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Seus cansados estavam novamente sobre o teto, suas pernas estavam bambas e um pouco dormentes após os atos pecaminosos de Jeff. Agora vestida saiu do quarto com uma das mãos na parede como equilíbrio, Encontrou o maior de costas para a mesma. O barulho da faca sobre a tábua de Madeira, seus olhos correram pro tomate picado junto da cebola.
- Minhas pernas estão dormentes. - O queixo da garota fica sobre o ombro do mais velho, Jeff da apenas um sorriso balançando sua cabeça em negação.
- Ainda nem comecei. - Falou de fora simples, S/n apenas se afastou quando ele andou pela cozinha colocando aquelas legumes sobre ela panela.
E cansada de ficar parada apenas sentou observando o maior cozinhar calmamente, Jeff então Suspirou olhando pra mesma Enquanto escutava a panela atrás dele.
- Oque viu no meu diário? - Perguntou seco.
- Você tinha família certo? - A mais nova abraçou os joelhos, o pescoço do maior fez movimento concordando. - Você os matou também? - Perguntou S/n vendo estar pensativo desta vez.
- Isso importa? - arqueou a sobrancelha.
- Sim, Você os matou? - Perguntou insistente.
- Falo disso outra hora, isso não coisa que se fale na hora de comer. - Cruzou os braços dando costas para Blake.
- Fale pra mim, você os matou. Por que? Oque aconteceu? - Jeff Suspirou fechado os olhos. - Jeff. Oque aconteceu? Você os matou mesmo? - Novamente sua insistência faz com que o maior a levante da cadeira e a sente sobre seu colo.
- Não sei...- Os olhos de S/n se abriram e curiosidade e Jeff sabia que ela não iria cansar. - Se eu te contar você cala a boca? - Deu um sorriso afirmativo.
- Você os matou não é? - Assentiu. - Por que? - Então deitou sobre o ombro de Blake, então suas lembranças da antiga casa vieram como um turbilhão.
- Quando eu era adolescente me meti em uma briga pra proteger meu irmão, depois disso aconteceu uma festa na casa de uma antiga amiga. - Seus olhos descansam da força que o mesmo faz para mantê-los fechados, os dedos De Jeff fazem círculos sobre a pele da coxa nua de S/n. - Eles apareceram lá e todos correram atrás de mim, no meio disso eu matei os dois e o outro jogou água sanitário no meu rosto...- Os olhos escuros de Jeff fizeram contato com os dela. - Quando enfiei a ponta de um vidro no pescoço dele, ele ligou o esqueiro e meu rosto pegou fogo. - Seus dedos ficam sobre as bochechas de S/n fazendo carinhos. - Quando acordei eu matei alguém, eu estava com raiva e metade dos meus neurônios devem ter queimado junto. Eu os matei quando estavam dormindo...- Ele parece pensativo no flash que aparece da morte de sua família. - Todos. - Diz por fim.
- Quando aconteceu? -
- 16, 17 por aí. Não sei ao certo foi a muito tempo. - Disse o mesmo com sua expressão simples.
- Você tinha minha idade, isso quer dizer que eu posso...- Jeff a interrompeu.
- Não. Você é minha luz na escuridão, você nunca seria como eu. - Disse com o cenho franzido.
- Você é muito bom. - Sorriu gentilmente para o maior.
- Não tem idéia do que diz. - Diz baixo. - Eu nunca consegui salvar ninguém, não sei nem o motivo de eu ter te salvado. - Faz carinhos sobre a coxa da menor olhando para baixo.
- Talvez tenha sido amor a primeira vista. - Disse a jovem, um sorriso de esperança saiu de seu rosto.
Jeff deu um riso acompanhado de seus ombros jogados pra frente.
- Talvez...-
- Sabe, eu pensei que em algum dia Sarah iria ser minha amiga. Iria ter alguma empatia pela filha única dela, mas eu acho que só eu esperei isso. - Disse baixo.
- Ela iria te vender, então espero que esse pensamento tenha ido embora Pequena Blake. - Disse em tom rouco.
- Ele se foi. - Diz baixo, então ela novamente olha para o maior que parece entretido com os desenhos imaginários que fez sobre sua coxa. - Jeff? - Ela o chama e seu rosto se ergue.
- Uhm? - Os lábios de S/n o atacam, sua mãos grandes ficam contra a cintura e rosto da jovem. O beijo é calmo cheio de toques e puxadas de lábios, quando ele se finaliza Blake sorri.
- Eu te amo. - A frase o pega de jeito, e não de um jeito bom pois oque ele sentia e talvez ela também não era verdade. Ainda não eram.
Talvez a carência e a necessidade de ser amada, faça com que qualquer um que atenção que ela precisa a faça achar que o ama.
- Não posso dizer que te amo, por que eu ainda não te conheço o suficiente e não quero mentir pra você. - Disse calmo.
O sorriso se foi e apenas teve sua feição desmanchada, suas mãos ficaram longe de Jeff juntando os fragmentos das dolorosas palavras.
Pobre menina, ela só quer ser amada. Talvez ninguém ame ela.
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Atenção amanhã eu começo meu trabalho de babá novamente e acordo cedo e durmo cedo, então ficará difícil mais vou tentar atualizar tudinho antes do natal.
Que eu acabei essa história no natal passado eu acho.
