Capitulo 81

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Então chega de achar que tudo são flores, vamos voltar a realidade. Guardamos tudo o que tinha que guardar no carro, coloquei o Raí no bebê conforto e fechei o cinto dele Sai e fechei a porta, virei pra frente e o Luan estava parado de braços cruzados.

- Que foi? - detesto que fiquem me encarando

- Chega ai. - fui até ele e agarrei a cintura dele. - Como vai ser nós dois agora? - Encostei a cabeça no peito dele e ele alisou meu cabelo.

- Não sei! - eu sinceramente não sei mesmo Queria poder ficar aqui, longe de tudo Longe de Luís, longe de problema.Pq eu sei que eu terei problemas e dos grandes!

Depois de trocar alguns beijos e abraços, entramos dentro do carro e fomos pro nosso destino Nunca que as coisas acontecem da maneira que queremos A um tempo atrás queria pq queria viver um relacionamento justo com o Luís, mas hoje vejo que realmente eu não o mereço.. ou melhor dizendo, ele não me merece.

Acho que se ele tivesse me conhecido piranha, maior rodadona, ele ia me valorizar pra caralho Mas não foi assim que fui criada, não fui criada pra ser nem mulher de traficante... Nem de ladrão Mas olha como as coisas estão hoje em dia, estou de volta com o meu primeiro amor, meu amor da adolescência, meu romance mau resolvido, meu primeiro homem, aquele que me fez descobrir o meu corpo, aquele que desconfigurou meu corpo.. risos.. Luna veio numa hora vem difícil, eu não tomava remédio, SÓ queria ficar enfurnada no quarto de Luan, so dando, dando, dando a buceta a manha/tarde/noite o tempo todo.

Hoje DE manhã estávamos lembrando disso, de como nós éramos grudados, falei pra ele tudo o que passei ao lado dela.. coisas que ele tinha esquecido.
Mas eu coloquei na minha cabeça, que eu não vou mais ficar citando o passado enquanto estivermos juntos.

Se o nome é passado, é porque ja passou Vou viver o presente com esse homem O futuro SÓ a Deus pertence Não sei o que ele me reserva pra amanhã, mas sei o que eu quero agora!

- Ta entregue, sa e salva. - disse me olhando e deu um sorriso de lado.

- Graças a Deus - juntei minhas maos sorrindo.

- Pensa ai no que nós conversamos, pretendo voltar lá pro jacare em breve. - ele olhou pra frente. - Se eu for, tu vai comigo? - respirei fundo.

- Não sei, acho que não. - fui sincera - Não tenho mais vontade de voltar pra la, acho que meu lugar aqui mesmo.

- Tu tem razão! Teu lugar é aqui mesmo.. Longe daquele cara la, pq sei que ele ainda ta na disputa. - olhei pra cara dele rindo horrores. - Tu deboxa.

- Tu é doido, sério. - tirei o cinto. - Quando tu for pra la, me chama que eu vou ficar o dia todo la com você. Vou arrasar com a vida do Lucas de cima a baixo. - cheguei perto dele e dei um beijo na boca dele.

Ficamos trocando beijinhos, como se fôssemos nos despedir pra sempre Sabe aquela coisa que parece que é o primeiro beijo, que nós não queremos sair de perto de jeito nenhum Essa coisa de adolescente? É desse jeitinho que eu to agora, beijando o tempo todo que a buceta chega a piscar.

- Vai la, pq se não vou querer te comer aqui dentro. - ele olhou pra trás. - Mas aqui não da, esse molequinho vai acordar.

- De verdade. - dei mais um beijo nele - tchau!

- Gostosa... sempre gostosa! - pisquei. Ele saiu do carro e me ajudou a tirar o Raí, peguei minha bolsa e a do Raí. Ele me deu meu neném, que ja estava cheio de fome Ele deu beijo na nossa cabeça e eu subi pra casa, com o coração acelerado.

Pensando seriamente como vou contar pra Luna que o pai dela morto, tá vivo Como vou chegar no morro com outro cara, que a uns anos atrás estava morto e hoje ta vivo Rezando para que a Luna aceite o pai, que entenda o motivo dele.

Mas como sei que minha filha é cabeça dura, que nunca vai aceitar o que o Luan fez e também que nunca vai deixar o Luís de lado Pq uma coisa eu sei... ela ama esse filho da puta, parece até que ama mais ele do que a mim ás vezes Sai Do elevador, me endiretando toda Bolsas, criança pesada, cadeirinha, não da né? Coloquei a cadeirinha no chão, peguei a minha chave que ja deixei no bolso e abri a porta Fui arrastando a cadeirinha até dentro de casa, fechei a porta. Virei pra frente e...

- Ta fazendo o que aqui? - joguei as bolsas no chão.

Submissa (M) Onde as histórias ganham vida. Descobre agora