Capítulo 13

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Não satisfeita com os remédios que comprou para Regina, Swan ainda parou em um supermercado e fez uma pequena feira com chás, ingredientes para uma sopa, macarrão, arroz, torradas e algumas frutas.

Quando parou em frente ao prédio que deixara Regina mais cedo, lembrou que não sabia qual o número do seu apartamento.

― Não acredito que esqueci de perguntar o principal... ― Murmura, revirando os olhos.

A modelo puxa o celular do bolso do sobretudo e liga para a fotógrafa, mas ela não atende, deixando-a a ainda mais preocupada e nervosa. Tenta mais algumas vezes, mas não obtém resultado. Então lembra-se de Mary. Com certeza a secretária dela sabia o seu endereço. Porém, Emma não tinha o número da morena, foi preciso ligar para David antes, para poder conseguir falar com ela.

Três tentativas depois, Emma ainda estava sem respostas. Mary também não tinha atendido.

― Que merda! ― Solta, com raiva. Estava a ponto de jogar o celular no chão. Respirando fundo e tentando manter a calma, ela tenta mais uma vez para Regina e nada, então volta para Mary. A moça era sua única chance naquele momento.

Cinco tentativas depois, ela manda uma mensagem para a morena, identificando-se e avisando por que estava ligando, para que ela não ficasse preocupada quando visse as ligações e decide entrar no prédio.

― Boa noite, senhora! ― O porteiro chama a sua atenção.

― Boa noite! ― Responde educada, aproximando-se dele. ― Eu vim ver Regina Mills.

― Ela não me avisou nada sobre visitas, você pode esperar um minuto para que eu possa contatá-la? ― Ele pega o interfone e disca o número do quarto.

― Claro! ― Responde com falsa tranquilidade. Sabia que se Regina não tivesse avisado nada, ela não poderia entrar. A loira olha ao redor, já pensando em uma forma de entrar mesmo sem permissão.

― Senhora? ― O homem a chama e ela se vira rapidamente. ― Ela não está atendendo. Eu sinto muito, mas eu não vou...

― Olha, eu sou amiga dela. Nós estávamos juntas até pouco tempo. Ela está passando mal e eu só vim ajuda-la. ― Levantou as sacolas que carregava. ― Se você quiser, pode me acompanhar. ― Sugere, apontando para o elevador. ― Eu só não quero mais perder tempo. Estou preocupada com a saúde dela.

O homem a olha de cima a baixo, provavelmente julgando-a se ela era um perigo e ponderando a sugestão que foi dada.

― Ok! Você pode me dizer o seu nome completo, seu endereço e telefone? ― Puxa uma caneta do seu terno e pega uma pequena caderneta.

― Claro! ― Aliviada, Swan se aproximou dele para lhe fornecer as informações.

Minutos depois, os dois estavam no último andar do prédio, em frente a porta de Regina Mills.

Emma bate delicadamente na madeira algumas vezes, até que passos do outro lado são ouvidos pelos dois, e a porta se abre, revelando uma Regina pálida, curvada para frente sem conseguir ficar em pé direito e com uma aparência de cansada.

― Pode ficar tranquilo, Burns, eu conheço ela. ― Murmura com a voz fraca, dando um sorriso para o homem e puxando a loira para dentro.

― Melhoras, Srtª. Mills. ― O homem deseja sinceramente.

― Obrigada! ― O porteiro se vai e Regina fecha a porta, encostando-se nela.

― Desculpa ter demorado muito, houve alguns imprevistos... ― Comenta, soltando as sacolas. A raiva por não ter sido atendida por ninguém, já nem existia mais. Até porque, mesmo que soubesse o número, não iria poder simplesmente entrar. Se ela soubesse, nem tinha perdido tanto tempo do lado de fora.

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