Capítulo 42 - A floresta e o Convento

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"Renda-se ao poder do amor"

(Ribrianne em Dragon Ball Super, episódio 117)

Goku seguiu em linha reta, por uma estrada onde ele acabou percebendo que havia muitas diferenças em relação ao mapa. Havia no caminho muitas cidades pequenas que não eram assinaladas no mapa, a maioria das quais ele passou ao largo, porque não queria se atrasar.

Aquela região tinha se desenvolvido bastante depois da confecção daquele mapa, que era bem anterior à guerra civil, então era normal que determinadas construções tivessem surgido no caminho, mas o medo de Goku era que a floresta não estivesse mais lá, assim, ele consultava sempre o mapa, aflito para ver um sinal pelo menos da esfera.

Ele pernoitou numa cidade que deveria ser o meio do caminho, e procurou saber se estava no caminho certo para a "Floresta dos Sussurros", como estava dito no mapa. Um senhor careca e de bigodes, que mascava fumo tranquilamente, disse:

- Ah, sim, sim. A floresta fica para lá mesmo. Não tem muita coisa para aquele lado, só um convento.

Goku sentiu-se aliviado e descansou, pensando em acelerar o passo no dia seguinte. Logo cedo, pagou sua hospedagem e refeição – que foi a melhor que ele comeu desde que deixara West Sayan – e seguiu rumo à floresta.

Próximo ao meio-dia, o mapa começou a brilhar e ele sentiu-se tranquilo, estava no caminho da esfera. Agora era só seguir em frente e confiar no brilho do mapa e ele chegaria até a floresta e, então, à esfera. Não muito mais tarde, ele chegou a um castelo que também não estava no mapa. Deveria ser o tal convento.

Ele pensou se seria apropriado bater à porta, afinal, só deveria haver senhoras ali. Seu suprimento de água estava no fim e ele ficou imaginando que provavelmente perderia tempo procurando água e poderia acabar ficando na floresta até anoitecer, o que talvez não fosse muito aconselhável, então, ele bateu timidamente na enorme porta do castelo e esperou que alguém atendesse.

Uma pequena portinhola abriu-se um tempo depois e um rosto feminino gordinho e simpático apareceu na abertura.

- Quem bate à porta do convento das irmãs do amor? – a sua voz era melodiosa, quase cantante e ela tinha um tom bem formal.

Goku coçou a cabeça sem jeito e disse:

- Oi, eu sou o Goku. Eu estou a caminho da floresta dos sussurros e gostaria de saber se a senhora não teria um pouquinho de água para me oferecer. Se não for incomodar, é claro

A portinhola fechou-se com um pequeno estrondo e Goku achou que seu pedido havia sido rejeitado, mas uma série de cliques e outros sons metálicos seguiu-se e, então, de repente, a enorme porta abriu-se e uma freira gorducha e que batia pouco acima da cintura dele se adiantou e o abraçou dizendo, alegremente:

- Bem vindo ao Convento das Irmãs do Amor! O senhor é muito bem vindo, pode pedir o que precisar para a sua jornada! Aqui distribuímos as bênçãos do amor a todos aqueles que dele necessitam!

Goku sentiu-se imediatamente sem jeito com todo aquele carinho vindo de uma completa desconhecida, e só conseguir responder:

- Eu só preciso de um pouco de água mesmo, não quero incomodar.

- Imagina, meu filho, incômodo nenhum! Meu nome é irmã Ribrianne, estou aqui para servir os viajantes que precisam de nossa ajuda! Não prefere entrar e ter uma boa refeição? Pode dormir no castelo e esperar para ir à floresta pela manhã!

- Não, não, eu tenho pressa, senhora... se puder apenas encher o meu cantil, eu agradeço.

- Oh – a freira fez um muxoxo. Ela usava um hábito roxo, o que Goku estranhou, porque todas as vezes que vira freiras elas se vestiam de preto. Balançando seu corpo gorducho, ela pegou o cantil de Goku gentilmente e o levou até dentro do castelo. Voltou um pouco depois, e além do cantil cheio, ela levava também uma jarra com água, que ofereceu a ele, muito simpática.

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