Capítulo 13 - o Assalto

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"O fogo de batalha caiu sobre ele, queimando-o em todos os lugares com seu calor justo, chiando sua visão, fritando suas sinapses e assando seu coração em seu brilho santo."

(Stephen King, "Mago e Vidro" – Volume 4, série "A Torre Negra")

Goku pegou suas coisas e se despediu do Professor Kami na noite de terça-feira. Ele carregava tudo que precisava num bornal médio, que ia na garupa de Nuvem Dourada e em dois pequenos bornais laterais que ele prendia na sela da égua. Antes de montar, porém, ele abriu um dos pequenos bornais e tirou uma pequena caixa aveludada e escura e abriu. Não pôde deixar de sorrir diante do anel dourado ornado por uma única pérola branca, que ele colocaria no dedo de Chichi assim que chegasse em West Sayan.

Havia sido difícil achar um anel por um preço que ele pudesse pagar e que ele achasse que Chichi poderia gostar. Mas quando pusera os olhos naquela pérola, vira que era algo delicado e especial como Chichi. E havia gasto 200 dólares sem reclamar.

"O preço de uma das vaquinhas que eu comprei para ela, mas valeu a pena" – ele pensou, guardando o anel de volta e pulando sobre a sela com um aceno feliz para o Professor e para Poppo, que ficaram acenando até ele dobrar a esquina e pegar a rua principal, onde trotou alegremente com sua Nuvem. Era impressionante como ela rapidamente havia aprendido os comandos dele. Goku jamais usava esporas, ele simplesmente sabia como se comunicar para que o animal entendesse o que ele queria, e Nuvem não era diferente.

Chegou em alguns minutos no armazém dos Briefs, que era um dos maiores do porto de Nova Sadala. Afinal, a família de Bulma era bem rica e não tinha negócios apenas em West Sayan. Ele bateu à porta e Yajirobe apareceu, dizendo:

- Então, teve uma boa semana?

- Tive, realmente. – Goku sorriu – e você?

- Nem boa e nem ruim. Mas para esses caras ali não foi muito boa, pelo jeito – ele apontou para dois sujeitos que Goku não conhecia e estavam sentados, com expressões de desânimo idênticas, sobre sacos de cereal. Goku olhou para Yajirobe, intrigado e disse:

- Oi, eu sou o Goku. Quem são vocês?

- Rechazados, coitados, infelices ... eso es lo que somos – disse o mais baixo, com uma expressão dolorida. O mais alto levantou-se e disse:

- Largue de ser dramático, Pual, já disse que a raiva dela vai passar. – ele estendeu a mão para Goku e disse – Yamcha, marido de Bulma Briefs, seu criado.

- Marido? Bulma não era viúva?

- Bem, eu não estava realmente morto, como você pode perceber – sorriu Yamcha. Nem eu nem meu companheiro Pual. Nós saímos de West Sayan querendo ficar ricos, mas acabamos aqui, com um bom dinheiro mas ainda longe do milhão de dólares...

- Muy Lejos... – ecoou Pual.

- Mas não vamos falar sobre isso. O que você faz aqui, Goku? – Yamcha era uma rapaz muito senhor de si, dominava o ambiente e qualquer conversa rapidamente.

- Eu sou o guarda da diligência. Fui contratado para evitar assaltos.

- A diligência de West Sayan sempre sofreu com isso. Piorou nos últimos tempos?

- Muito – disse Yajirobe. – eles vivem nos assaltando. Mas o Goku aqui teve uma boa ideia: a gente mudou o trajeto e estamos passando pelo território dos índios. Lá o Freeza não entra.

- E os índios?

- São meus amigos – disse Goku, sorrindo.

- Rapaz... que belo par de pistolas você tem aí, hein?

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