" Me leve junto para morte "

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Jeff encara nervoso a face pálida da garota não havia nada, oque faria agora. Enquanto continua repetidas vezes fazer respiração boca boca sua mente tenta a todo custo ter algum plano para toda essa situação.

- S/n...- Um sussurro se esvai junto com o vapor de sua respiração.

Sua consciência fazia mil cenários onde quase nenhum deles seria possível salva-la, de repente ele ouviu risos um pouco longe. O silêncio ajudava e assim ele olhou para trás dele, sua visão mirou em uma família de quatro pessoas, brincando na neve com equipamentos de Ski e uma máquina fotográfica. O pensamento surgiu assim como pressentimento que isso não seria uma ideia boa, outras pessoas poderiam ver ela e...

Se ela escapasse...

Mas e daí?

Se ele a perdesse por puro medo dela escapar, ele realmente não ligava de ir atrás dela novamente. O pensamento dela morrer o deixou transtornado, ele não iria admitir que a Blake morresse ele precisava dela. Iria virar apenas uma arma sem sentimentos um robô assassino qual não teria piedade nem das boas pessoas se ela morresse, S/n estava ali e ele amava e um sentimento profundo de que precisava dela mais do que sua própria vida.

- Vai ficar tudo bem, vamos dar um jeito nisso. - seus braços rodeiam seu corpo amolecido, Jeff andou pela neve mesmo com uma pequena montanha de neve ali ele não ligou de marchar-se duramente.

Foda-se todos eles, se tentarem tirar ela de mim. Eu vou mostrar a eles, o quão louco eu posso ser.

Com dificuldade largou o corpo com cuidado no chão, e seguiu quebrando a janela do carro enfiando seu braço em seguida para destravar aquele carro, e com sucesso conseguiu. Jeff nunca desaprendeu como roubar carros e ligar apenas aqueles dois fios, seus dedos ficavam um pouco machucados mais ele não ligava.

Jeff conduziu o carro sem nenhuma delicadeza seu pé afundou no acelerador, seus olhos faziam uma linha entre a estrada e o vidro onde poderia ver o corpo desacordado que mantinha seu peito fracamente subindo e descendo. Isso deixava sua consciência instável, milhões de pensamentos e vozes qual ele não podia impedir ou ignorar, seus olhos piscavam poucas vezes.

A estrada parecia turva tudo parecia borrado, seus olhos arderam com força e Jeff apenas ignorou. Gotas quentes caíram em suas calças, ele pode sentir o calor dela em sua mão e sua perna. O maior não sentiu frio nenhum quando pulou ali, aparência de seu corpo parecia ter sido afetado mas sua força não.

Sua mente juntava fragmentos de lembranças e fazia passar por sua cabeça como uma tortura angustiante, todas as suas expressões e sorrisos, todas as vezes que o desafiou ou o vermelho amável de suas bochechas, as lágrimas cristalinas de dor quase como o anjo caído expulsado do céu.

Seu corpo era maravilhoso, adorável, esbelto e não poderia deixar de ser agradável aos olhos de Jeff. Talvez quando fosse para o inferno poderia deixar os demônio com inveja por dizer que tocou no paraíso sem ter ido lá, ela foi a causadora de todas as emoções e reações em sua vida.

Não poderia escapar de sua vida assim, como um poeira entre seus dedos qual ele não poderia alcançar ou ver novamente.

Me diga oque eu farei sem você?
As lembrança me comeram vivo.

✎ . . .

As luzes amareladas do hospital do Alasca estavam iluminando todo o hospital, a noite havia chegado em alguns minutos e alguns residentes apenas iriam para suas casas descansar. Não houve nenhum acidente grave ou doença, algumas pessoas com gripe ou uma torção por esquiar sem equipamento. Porém quatro amigos enquanto caminhavam estralando seus músculos caíram de bunda no chão, e entender olharam levantaram prontos para xingar quem parou aquele carro quase encima deles.

- Ei você ficou lou...- O homem logo parou quando viu o corpo grande saindo do carro, 30 centímetros a mais que ele e seu corpo poderia ser comparado a um muro.

Rapidamente Jeff ignorou o garoto parado em sua frente e abriu o carro, puxou a garota pelos pés e assim novamente agarrou seu corpo. Carregou seu corpo sem dar uma palavra aos demais que estavam ali sem entender nada, e como curiosos seguiram ele uns metros longe apenas pela proteção.

Quando entrou alguns médicos olharam sem entender, outros apenas ignoram sua presença e a garota desacordada encostada em seu peito. Jeff não sabe oque fazer ou como ficar nessa situação, sendo tratado como um ninguém por tantas pessoas vendo que havia uma garota em seu colo.

- Venham aqui agora! - Berrou irritado, sua voz grosseira soa pelo hospital e algumas pessoas dão alguns passos. - Ela está morrendo, Vocês vão ficar olhando! - Gritou irritado apertando aquele corpo gelado ao seu.

Um vazio agonizante percorreu seu corpo quando tiraram ela de seus braços, um homem enrugado olhou para si erguendo as sobrancelhas.

- Oque houve? - Questionou para o maior que olhava Blake sendo deitada em uma maca.

- O gelo ele, se desfez e ela caiu. Se afogou. - O homem continuava ali descrente de aquele a sua frente parecia ser uma boa pessoa, que apenas salvou a jovem. Não é todo dia que um cara chega que uma garota em seus braços.

- Você tem os documentos dela? - Jeff piscou repetidas vezes, seus punhos se apertam e ele morde seus lábios.

- Eu esqueci em casa. - Mente. - Na hora do desespero eu não consegui pensar nisso. - Falou apressadamente.

- Quantos anos ela tem?

- 18...- Mentiu. - Ela vai sobreviver não vai? - Questionou depositando seus olhos nervosos e assustadoramente inquieto.

- O senhor precisa se acalmar, não temos certeza de quanta água deve estar no seu organismo. E quanto tempo ela pode ter ficado ali, as chances dela ter uma hipotermia são de cinquenta por cento. - Declarou fazendo poucos sinais para que o maior se acalmasse. - O senhor deveria tirar essas roupas, pode ser perigoso a sua saúde..- Comentou se aproximando.

- Eu estou bem. - Irritado lhe respondeu seco.

Quando ele saiu Jeff sentiu seu corpo estremecer. Não era frio ou era, mais os sentimentos que emergiram parecia se misturar com a insanidade cerrando sua cabeça lhe dando motivos para explodir. Seus olhos se fecharam com força qual ele teve que respirar fundo, isso fez sua garganta doer. Seus joelhos declinaram no chão, seu peito doeu como se fosse golpeado ou apenas perfurado.

Tudo parecia sangrar, um sofrimento constante só de pensar que a única pessoa que amou poderia partir. A luz de sua repleta escuridão, era melancólico fazendo o sentindo de ser retalhado.

Se você morrer, me leve junto. Não pode me deixar aqui, só posso respirar se você estiver aqui.

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NOTAS: Na parte " Anjo caído" é a referência ao quadro anjo caído de 1847 pintado por Alexandre Cabanel

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NOTAS: Na parte " Anjo caído" é a referência ao quadro anjo caído de 1847 pintado por Alexandre Cabanel.

aquela pintura representa momento quando Lúcifer caiu para a terra do céus . Em lugar de pintar ele com um sentido de desespero, cabanel(o pintor) pintou o corpo dele com juventude e os olhos dele com raiva.

SWEET SERIAL KILLER - ʲᵉᶠᶠ ᵗʰᵉ ᵏᶦˡˡᵉʳ × ʳᵉᵃᵈᵉʳOnde as histórias ganham vida. Descobre agora