Capítulo 33

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Regina acorda no meio da madrugada e ao se espreguiçar, sente falta de sua amada na cama. Levanta-se rapidamente e vai até a sala, encontrando a porta para a varanda aberta, o abajur aceso, a TV ligada e uma Emma quase caindo do sofá, com o controle na mão e a boca aberta babando. Não estava nos planos dela dormir no sofá, mas sim na cama, ao lado de sua morena, porém estava tão cansada que acabou pegando no sono sofá mesmo.

― Provavelmente pegou no sono aqui mesmo. — Murmura consigo, balançando a cabeça negativamente, porém sorrindo e se ajoelha ao seu lado, empurra-a delicadamente de volta ao estofado, acaricia seus cabelos que caiam pela face adormecida e beija sua testa. Em seguida, volta até o quarto, pega uma coberta e volta para cobrir sua amada. Também tira o controle da mão da modelo, desliga a TV, fecha a porta da varanda e apaga o abajur. Beija a cabeça de namorada mais uma vez e segue para a cozinha, toma uma água para molhar a garganta e volta para o seu quarto.

Na manhã seguinte, Swan é a primeira a despertar. Ao abrir os olhos e se mexer, sente o corpo todo dolorido, especialmente o pescoço. Consequência da posição pouco desconfortável em que dormiu.

Ao perceber que estava na sala e não no quarto, pede a Deus que Regina não pense que dormiu ali por estar com raiva ou algo do tipo. Não tinha sido por isso. Não queria brigar mais uma vez com ela.

Ignorando as pequenas dores, Emma se levanta rapidamente, espreguiça-se um pouco e segue direto para o quarto da namorada. Ao ver que sua amada ainda dormia, pensou em fazer o café-da-manhã das duas. Sabia que isso não serviria como um pedido de desculpas por não ter dormido na cama com ela, mas torcia para que servisse para mostrar que não estava com raiva ou qualquer coisa do gênero.

Antes de ir até a cozinha, para no banheiro para urinar, escovar os dentes e pentear os cabelos e então segue para preparar o desjejum das duas.

Com muita paciência, Swan corta duas maçãs em vários cubos, faz duas panquecas, prepara um copo de leite e um de café, coloca tudo numa bandeja e segue até o quarto da morena, que ainda dormia profundamente e não havia nem se mexido.

Sem intenção de querer acordar a amada, Emma coloca a bandeja no final da cama, longe dos pés de Regina para evitar um acidente, senta-se bem ao seu lado e fica observando-a. Minutos depois, não conseguindo se conter em ficar apenas olhando, levanta a mão e toca os cabelos castanhos. Mills começa a se remexer e então abre os olhos.

― Bom dia! — Emma sussurra, abrindo um sorriso. Regina pega sua mão e leva aos lábios, beijando-a carinhosamente.

― Bom dia. — Responde manhosa, com a voz rouca e a puxa para cima de si.

― Meu amor, eu quero te pedir perdão por ontem e por não ter dormido aqui com você. — Pede sinceramente, olhando fundo nos castanhos e acariciando seu rosto.

― Não tiro sua razão sobre ontem, inclusive, irei tomar uma providência quanto a isso. ― Diz, trazendo alívio para Emma, principalmente pela parte de tomar uma providência. O que ela mais queria era que Robin desaparecesse da vida de sua amada. Queria voltar a ama-la em paz, sem o medo de que a qualquer momento poderia ser trocada por ele. ― E quanto a não ter dormido aqui, entendo que não foi proposital, mas não faça mais isso, tudo bem? — Emma assente várias vezes. ― Agora, vamos esquecer o passado. — Pede, puxando-a para mais perto e beijando seus lábios delicadamente. Porém, antes que o contato pudesse se aprofundar e levá-las a outro lugar, Regina o interrompe com vários selinhos. ― Eu adoraria ficar a manhã inteira com você, mas eu preciso ir trabalhar. — Swan faz um bico enorme e uma carinha de triste. — Não faz essa carinha que eu fico louca para te morder inteira. — Fala com a voz afetada, apertando seus lábios e beijando-os.

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