Capítulo 11 - Só Mais Alguns Goles de Rum

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Henrique


O primeiro dia que conheci a família da Em, eu soube pela primeira vez, o que era me sentir em casa. Elena e os meninos tinham ido me buscar para que fossemos almoçar na casa dos Darling. O almoço não terminou muito da forma como todos imaginavam ou gostariam, mas foi emocionante mesmo assim. Afinal, que família não é cheia de problemas? E os Darling eram o maior exemplo de família que já conheci.

Quando cheguei, lembro-me que a Em não estava lá muito bem, ela estava sofrendo com o sumiço de sua melhor amiga e estava sem voz. No começo achei que ela estava mesmo me ignorando ou com ciúmes por eu ter ido com a sua prima para o almoço. E depois soube que era mesmo só coisa da minha cabeça, na época ela não sentia nada por mim e sim pelo... Ai, sei nem se consigo dizer o nome dele, mas vou tentar... J.a.s.p.e.r. Ufa!

Voltando... Acabou que fomos chegar um pouco tarde para o almoço, porque Elena resolvera que iria passar numa loja antes de irmos até a casa da vó dela, eu estava nervoso no dia, pois nunca tinha sido convidado para um almoço em família assim antes, então até gostei de ter chegado um pouco tarde. A Senhora Pan foi muito agradável comigo desde o princípio, assim como o resto da família. Peter nunca foi um cara de me dar muita moral, não cheguei a conhecê-lo de verdade, pois ele sempre estava viajando e mal parava em Londres. Algo que sempre me intrigava por sinal, pois nem mesmo a Em conseguia explicar porque é que o pai dela viajava tanto.

Logo vi que aquela família era cheia dos mistérios, os adultos pareciam conversar em códigos, um exemplo foi aquela história de beijo escondido que rolou durante o almoço entre as mulheres, a Emily na hora pareceu um pimentão de tão vermelha que tinha ficado com aquela conversa e me encarava sempre que percebia que eu não conseguia tirar os olhos dela. Até vermelhinha daquele jeito, ela era linda para mim.

E depois foi a vez do dedal... Pois é, no começo até fiquei com vergonha de não saber o que era, mas convenhamos que nós, homens, não estávamos ainda muito adeptos a estes objetos domésticos, com exceção dos que trabalhavam na fábrica têxtil e lidava com tecidos e costuras. Não que eu fosse uma pessoa lá muito atenta a objetos de casa, pois como poucos sabem... Ops! É melhor mudar de assunto... Continuando, quando peguei o dedal na gaveta, fiquei intrigado, era um metal que tinha um formato estranho, eu gostava de pensar que ele parecia um chapéu de dedo. Só que o mais estranho foi o fato de eu ter levado um pequeno choque estático quando o tirei da gaveta, achei até que fosse uma barata na hora que enfiei a mão para pegar, mas para o meu alívio não era. Não que eu tenha medo de barata, ok? Na época eu não entendia o que aquele objeto significava e que ele seria fundamental para o que me viria a acontecer.

Emily Pan⚓#2 [COMPLETO] - Uma Viagem à Ilha das FadasUnde poveștirile trăiesc. Descoperă acum