Capítulo 7 - Céu a Vista!

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Henrique


Fui arrastado até o que eu imaginava ser um carro. Logo pude confirmar minhas suspeitas, levaram-me no banco de trás do veículo, jogado de qualquer jeito, enquanto o menino Gancho ameaçava o taxista com a pistola para que nos levasse até o rio. Não pude escutar muita coisa, mas imaginei que o rio só podia ser o Tâmisa, que banhava a cidade de Londres e desaguava no mar do norte.

Não ouvi e nem senti a presença de Jasper, eles deviam ter carregado ele em outro carro junto com outros capangas e com Jack ou talvez Beatrice no comando. Quando chegamos ao rio, o bandido me empurrou para fora do carro e xingou o motorista que ainda teve a ousadia de pedir o pagamento depois de todas as ameaças durante a viagem. Esse era corajoso viu! O garoto tirou o saco que estava na minha cabeça com força que fez minhas orelhas arderem.

— Mais cuidado seu bunda mole! — falei quase cuspindo de fúria.

— Cale a boca ou te jogo nesse rio amarrado numa pedra! — devolveu sorrindo e me ameaçando com o gancho que ficava pendurado no seu pescoço.

— Não tenho medo de você! — menti entredentes. — Já te derrotei uma vez, esqueceu?

— Ah claro! Você me d-e-r-r-o-t-o-u... Por que será que eu não me lembro disso?

— Porque saiu fugindo do exército igual um rato covarde aquele dia! — cuspi cada palavra mesmo correndo o risco que ele revidasse e cumprisse mesmo o que tinha dito de me jogar da ponte.

— Falando em rato, seu amigo medroso já está vindo — falou olhando na direção de Jack que arrastava Jasper, o qual parecia estar desacordado e com Beatrice na retaguarda olhando para todos os lados a procura de alguma ameaça.

Havia mais três delinquentes com a gente, os quais eu não fazia ideia de como se chamavam. Mas eram todos garotos, só tinha a Beatrice de menina ali, ou mulher né, que não era de se jogar fora por sinal.

Depois que fui me dar conta de que estávamos próximos a Westminster Bridge, uma ponte famosa de Londres que fica perto dos pontos turísticos mais procurados, como por exemplo, o exuberante Palácio de Westminster e o Big Ben. Alias, aquele era o meu lugar preferido de todos, seria uma pena que minha vida terminasse justo ali onde eu sonhava que fosse ser o começo de tudo.

O ar estava gelado, ainda não era inverno, mas ele se aproximava. Arrepiei-me todo não só por causa do frio, mas quando vi o que estava ancorado no rio abaixo da famosa ponte feita de arcos de concreto: um navio prateado!

UAU! E como ele era gigante! Nunca imaginei que veria um navio tão grande um dia. Quem dirá um veleiro, melhor, um navio pirata! Demorei-me para avistar a bandeira negra com os cruzados no topo do mastro principal que sinalizava que a embarcação era de uma tripulação que não seguia as leis convencionais, ou seja, salteadores do mar.

Emily Pan⚓#2 [COMPLETO] - Uma Viagem à Ilha das FadasOnde as histórias ganham vida. Descobre agora