Capítulo 43 - Aonde não se quer ir jamais

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"A estrada e a história foram longas, você não diria isso? A viagem tem sido longa e o custo tem sido alto ... mas nenhuma grande coisa foi alcançada facilmente. Uma longa história, como uma torre alta, deve ser construída uma pedra de cada vez. "
(Stephen King – A Torre Negra – A Torre Negra, volume VII)

Cidade do Leste, manhã do terceiro dia após os eventos do Poço do Desejo Profundo

Vegeta despertou de repente e se deu conta de Bulma adormecida ao seu lado. Tão nua, tão perfeita e tão dele, finalmente dele, e ele esperava, para sempre dele. Era terrível descobrir o medo junto com o amor. Ele nunca tivera medo de nada, porque nada havia a ser perdido. Mas agora que a tivera, que o desejo distante se tornara realidade presente, ele tinha muito medo de ser preso, de ser pego e de perdê-la.

E isso provavelmente aconteceria se voltassem a West Sayan, que pertencia à jurisdição do demônio careca, se ele cismasse que poderia viver como homem comum, que nada tinha a temer e ficasse por lá. Agora também compreendia o gesto de Raditz de sacrificar a si mesmo para evitar que o irmão fosse afastado das suas funções. O gigante era um sujeito feroz, bruto, mas um lugar no seu coração havia sido preenchido para sempre ao saber que ele afinal não fora deixado sozinho no mundo.

Ele puxou Bulma para si, despertando-a. Ela deu a ele um sorriso sonolento e ele disse:

– Será que teremos de ir atrás do Kakarotto? Chegamos há quase dois dias ele ainda não apareceu.

– Eu espero que ele apareça. – ela disse – não quero ter de ir atrás dele num lugar chamado "Floresta dos sussurros"... deve ser cheio de fantasmas.

– Bah, fantasmas não existem – ele disse, antes de beijar-lhe levemente o pescoço, insinuando que queria algo mais. Ela riu e virou-se para beijá-lo, puxando-o sobre si. Naqueles dois dias haviam se descoberto como amantes que se completavam, que pareciam saber exatamente aquilo que o outro queria, cujo toque incendiava o outro imediatamente. Haviam feito amor não apenas na beira do poço, mas acampando no caminho de volta e incansavelmente desde que haviam conseguido um quarto, na noite anterior.

Logo ele tinha um dos seios dela em suas mãos, enquanto o outro era milimetricamente beijado, os suspiros e gemidos de Bulma se intensificando à medida que ele a tocava. A boca de Vegeta buscou o seio no dela, porque eles nesses dias dormiam e acordavam nus, e a mão desceu, trabalhando habilmente na sua intimidade, arrancando aqueles sons que o enlouqueciam, que despertavam nele um desejo louco.

Ele sentou-se a a pôs no seu colo, encaixando-a nele, fazendo com que ela gemesse ainda mais fundo à medida que ele a segurava pela cintura enquanto beijava os seios e o pescoço, sem parar nem por um segundo o vai e vem dela sobre ele.

– Mais forte... – sussurrou Bulma em seu ouvido e foi a senha para ele mudar de posição e coloca-la de quatro, os arrancos dele fazendo com que ela quase gritasse de prazer à medida que ele estocava mais e mais fundo. Quando ela empurrou mais seu quadril contra ele, e ele a sentiu contraindo-se, chegando ao ápice, ele mesmo não aguentou e gozou dentro dela com um urro rouco, aquela mulher simplesmente o enlouquecia.

Nem bem tinham terminado, o som de três batidas os assustou, antes que a voz de Goku soasse alegremente do lado de fora:

– Bulma, Vegeta, terminaram aí? O sujeito da pensão disse que vocês chegaram ontem e ainda não saíram do quarto. Só queria avisar que eu já cheguei e estou pedindo a comida. Assim que vocês quiserem, estou esperando lá embaixo.

Vegeta e Bulma, petrificados, trocaram um olhar espantado na cama e de repente, ela disse:

– Acho melhor descer pra falar com ele...

West SayanOnde as histórias ganham vida. Descobre agora