas suspiros escaparam, enquanto meu joelho pressionava seu membro.
- Sente saudade de ver como eu te olho com fascinação - beijei seu queixo. - Sente saudade do meu corpo empurrando o seu, na cama. - levei minhas mãos a sua cintura e a agarrei. - Sente tanta saudade de mim.
- Jungkook, por favor… - pediu algo invisível, enquanto suas mãos, talvez involuntariamente, já procuravam tocar meu corpo.
- Você não consegue, Jimin - rocei meu joelho em sua intimidade com mais força, e ele gemeu baixinho. - Você me quer.
- Droga - disse Jimin, derrotado, antes de eu unir nossas bocas.
Sentir seus lábios, novamente, pra mim, foi como sair da água fria e encontrar uma lareira. Como suas mãos agarraram minha camisa, puxando-me para perto, como sua língua encontrou a minha e ele me sugou com necessidade. Eu impulsionei seu corpo, o puxei para meu colo, e suas pernas firmes enlaçaram meu quadril.
Ainda contra a parede, eu passei meus beijos para seu pescoço, e suas mãos puxaram os botões de minha camisa, abrindo-a até o final para tirá-la de mim. Jimin abraçou meu corpo, e suspirou com meus beijos e chupões em seu pescoço e peitoral.
- Jungkook - me chamou, talvez apenas pelo prazer de dizer meu nome, já que não disse mais nada.
Eu senti meu corpo quente, pela primeira vez desde que ele foi embora, eu senti a fogueira dentro de mim, e a sensação era incomparável.
A necessidade com que Jimin me beijou, e como suas mãos tocaram quase desesperadamente os meus braços e costas. Meus lábios fizeram barulhos contra os seus, e nossas línguas sentiram a textura uma da outra. Eu o afastei da parede e o levei até a cama, onde o deitei, chutando meus calçados para longe, eu parei para analisar seu corpo.
Mesmo em um tom forçadamente mais claro, ele continuava belo, e minha vontade de marcá-lo ainda era maior que eu. Por cima de seu corpo, sustentado por meus braços, eu beijei sua boca, lentamente, saboreando seus lábios.
Sentado sobre sua virilha, sentindo seu membro em minha bunda, eu mexi o quadril, devagar, rebolando e sentindo-o crescer abaixo de mim, quente como ferro na brasa.
Descendo os beijos para seu peito, suguei seus mamilos, e senti suas mãos acariciarem meu pescoço e ombros, os suspiros baixinhos preenchendo minha audição.
Sua pele era tão fodidamente gostosa.
Meus lábios deslizaram de um mamilo para o outro como manteiga, e entre minha bunda, eu podia sentir sua ereção, então, desci os beijos, deixando um rastro de manchinhas vermelhas. Minhas mãos puxaram sua calça para baixo, deixando seu falo respirar livre, de quatro, eu aproximei meus lábios daquela área, e o vi estremecer ao sentir minha respiração quente contra a glande rosada.
Segurando com uma mão, eu lambi a ponta, e lambi de novo, então, cobri-o todo com a boca, sentindo a extensão tocar minha garganta, eu puxei para fora e empurrei novamente, arrancando dele gemidos quase de dor. Sugando a cabeça, minha mão subiu e desceu, friccionando o prepúcio contra o músculo, eu chupei a lateral e voltei a pôr todo o comprimento na boca.
Os gemidos de Jimin começaram a soar mais altos assim que eu aumentei o ritmo, indo até a base e voltando com mais agilidade, sentindo-o rígido contra minhas bochechas, chupei as bolas e suguei as carnes do interior das coxas, deixando marcas grandes. Masturbando-o, eu voltei ao topo e engoli mais uma vez, ouvindo o gemer arrastado, e as mãos agarradas aos meus ombros, as unhas ferindo a pele.
Com selares, voltei para cima e encontrei seus lábios, quais beijei e senti a língua massagear a minha. Seus braços rodearam meu pescoço, me puxando até que nossos peitos ficassem colados.
- Oh... Seu cheiro. - Jimin gemeu, aspirando a pele de meu pescoço.
Eu levei dois dedos à boca dele e o assisti chupá-los com vontade, deixando-os brilhantes com a saliva. Sem eu pedir, Jimin abriu as pernas e empurrou minha mão até entre suas nádegas, ofegante, ele esperou que eu os introduzir.
- Tão necessitado - sussurrei, beijando seu rosto. - Você quer que eu te preencha?
- Sim - respondeu sem hesitar, com os olhos quase fechados.
- Quer que eu te foda? - questionei, tocando sua entrada com meus dedos, sentindo-o pulsar. - Quer eu te foda do jeito que só eu sei fazer?
- Quero - assentiu com a cabeça, arfando. - Eu quero, Jungkook!
Gostaria de ser cruel com ele, como ele é comigo. Mas eu sou um bobo.
Afundei meus dígitos em seu interior, sentindo a passagem sufocar meus dedos, pressionando-os. E comecei a puxar e empurrar, lentamente.
- Você não fez com mais ninguém - comentei, ao sentir que nada muito grande havia entrado dentro dele no último mês. - Você não quer que lhe toquem aqui? Você só permite à mim?
Jimin não respondeu, mas seu rosto era uma mistura de dor, impaciência e deleite.
Como uma criatura dessas pode querer casar-se com uma mulher?
Pondo força nos meus dedos, eu os empurrei para cima, no interior, procurando por seu ponto sensível, eu o assisti abrir a boca, aturdido, com os gemidos finos soando pelo quarto, eu passei a acertar aquele local, sem dar atenção ao seu pênis, vendo-o rebolar sob minha mão, enquanto eu o masturbava e o fazia ver estrelas.
- Jungkook-ah! - Jimin gemeu, com meus dedos estimulando sua próstata, seu pau inchado e o corpo todo recebendo uma série de choques.
- Você ama isso, não é? - provoquei Jimin, atacando sua sensibilidade, sem intervalos. - Diga que ama quando te fodo.
- Eu amo quando… Oh! - suas mãos agarraram os lençóis, e seus olhos viraram, seu pau molhado brilhando com o topo avermelhado. - Jeon!
- Sim? - perguntei, afundando meus dedos dentro dele, as pontas pressionando aquele centro de prazer.
- Eu preciso de você - ele agarrou meu pulso, tentando me puxar para perto.
Eu o encarei, encarei seu corpo sensivel e suado, e senti a fisgada em minha virilha.
- Precisa? - eu vi o assentir com o queixo. - Será que eu devo? Será que você merece que eu faça você se sentir bem? Mesmo depois de me deixar…?
- Jungkook… - Jimin choramingou, enquanto eu desacelerava o ritmo de minha mão. - Por favor.
Eu nunca vi Jimin implorar por mim desta forma. Percebi então, que ele esteve tentando se aliviar sozinho durante este tempo todo depois que me deixou.
- Ela realmente não lhe dá prazer algum - ri. - Pobre Jimin, não te fazem gozar há semanas.
- Jeon - pediu, afastando minha mão, ele saiu da posição onde estava e puxou as gavetas do criado mudo, tirando preservativos de lá. - Eu preciso de você dentro de mim.
Não, não. Hoje não.
Eu dei de ombros, então, Jimin levou as mãos até o zíper da minha calça, em seguida, abaixando-a até as coxas, junto da boxer, me pegando sem ereção alguma.
Eu não movi um músculo, eu nem fiz questão de me excitar para ele. E quando Jimin tentou fazer isso por mim, eu o empurrei para que se deitasse, tomei seu membro na mão, contra sua vontade, e terminei de masturba-lo.
- Não, Jungkook! - ele protestou, tentando afastar minha mão, mas tarde demais. - Não… - ele grunhiu enquanto gozava. - Jungkook...
Ele teve seu orgasmo, mas os esperados gemidos não soaram tão altos, pois ele não queria apenas minhas mãos, ele queria todo o meu corpo. Ele queria chegar ao ápice comigo, dentro dele, com o calor, sem ar, com meus beijos.
Mas eu não podia fazer algo assim sem tê-lo inteiramente para mim.
Eu vi que em seu rosto cheio de culpa, lágrimas apareceram e seus ombros caíram. Jimin se encolheu na cama e deixou o choro cair contra o colchão.
Eu sabia que suas lágrimas não eram causadas por eu não querer fazer sexo com ele, mas sim por tudo que aquilo representava.
- Pare de se torturar - pedi. - Pare de fazer isso com a gente.
- Vai embora - mandou, com a voz saindo trêmula. - Sai daqui!
- Você não vai ser feliz com ela - me levantei e arrumei minha calça. - Você pode ter certeza, que mesmo que ela goste de você, nunca vai ser amor, nunca vai ser amor como o meu.
- Que merda, Jungkook - Jimin também se levantou, com o rosto molhado e avermelhado, ele pegou lenços e limpou o abdômen, antes de vestir a calça. - Você é um… Um…
- Um o quê? - perguntei, começando a me irritar. - Fala! Me explica, me explica por que merda de motivos você não volta pra mim.
Jimin não falou nada, ele se sentou na cama e tapou o rosto com as mãos, o som de seu choro correndo pelo local.
- É, eu também chorei, chorei todos os dias desde que você foi embora - lhe disse, sentindo meus olhos quentes. - Você tem razão.
- Razão? - me olhou por cima do ombro.
- Sim - assenti. - Realmente, dói muito quando alguém que você ama quebra seu coração.
Isso fez mais lágrimas escorreram por suas bochechas.
- Você pode achar que eu sou só um garoto idiota que não sabe o que é amor - me sentei no outro lado da cama, de costas para ele. - Mas eu sei muito bem que meu coração está frio e vazio sem você. Eu sei muito bem que você é a pessoa que eu mais amei. Eu sei muito bem que consigo perfeitamente me imaginar ao seu lado quando envelhecermos. E NÃO, eu não estou apenas enganado, não é a porra de uma paixão passageira.
Silêncio se instalou onde estávamos, mas eu podia ouvir Jimin fungar e suspirar.
- E eu sei muito bem que você me ama igualmente - falei, com a voz cansada. - Volta pra Busan comigo.
- Eu não posso, Jeon - Jimin disse, e eu respirei fundo, me contendo para não pular pela janela.
- Pelo amor de Deus, Jimin - puxei meu próprio cabelo. - Não me diga que você não vê a perversidade daquela mulher.
- Ela me ajudou, Jungkook - Jimin me respondeu, exasperado. - Houve vezes que precisei de casa e comida, de dinheiro, e ela me estendeu a mão.
- Ah, e você acha que ela fez isso por ter um bom coração? - me estressei. - Ela fez isso para se fazer de boa para ti, fez isso para que você tivesse uma boa imagem dela. Eu te garanto, mal a conheço, e sei que ela é podre.
- Yoongi enfiou essas coisas na sua cabeça - disse ele, e eu me segurei para não rir. - Ele já te contou que ela o tirou da cadeia quando ele precisou? Oh, disso ele não lembra.
- Que se foda - dei de ombros. - Nada disso é motivo para você me deixar pra ficar com ela.
- Jungkook - disse, com a voz chorosa. - Eu tenho medo.
- Medo de quê? - me virei para olhá-lo. - Me diz.
Olhando-o, ouvindo-o me rejeitar, eu não conseguia me sentir muito mais que um inútil.
- Doeu tanto quando o Jaebum me deixou - ele falou, com a cabeça baixa. - Doeu como se eu tivesse recebido facadas. Ele era a pessoa que eu mais amava, a pessoa que eu mais admirava… Foi dilarecerante quando, de um anjo ele passou a ser um demônio.
- Eu não sou como ele - alcancei sua mão e a cobri com a minha.
- Jungkook… - ele me olhou. - Tem noção de como vai doer se você deixar de ser esse garoto e passar a ser um filho da puta? Eu não posso arriscar perder essa imagem de você. Eu não consigo imaginar o quanto irá arder se você me machucar.
- Jimin - tentei falar.
- Jungkook, eu achei que jamais pudesse amar alguém como eu amei o JB - ele me disse. - Mas você apareceu… E porra, eu te amo mais ainda.
- Fica comigo - se aproximei e o puxei para um abraço forte. - Eu não vou te machucar. Fica comigo.
- Jungkook - Jimin tinha a voz embargada. - Ver você bravo com o Taehyung naquele dia já me machucou tanto… Imagine se acontecer algo realmente ruim? Eu não quero a dor. Eu tenho muito medo.
- Confia em mim, por favor - implorei. - Deixa essa mulher e volta pra mim.
Eu só precisava que ele voltasse para que eu pudesse provar meu amor e minha lealdade, minha preocupação e meu carinho.
- A YooHee não tem ninguém, Jungkook - Jimin se afastou do abraço. - Eu sou o único o que dá algum carinho para ela.
- Eu não me importo nem um pouco com ela - minha voz saiu frustrada. - Vem comigo, por favor.
- Não, Jungkook - Jimin enxugou as lágrimas. - Eu não vou me arriscar a sentir aquela dor de novo. Se você me machucar, eu creio que nunca mais vou conseguir confiar em alguém...
Ah, não!
- Que merda, Jimin - bufei, praticamente derrotado. - Você não pode ficar com essa mulher, pelo amor de Deus!
- Jungkook, ela tem uma doença grave no sangue - Jimin me disse. - Eu sou a única pessoa que se importa com ela. Como eu posso simplesmente deixá-la?
Ah, puta merda. Eu sou um fodido.
- Como eu posso deixar alguém que precisa de mim, num estadp desses? - me perguntou. - Como posso me arriscar a ter mais uma decepção amorosa? Eu estou cansado disso. Estou cansado de ser deixado em trapos pelos cantos.
Como se comigo fosse diferente.
- Tudo bem, hyung - me levantei da cama, procurei minha camisa e paletó, e comecei a vesti-los. - Eu só perdi meu tempo vindo aqui.
Ele não me disse nada, ele apenas assistiu eu me arrumar, com aqueles olhos caídos.
Você é o pior.
- Eu vou te tirar do meu coração, Jimin - avisei, rumando a porta. - E enquanto você fica com memórias boas de mim, saiba que de você, eu só irei levar lembranças dolorosas.
Seu olhar sofrido, enquanto sussurrava um “Jungkook” fez meu peito doer.
- Bom casamento - cuspi, antes de fechar a porta. - Tenho certeza que você não vai ser feliz com ela.
Honestamente, cheguei no meu limite.
//COMO É QUE POSSO SER AMIGO
DE ALGUÉM QUE TANTO AMEI???
e ae tudo bo
show então
nosfa gabruela demora 4 anos pra atualizar e sai essas fezes de pombo
esse capítulo ta um lixo kakakakakakakillme
eu ando tão decepcionada com meus diálogos aaaa e também to com medo que cansem da história
nao, jungkook nao vai mais ficar dez capítulos sofrendo, daqui a pouco vai acontecer mais uma treta que vai abrir mais um "leque" de possibilidades na fanfic
mas tabo
soube que essa solzinho ☀ ☀ que fica tão cute no meu celular, fica meio bosta no celular de outras pessoas, to triste
SUNBOY AGORA TEM PLAYLIST FILHAO, SUBIU O NÍVEL RSRSRSRS
a coloredyoongi fez playlists pras minhas fics jikook, UMA DJ DESSAS BICHO
vai ter o link da playlist "SUNBOY" no meu mural, entenderam? vão lá ver quando terminarem aqui
viram a capa nova aaaa
solji minha bebe doentinha :(((
na próxima att vao ter uns comentários top eu acredito, aguardem. É que ficou difícil fazer isso, é muita coisa kjskgy mas ta
que mais que tem p falar
AA, votem e comentem E QUEM ESTIVER DE BOA VONTADE, abra os outros capítulos pra ter certeza que votou, porque tem uns com 800 votos, outros com 600 e uns com 700, é bem estranho... enfim
É ISSO
obrigada por lerem o pate
vamo vota no premio da billboard né show
OH MAN HOLY SHIT