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O carro apenas tinha o som do pneu contra a estrada de terra, Jeff não comentava ou fazia algum som. Os dedos no volante algumas vezes direcionando até a marcha, os globos da menor deslizam por seus dedos e palma.
— Você vai me falar o motivo de estar assim? — Questionou e um som sarcástico saiu da garganta do mais velho, S/n observou em segundos sua carranca conhecida surgir aquele rosto.
É claro que ela poderia ter uma sugestão do motivo de seu mau humor repentino, a lembrança de algumas horas antes surgiu em sua mente. Blake estava na casa dos pais de Rose, sempre conseguindo se comunicar ao máximo com eles e com o jeito alegre e frenético da loira. Jeff estava ao lado quase imóvel com a mesma apenas olhando pra jovem ou para a casa, na última hora seus olhos bateram no abraço apertado que Richard lhe deu.
Quando partiram ela imaginou que ele começaria a falar ou se comunicar com poucas palavras como está acostumada, mas nenhum som saiu de sua boca no entanto. Ambos se irritaram, atitude de Jeff foi infantil estão juntos a mais de um ano e ele parece não confiar nela.
— Você deve saber o motivo. — Finalizou rude.
— Não, não sei. — Seu rosto se vira de modo lento até o seu, com uma luz brilhante acima de sua cabeça ela o questiona novamente. — Foi pelo abraço é sério? — O canto dos olhos deslizam sobre ela. — Estamos juntos a quase dois anos e você continua com esse ciúmes idiota. — Ambos se olharam por alguns segundos até ele cortar essa linha invisível.
— Ciúmes? Eu não tenho ciúmes de ninguém. — Um sorriso irônico escapou de seu rosto ao tempo em que ela se vira com uma expressão debochada.
— Então essa infantilidade é natural? — Colocou o punho sobre o queixo, se virando descaradamente para o vidro onde conseguia fixar seus olhos sob os dele.
— Eu não tenho que ver um desconhecido abraçar minha mulher.
— Ele é casado com Lola, deixe de ser um obsessivo maluco. — A palma de S/n tenta dar lhe um tapa fraco e pouco antes ele segura seu pulso com firmeza, sua face se vira na direção da garota e ambos estão totalmente superiores.
— Obsessivo maluco? — Pisando duro contra o acelerador, sua mão continua a prender seu pulso sem olhar para a estrada em sua frente. — Se eu fosse assim eu teria matado todo mundo daquela maldita casa, me diga eu fiz isso S/n? — Ironizou.
— Olha pra estrada! — Ordenou fazendo uma linha de seus olhos, seu rosto e estrada nesse campo. — Para de brincadeira seu idiota! — Exclamou aborrecida puxando seu braço para longe do aperto do mesmo, seus olhos miram no caminhão vindo em sua direção. Oque um caminhão estava fazendo em uma estrada de terra? Nem ela sabia.
