"Espere-me onde as árvores limpam e a água é doce. Eu vou até você, claro, tão certo quanto o amanhecer faz as sombras correrem para o oeste."
(Stephen King – As Terras Devastadas, A Torre Negra, vol. III)
Passaram-se os dias em West Sayan, num ritmo preguiçoso que se tornou normal depois que as coisas entraram nos eixos. O pequeno Gohan, agora já um menino de seis anos, entrou correndo na delegacia com o almoço do pai e de Vegeta.
– Boa tarde, papai, Boa tarde senhor Vegeta! – ele entregou as duas enormes marmitas para Goku, que disse, ao sentir o peso do pacote:
– Ei, você está fortinho. Porque a sua mãe não trouxe o almoço e mandou você? – ele entregou a marmita de Vegeta, enrolada como a dele num guardanapo de pano e o outro abriu. Imediatamente o cheiro bom de linguiça frita com feijões encheu o lugar.
– É que ela está ajudando a Bulma com o vestido de noiva, papai. Ela disse que o senhor Vegeta não pode ver o vestido de jeito nenhum, então foi provar lá em casa...
– Hunf! – Disse Vegeta, carrancudo – como se eu fosse querer saber o que ela vai usar no nosso casamento. Não sou assim tão curioso.
– Verdade – disse o menino – a Bulma disse que você prefere vê-la sem roupa e a mamãe brigou com ela por dizer isso na minha frente – disse o pequeno, disparando pela porta e dizendo: – Tenho que ir para a escola.
Vegeta e Goku se entreolharam e deram uma gargalhada.
– A Chichi deve ter dado um ataque porque ela disse isso na frente dele – ria-se Goku. Mas eu já disse que não vamos poder esconder dele o que é esse tipo de coisa para sempre – ele disse e abriu sua marmita, com evidente prazer.
– A comida da sua mulher é a melhor Kakarotto! – o outro disse, de boca cheia. – que bom que ela concorda e fazer para nós dois. Não me esqueça te pagar no fim do mês.
Goku concordou com a cabeça e perguntou:
– Então, como é estar do outro lado da lei?
Vegeta parou um pouco, refletindo, antes de dizer:
– Diferente. Mais tranquilo, acho. Não me sinto mais como alguém que precisa olhar constantemente por cima do ombro para ver se tem alguém me seguindo. E nessa cidade quase nunca acontece...
– Sheriff, sheriff ... una confusión en la mina. ¡Dos hombres queriendo matarse! ¡Necesitamos su intervención! – um dos imigrantes que trabalhava como mineiro na cidade entrou correndo na delegacia, procurando por Goku, que imediatamente largou a comida de lado e pôs o chapéu na cabeça.
– Mas quando acontece alguma coisa – ele disse – é sempre na pior hora, não é mesmo?
Os dois homens montaram em seus cavalos e rumaram para a mina. Pequenas confusões como aquela sempre aconteciam.
***
Mais tarde, já em casa, Goku partiu para sua décima tentativa de soltar o cavalo que um dia pertencera a Tenshin. O sol ia descendo lentamente no Oeste e o cercado onde Kihoho e Nuvem pastavam estava iluminado pelos últimos raios alaranjados. Ao pôr do sol, o pelo dos dois cavalos brilhava, a longa crina dourada de nuvem tremulando na brisa leve. Goku abriu o cercado e deu um assobio.
Imediatamente, Kihoho veio ao seu encontro, e ele entregou ao cavalo uma maçã, que ele devorou em uma dentada, cheirando a mão do xerife em seguida. Goku sorriu e disse:
– Bom garoto, Kihoho, bom...
Nuvem deu um relincho irritado, como que demonstrando ciúmes, e Goku sorriu.
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West Sayan
FanfictionEsta é uma história que se passa num lugar distante e numa época passada quando um cowboy decidiu ir atrás de um sonho chamado... esferas do Dragão. Seu nome era Bardock, e sentimos muito em dizer que ele não conseguiu. Mas ele deixou um filho. Que...