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Sua cabeça range aos ruídos que se aproximam torturando seus ouvidos, um frio atravessa sua espinha quando seus dedos tocam o couro e algo quente modernamente quente está escorrendo de sua perna. Seus globos se abrem delicadamente observando o tom vermelho de sua jeans, que seu amado havia arrumando para a mesma no porta-malas.
Uma unha negra lentamente caminha por sua perna com um vermelho seco em volta, a unha pressiona aquele buraco fortemente fazendo a carne queimar e soltar mais fluídos de seu sangue.
- Isso doi? - Pergunta debochadamente.
- Para! - Berra com suas fracamente batendo nas unhas negras, Jane imóvel nesse instante com um braço encostado na porta do banco de trás. Um sorriso alegre está estampado em sua face, e nos seguintes minutos seus braços puxam o corpo de Blake para fora.
A Noite surgia em uma escuridão repleta, os animais soltavam ruídos quase inaudíveis apenas quando adentram mais aquela floresta pisando duramente na neve. O cano frio está em sua espinha, o dedo de Jane está no gatilho para qualquer movimento de escapatória por parte da mesma possa resultar em sua morte. Os soluços de dor pela linha de sangue que mancha arreia branca é ignorado por Jane, e quando S/n para ela apenas continua empurrar a garota pra frente.
- Vai me fazer andar até morrer? - Questionou com uma ponta de voz sarcástica.
- Isso parece uma boa idéia, mas é entediante andar com alguém como você. - Resmungou olhando para os lados. - Por que escolheram um lugar cheio de neve, meu salto afunda nessa porcaria. - Seu torço para baixo fingindo desta vez estar com a perna sangrando, oque lhe deu uma dor e ardência fazendo morder seus lábios.
Jane novamente colocou sua mão abaixo do braço da menor bufando tendo que levantar aquele peso morto, desta vez um solavanco acerta sua boca. Blake lhe acertou com força pelo cotovelo, o corpo de Jane tonteou para trás com a mão firme na arma atirando para o céu. S/n viu oportunidade perfeita, seus pés foram ágeis e pelo impulso correu apressadamente para o meio daquele monte de árvores, arranhando sua face pelos galhos soltos ocasionalmente tropeçando em pedras cobertos pela neve.
Sua respiração acelera intensificando o ar que queima em seus pulmões, a linha de sangue se torna mais grossa o machucando está dolorido trazendo lhe toda sua perna em uma dor agonizante. Sua perna lhe para baixo o cansaço em seu rosto, até que a garota rasteja por um pedregulho formando um círculo profundo onde raizes estão conectadas em algumas pedras.
Inspirando fundo o suor quente desce por seu rosto, se encolhendo o máximo que pode tremendo pela neve em contato com o resto de seu corpo fragilizado. O vento forte tocava suas bochechas vermelhas, sua cabeça tombou para a pedra. As árvores se mexem para a direito altos barulhos como carros batendo no chão surgem diante de si, mas ela não vê nada, não tem ninguém além dela naquele minúsculo lugar.
