Cap.12 "It's just that no one makes me feel this way" (Justin Timberlake)

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- Filho, acorde. - Minha mãe me chamava e eu lutava contra o sono parar abrir meus olhos, eles queimavam tamanho era meu sono.
- Quê, mãe? - Perguntei, virando o corpo para ela, mas sem abrir os olhos.
- Já são quase 11 horas, querido, levante e se arrume, nós vamos almoçar no clube de golfe. - Ela dizia, passando a mão pelo meu cabelo.
- Uhum. - Respondi sem vontade, adorando seu carinho, pronto para dormir novamente.
- Não vá dormir. - Ela disse, rindo, eu sorri fraco e bocejei. - Quer chamar sua namoradinha? - Meus olhos se abriram automaticamente e logo eu estava sentado.
- Que horas você disse que são agora? - Eu perguntei, empurrando o edredom e correndo até o armário.
- Quase 11, dez e quarenta e... - olhou em seu pulso - sete.
- MÃE! - Eu gritei, esfregando o rosto. - Eu a chamei para almoçar aqui, eu não sabia que vocês iam sair, na verdade, eu sabia, mas eu achei que iam almoçar aqui. - Eu dizia rápido, coçando a cabeça como se isso fosse resolver.
- Calma. - Ela disse, rindo e se levantando. - Bom, esperamos ela chegar e então vamos para o clube.
- Não! - Eu disse rápido. - Não, eu não gosto de lá, e ela também não vai gostar, é óbvio, porque ela nunca deve ter ido, e nem deve...
- Ok, você quer ficar sozinho com ela. - Minha mãe disse, levantando-se. - Vá tomar banho que eu vou pegar uma roupa para você. - Piscou para mim e eu a encarei desconfiado. - Eu já sei, calça no meio da bunda e essas camisetas esquisitas, pode ficar tranquilo, eu deixo sobre a pia.
- Tá. - Eu concordei, sentindo ela me beijar a bochecha.
- Tome cuidado, uh? Não quero saber de confusão com os pais dessa menina, Jughead.
- Tudo bem. - Eu disse, rindo, enquanto entrava no banheiro.
- Não se esqueça do que aconteceu com a Kristen! - Ela gritou enquanto eu fechava a porta.
- ELA FINGIA PARA OS PAIS QUE ERA VIRGEM. - Protestei, já me despindo.

Tomei um banho rápido, não podia me atrasar, caso ela chegasse e não tivesse quem atendê-la ela poderia ir embora. Minha mãe deixou minha roupa junto com uma toalha - que eu sempre esquecia de trazer - sobre a pia e se despediu com um gritinho animado. Enxuguei-me rapidamente, escovei os dentes e borrifei meu melhor desodorante, e dessa vez não confundi com o da minha irmã. Coloquei a boxer xadrez em tons de azul-claro e vesti a calça jeans escura. Minha mãe me escolheu uma camiseta pólo azul-petróleo listrada de branco, ela não era feia, embora ficasse bem "mamãe, quero ir para Princeton". Calcei meu All Star e penteei o cabelo. Assim que a campainha tocou lá embaixo, eu borrifei um pouco de perfume e desci correndo.
Assim que abri a porta, meu sorriso enlargueceu instantaneamente, ela ergueu a cabeça, desviando os olhos dos pés para mim, sorriu tímida enquanto eu dava um passo em sua direção. Trocamos um selinho suave e eu segurei sua mão, trazendo-a para dentro de casa.

- Tudo bem? - Perguntei, fechando a porta.
- Uhum, e você, como está? - Ela perguntou atenciosa enquanto subiamos as escadas com os dedos entrelaçados.
- Bem. - Eu disse, sorrindo. Empurrei a porta do meu quarto e a deixei entrar. - Está com fome? Vou pedir almoço, meus pais foram almoçar fora. - Eu disse, vendo-a se sentar na beirada da minha cama.
- Não estou com fome ainda. - Ela disse, colocando as mãos no colo, eu sorri e me sentei ao seu lado. - Na verdade, estou um pouco enjoada. - Disse, colocando a mão delicadamente sobre o estômago, eu suspirei.
- Eu não deveria ter te deixado beber ontem. - Disse sério, ela me olhou e baixou a cabeça.
- Estou tão envergonhada por ontem, Jug, desculpe-me. - Ela pediu e eu sorri, levei minha mão sobre a dela e apertei de leve.
- Já está tudo certo, não está? - Ela me olhou e assentiu devagar. - Se eu não tivesse feito o que fiz, você não teria feito o que fez, automaticamente a culpa é minha. - Ela negou com a cabeça.
- Eu não deveria ter tentado me parecer com a Jessica ou com aquelas garotas, eu fui uma boba. - Virou o rosto para o outro lado, eu sorri e beijei sua mão.
- Isso é verdade, foi uma boba. - Admiti, nós rimos e ela olhou para mim. - Mas vamos deixar isso para lá, não é? - Ela assentiu e eu beijei seus lábios rapidamente, levantando-me depois. - O que acha de música? - Perguntei, abaixando-me para ligar o computador. - Quando fico em casa sozinho eu costumo ouvir música alta, e você?
- Eu nunca fico sozinha em casa. - Ela disse, rindo um pouco, sentando-se mais para trás.
- Er... estamos sozinhos agora. - Sorri entusiasmado, ela riu e assentiu.
- Gosto de música. - Encostou-se à parede e sorriu.

Betting Her - Adaptação BugheadWhere stories live. Discover now