Capítulo 49

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Olá mores! Voltei com mais um capítulo e queria me desculpar com a demora. Minhas últimas semanas foram corridas com o fim de semestre na faculdade, por isso demorei a concluir esse capítulo e a postá-lo.


— Regina... — Graham a chama pela terceira vez e mais uma vez é ignorado. Ao processar o que Nolan falou, Mills se soltou do amigo, sentou-se em uma cadeira bem afastada de todos, tapou o rosto com as mãos e ficou assim desde então. Humbert não conseguia identificar se ela estava irritada ou sofrendo calada. — Será que você poderia falar alguma coisa, por favor? ― Pede agoniado. Já estava ficando preocupado com todo o silêncio da amiga.

— Por quê? — Finalmente sussurra, levantando seu rosto banhado em lágrimas. Seu nariz estava vermelho, assim como os olhos. — Por quê chegou a esse ponto? Por quê temos que internar? — Questiona em um tom indignado. — Eu não quero que ela vá pra longe de mim, Graham eu não quero... — Começa a chorar novamente e Humbert se aproxima mais e a puxa para os seus braços. — Eu quero cuidar dela, ajudá-la a sair dessa, mas com ela aqui, pertinho de mim... — Murmura em um tom sofrido e o amigo a aperta em seus braços. — Não precisa leva-la para esse lugar, para longe de mim, por favor... ― Suplica, como se a decisão fosse dele.

— Você sabe que precisa, Regina... — Rebate tristemente. — Você sabe que é o melhor a se fazer. — Afasta-a um pouco e enxuga seu rosto.

— Ela vai sofrer, Graham... ― Diz desesperada. ― Eu não quero que ela sofra... Não quero... ― Começa a chorar novamente e o amigo a traz para os seus braços mais uma vez. ― Quero lutar ao lado dela, todos os dias, todos os minutos... ― Acrescenta com dificuldade.

— Infelizmente, o melhor a se fazer é interna-la, ou então corremos o grande risco de perde-la. — Rebate baixinho, segurando a vontade chorar. — Não se esqueça do que aconteceu com o seu ex cunhado. — Relembra com pesar. — Será o melhor para ela, ter ajuda profissional, ficar em um lugar que não tem como ter recaídas, que vai ajudá-la a ficar limpa de vez...

— Eu não quero perder a Emma... — Afasta-se um pouco e olha para o amigo.

— Nem você e nem ninguém. É por isso que o pai dela está aqui. Vamos salvar a Emma, Rê. ― Dá um pequeno sorriso. ― Não vamos perder essa batalha. ― Seu tom é esperançoso. ― Vai ser melhor para ela... Para todos nós... ― Beija sua testa carinhosamente.

Antes que Regina pudesse dizer alguma coisa, Jamie se aproxima dos dois de forma afobada.

— A Emma acordou e já podemos entrar para ir vê-la. ― Fala com pressa. O coração de Regina se acelera e seus lábios se curvam em um grande sorriso.

— Entrem primeiro, depois eu vou... ― Humbert e Jamie franze o cenho, confusos. ― Preciso e quero me acalmar um pouco antes de ir falar com ela. ― Explica-se e eles assentem em entendimento.

— OK! — A detetive se vira para ir embora, mas seu braço é segurado rapidamente, impedindo-a de seguir.

— Você poderia, por favor, não contar para a Emma sobre a internação e deixar para a Regina fazer? ― Humbert lhe pede quase em um tom de súplica.

— Tudo bem... — Com um discreto menear de cabeça e um pequeno sorriso ele lhe agradece e solta seu braço. A detetive abre um pequeno sorriso em resposta e então se afasta dos dois com pressa.

•§•

Assim que Lilith e Jamie saem do quarto de Emma, Regina se prepara para entrar, mas James toma a frente e entra em seu lugar.

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