Prólogo: Bem vindo a West Sayan

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"O que foi perdido no fogo pode ser encontrado nas cinzas"(Sete Homens e um Destino - Dir. Antony Fuqua, 2016)

Olá. Preciso dizer para vocês que essa é uma história do Velho Oeste. Mas não exatamente do Velho Oeste "Norte Americano": embora a história esteja repleta de cowboys, bandidos, índios e tudo que temos no gênero, na verdade, a "geografia" é algo parecida com a própria geografia da série Dragon Ball, onde nenhum país tem realmente nome e as regiões se embaralham de forma aleatória.

Nesse lugar fictício onde a história se passa, provavelmente 100 anos antes da história do primeiro Dragon Ball, o Oeste é selvagem e houve uma guerra civil onde Bardock lutou. É com ele que a história começa, e ele está fugindo de um velho conhecido nosso.

Vocês verão que as cidades e lugares tem nomes inspirados na própria série, e os personagens guardam as características dos originais, mesmo que eu tenha transformado alguns: Piccolo é um "estrangeiro" (na verdade, um índio Namek); Oolong, Pual e Karin são humanos; Tenshin Han é um índio da tribo Han assim como Chaozu; Goku, Vegeta, Bardock e Raditz, cowboys clássicos. Até a nuvem dourada aparece, mas como ela é minha "transformação" favorita, não vou dizer o que ela se tornou para não estragar a história.

Preciso dizer ainda que ao transformar um dos meus personagens favoritos (Tenshin Han) em índio, eu procurei tomar o cuidado para não caracterizá-lo exatamente como um índio de nenhuma tribo real específica, porque não gostaria de acabar incorrendo em qualquer espécie de apropriação cultural. As palavras da "língua" de Tenshin são todas emprestadas de outras obras e do próprio Dragon Ball, como verão adiante.

Eu tive a ideia de escrever essa história numa noite de domingo, quando assistia "Westworld", que na verdade é um seriado de ficção científica, apesar do cenário do velho oeste. Também me inspiraram: a série de livros "A Torre Negra" (não confundir por favor com o medonho filme de mesmo nome), algumas obras literárias como "A leste do Éden", "O Sol é para todos" e "E o vento levou..."; e há ainda muita influência de filmes como "Shane, os brutos também amam", "O dólar furado", "As vinhas da Ira", "Sete homens e um destino", além dos faroestes do Sergio Leone que eu assistia quando era criança, como "Três homens em conflito", "Por um punhado de dólares" e "Por uns dólares a mais". Algumas dessas obras são homenageadas e devidamente creditadas nos capítulos que fizerem referência a elas.

Finalmente, Raditz foi retratado cantando músicas que obviamente são posteriores à época retratada na história, tomem isso por favor como uma licença poética. Eu não poderia escrever essa história sem homenagear em algum momento músicas como "Blaze of Glory", do Bon Jovi ou "Ghost Riders in the sky" e "Long Black Veil" do Johnny Cash.

Enfim, espero que vocês curtam tanto ler essa história quanto eu curti (e me diverti) escrevendo-a. 

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